terça-feira, 28 de julho de 2009

ENQUETE DO JORNAL FOLHA DE CAMPO LARGO MOSTRA PRESTÍGIO DA COPEL



A enquete realizada via on-line (acima), pelo Jornal Folha de Campo Largo, mostra, no dia de hoje, 28, que 67% dos internautas acham que a Copel prestaria um serviço melhor aos campolarguenses do que a COCEL. Por outro lado, 56% dos internautas são favoráraveis a venda da COCEL para a COPEL.
Como o perfil dos internautas é de classe média/média alta, chega-se a conclusão, pelos números divulgados até agora, que os setores com mais acesso a cultura e a tecnologia são favoráveis à venda. Resta saber se mais de um usuário por IP pode ser utilizado para a votação. Claro que a pesquisa não tem valor oficial como estatística, mas é um sinal para os governantes sobre como a população está acompanhando o debate.
Prós e contras, o debate esta mal começando.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Requião assina decreto convocando Conferência Estadual de Comunicação

"O governador Roberto Requião acabou de convocar a etapa paranaense da Conferência Nacional de Comunicação, a CONFECOM, através de Decreto. A Conferência Nacional de Comunicação foi estipulada através da Portaria No - 185, de 20 de abril de 2009, pelo governo Lula. Os colaboradores do mandato do Nelsão estão acompanhando este processo de perto, porque é muito importante discutir e debater os rumos da comunicação em nosso país. Por exemplo: você sabe como funciona uma rádio comunitária? Será que tem uma legislação específica que determina o seu funcionamento ou não? Será que tem conselho? Será que tem eleição? Será que pode pertencer a grupos religiosos? Será que pode pertencer a grupos políticos? Será que a pessoa fala o que quer lá, ou tem lei para isso? Tudo isto, e mais os monopólios dos meios de comunicação, o regime das concessões de tv, etc, são de interesse público e devem ser debatidos. O vereador Nelsão está chamando os amigos que tenham conhecimento nesta área, bem como na área de cálculo de tarifa de energia elétrica, para que venham ajudá-lo. Abaixo, o decreto do governador convocando a CONFECOM"


Súmula: Convoca a 1ª Conferência Estadual de Comunicação do Paraná - CONFECOM...
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Convoca a 1ª Conferência Estadual de Comunicação do Paraná - CONFECOM

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, inciso V, da Constituição Estadual,


DECRETA:


Art. 1º Fica convocada a 1ª Conferência Estadual de Comunicação do Paraná, etapa estadual da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (CONFECOM), convocada pelo Presidente da República por meio de Decreto Presidencial de 16 de maio de 2009, a se realizar nos dias 23, 24 e 25 de outubro de 2009, na cidade de Curitiba/PR.
Art. 2º A 1ª CONFECOM será presidida pelo Secretario de Estado da Comunicação Social, ou por quem este indicar.
Art. 3º A Secretaria de Estado da Comunicação Social - SECS constituirá, mediante Resolução, Comissão Organizadora Estadual composta por representantes da sociedade e do poder público, conforme modelo adotado pela Comissão Organizadora Nacional da 1ª CONFECOM, consolidado na Portaria 185 de 2009, do Ministério das Comunicações.
Art. 4º A Comissão Organizadora Estadual da 1ª CONFECOM será responsável:
I - pela elaboração do Regimento Interno da 1ª Conferência Estadual de Comunicação do Paraná;
II - pela elaboração da proposta metodológica da 1ª Conferência Estadual de Comunicação do Paraná;
III - pelo acompanhamento da realização das etapas preparatórias;
IV - pela aprovação da consolidação das propostas enviadas pelas etapas preparatórias;
V - pela validação das etapas preparatórias.
§ 1º A etapa estadual seguirá as diretrizes constantes no Regimento Interno elaborado pela Comissão Organizadora Nacional, que dispõe sobre a organização e o funcionamento da 1ª CONFECOM, inclusive no que tange ao processo democrático de escolha de seus delegados.
§ 2º A realização da etapa estadual não fica condicionada à realização de etapas municipais e/ou intermunicipais.
§ 3º Poderão ser realizadas etapas municipais e/ou intermunicipais para debate dos temas referentes à Conferência Estadual de Comunicação.
Art. 5º As despesas com a realização da 1ª CONFECOM correrão por conta dos recursos orçamentários da Secretaria de Estado da Comunicação Social - SECS, complementados com a verba disponibilizada pelo Governo Federal através do Ministério responsável.
Art. 6º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

Curitiba, em 17 de julho de 2009, 188º da Independência e 121º da República.


ROBERTO REQUIÃO,
Governador do Estado

JOSÉ BENEDITO PIRES TRINDADE,
Secretário de Estado da Comunicação Social

MARIA CECÍLIA M. CENTA DO AMARAL,
Chefe da Casa Civil, em exercício
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Imprensa erra feio...vamos ver se reconhecem que erraram!

Em seu pronunciamento, ontem 21, na Escola de Governo de Roberto Requião, Paulo Trompczynski, diretor de finanças e relações com investidores da Copel, revelou as dificuldades técnicas em fazer os cálculos de reajuste impostos pela ANEEL à tarifa de energia. Bom, se o próprio diretor de Finanças da COPEL afirma que não é fácil fazer cálculos com relação ás tarifas, que é coisa para gente altamente especializada, quanto mais simples vereadores, que não tem assessoria especializada, que não são esclarecidos pelos Secretários e presidentes, que não são chamados para conversar sobre o custo da tarifa. Só querem o debate em canais de comunicação que lhes são favoráveis.
Então, quando algum comunicador , com seus inúmeros diplomas e "assessoria", fala um monte de besteiras para o povo, deve saber o que esta dizendo. Enquanto nós, humildemente, podemos reconhecer alguma possibilidade de erro, parece ser difícil para alguns reconhecerem quando erram. Vejam o caso das leis municipais enviadas pelo Executivo, que a maioria dos vereadores aprovou, e nós avisamos que contrariavam a Legislação Federal: alguém em Campo Largo ouviu alguma coisa sobre isso em algum meio de comunicação? Não ouviram, porque querem esconder da população que Secretários, Prefeitura, rádios e jornais, também erram, e erram feio. Mas pior do que errar é não vir à público e reconhecer o erro. Vamos ver agora, que divulgaram um "monte de besteiras" sobre o preço da tarifa da COPEL, se vão vir a público desmentir. Mas qual o interesse desses comunicadores e jornalões em enganar o povo? Nos preocupa muito este tipo de informação distorcida, mentirosa. Talvez estejam querendo desmoralizar a COPEL, por quê? Talvez estejam querendo desmoralizar o Nelsão e o Governador, com qual objetivo? E ainda dizem que são criteriosos quando divulgam informações. Pelo visto são mesmo...talvez desconheçam a quantidade de mentira que sai nos jornalões, por aí. Lembram do Ricupero? O que é do interesse político, divulgam, o que não é, escondem.

Copel esclarece tabela da Aneel e reafirma ter a menor tarifa do País -





"Requião desmente imprensa que não tem compromisso com a verdade, deturpa os números e mente para o povo com fins politiqueiros: preço da energia da Copel é o menor do Brasil. Mas qual o interesse dos jornalões e comunicadores enganarem o povo? <".


Os paranaenses atendidos pela Copel são, efetivamente, os que pagam a menor tarifa de eletricidade do Brasil. Essa vantagem foi reafirmada durante a Escola de Governo desta terça-feira (21), pelo diretor de finanças e relações com investidores da Copel, Paulo Roberto Trompczynski.

Ele complementou e corrigiu informações divulgadas pelo jornal Folha de São Paulo no domingo, em reportagem que tratava das diferenças no preço da eletricidade para os consumidores das regiões mais pobres e mais ricas do país. Equivocadamente, o texto atribuiu à concessionária CEB, de Brasília, a condição de mais barata.

Trompczynski observou que a reportagem fundamentou-se na planilha organizada e divulgada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em seu endereço na internet, onde estão alinhadas as tarifas autorizadas para as 64 distribuidoras de eletricidade que atuam no País. “Essa tabela precisa ser corretamente interpretada para evitar conclusões precipitadas”, disse o diretor.

“Primeiro, é preciso notar que as tarifas das distribuidoras não são reajustadas ao mesmo tempo e que, por isso, a planilha apresenta valores de tarifas atualizados recentemente e tarifas defasadas, que estão prestes a serem reajustadas”, apontou.

DISTORÇÕES – No caso, a tarifa da Copel, que foi reajustada em 12,98% há menos de um mês, é apresentada como sendo mais elevada que as tarifas da Celesc e da CEB, que serão reajustadas, pela ordem, nos dias 7 e 26 de agosto. “Comparar tarifas com quase um ano de defasagem leva a distorções desse tipo, comprometendo qualquer conclusão que se possa fazer”, alertou Paulo Trompczynski.

Outro detalhe que contribuiu para a conclusão equivocada do texto de que a menor tarifa no Brasil não seria a da Copel, é que a tabela da Aneel divulga os valores autorizados para cada concessionária, não os que são efetivamente praticados. Assim, a tarifa atribuída à Copel na planilha não leva em conta que por determinação do seu acionista controlador, representado pelo governador Roberto Requião, o reajuste autorizado a partir de 24 de junho será neutralizado por um desconto equivalente aos consumidores pontuais no pagamento da conta de luz.

“Embora saibamos que, à exceção da Copel, nenhuma outra distribuidora no país poupe seus clientes da aplicação imediata e integral dos reajustes autorizados, não nos parece justo desconsiderar a existência desse benefício concedido ao consumidor paranaense no contexto de uma comparação com outras empresas”, argumentou o diretor de finanças. “Assim, partindo do princípio que a tarifa dos clientes pontuais da Copel permanecerá nos mesmos patamares daquela vigente antes do reajuste e que o preço da eletricidade em Brasília deverá subir já no mês que vem, reafirmamos que a menor tarifa de energia elétrica praticada no Brasil é a da Copel”, encerrou Trompczynski.

EMPRESAS – Por não considerar o desconto concedido pela Copel a quem paga em dia sua conta de luz, a mesma planilha da Aneel coloca como mais baratas as tarifas da Caiuá (com 202 mil consumidores), Jaguari (30 mil ligações), Nacional (90 mil) e Borborema (151 mil). Essas empresas operam sistemas elétricos que não se comparam ao da Copel, que atende a 3,5 milhões de consumidores, e possuem estrutura de atendimento bem menor, o que se traduz em menores custos. Mas ao considerar o desconto que neutraliza os efeitos do último reajuste, a tarifa da Copel volta a ser menor que a delas todas.

A exceção entre as 64 distribuidoras de eletricidade brasileiras é a CEA, do Amapá, que atende a 142 mil clientes em Macapá, capital daquele estado. Há cinco anos, suas tarifas não são reajustadas pela Aneel como punição, motivada por inadimplência com empresas geradoras e descumprimento de outros compromissos do contrato de concessão.

Fonte:http://www.aenoticias.pr.gov.br/modules/manchetes/article.php?storyid=16753

terça-feira, 21 de julho de 2009

PRESIDENTE DA COCEL AFIRMA QUE GOVERNADOR ESTÁ ERRADO

PRESIDENTE DA COCEL AFIRMA QUE GOVERNADOR ESTÁ ERRADO
Em entrevista concedida hoje, 21, a rádio Rádio Ágape 1440 AM, no programa de Aldo Tschoke, o presidente da COCEL, empresa de energia de Campo Largo, Udo Schmidt Neto, afirmou que o governador Roberto Requião está completamente equivocado com relação aos números da COCEL, e que a COPEL não tem a energia mais barata do Brasil. O apresentador do programa, Aldo Tschoke, afirmou que “nunca ouviu tanta besteira”, e que Requião não tem assessoria preparada para informá-lo sobre os números. Schmidt, por sua vez, rebateu as afirmações de Roberto Requião que declarou, em entrevista em Campo Largo neste mês, que a COCEL é um cabide de empregos: “A empresa tem um número menor de diretores que a COPEL, que possui oito diretorias”, disse. O atual presidente da COCEL, afirmou que o custo da energia fornecida pela COCEL é apenas 6% mais alto do que o da COPEL.
Schmidt delcarou também que a COCEL repassa anualmente 1 milhão e 800 mil reais para a Prefeitura, que se transformam em investimentos em diversas áreas.
Schmidt também contestou os números apresentados pelo blog do Nelsão, que segundo ele estariam errados com relação ao cálculo do custo de energia.
Nelsão reconheceu que pode até pode haver algum engano com relação ao cálculo da tarifa, mas já pediu um levantamento elaborado por técnicos especializados para tirar as dúvidas: “Não temos problemas em reconhecer algum erro, até porque não temos assessoria especializada, aliás, não temos assessoria de espécie alguma, porque nos foi tirada, mas o fato é que a energia da COCEL é maior do que a da Copel, como afirmou o próprio Schmidt”, disse. O vereador também saiu em defesa do governador Roberto Requião: “Requião é uma pessoa preparada e não acho correto este processo de desmoralização que a administração municipal está fazendo via imprensa com relação ao governador. Nós propomos o debate, justamente para esclarecer a população, mas não para desmoralizar ninguém”, disse Nelsão.

A maioria dos dados constantes no Blog do Nelsão sobre a COCEL, foram tirados do último balanço da COCEL, com exceção do cálculo da tarifa no consumo faturado (KWH) que foi feita por um colaborador não especializado, baseado apenas nas contas de luz residencial da COCEL e da COPEL em Curitiba e Campo Largo. O cálculo, no entanto, pode ser mais complexo, como afirmou o economista do DIEESE, Cid Cordeiro, que esta fazendo um levantamento do custo baseado com todas as variantes. O Blog do Nelsão também já entrou em contato com especialistas da COPEL, para que haja o devido esclarecimento.

domingo, 19 de julho de 2009

Entrevista: Nelsão desabafa: “Sempre fomos tratados como inimigos”

Esta semana o Jornal Impacto reproduziu matéria que está no Blog de Nelsão, que, diga-se de passagem, foi enviada para toda a imprensa. O Jornal Impacto trocou o título da matéria e mudou a ênfase. A idéia era fazer um resumo da atuação do vereador no que se refere às leis aprovadas na Câmara, por iniciativa do Executivo, que feriam a Legislação Federal . Mudaram o título de “CAMPO LARGO: PREFEITURA VAI TER QUE VOLTAR ATRÁS EM LEIS QUE FEREM LEGISLAÇÃO FEDERAL”, para “Vereador derruba Diária de Edson Basso”. Não era esse o tom do conteúdo da matéria, como se pode ler no Blog, que afirmou que os vereadores, de forma coletiva, impediram o aumento das diárias. Este era somente um dado a mais.
Em entrevista ao Blog do Nelsão, o próprio vereador faz um balanço de seis meses como vereador, a repercussão da pesquisa que o apontou como o vereador mais atuante de Campo Largo, suas relações com o Executivo de Edson Basso, com a imprensa local e seu posicionamento sobre a COCEL , a Câmara Municipal e o principal, a receptividade da população com relação a sua atuação como vereador.

Blog do Nelsão – Nelsão, afinal você faz ou não faz parte da base de sustentação do Prefeito Edson Basso?

Nelsão – Claro que faço, mas não sou vaquinha de presépio. Tenho um papel como vereador e tenho uma responsabilidade dobrada como o vereador mais votado do Município. Basta dar uma olhada nas votações, quantos projetos do Executivo nós aprovamos. E muitas vezes aprovamos, lembrando sempre ao Executivo, desde o início, que queríamos mais esclarecimentos, mais tempo para analisar e apresentar sugestões. Eu sou PMDB, estou com o governador Requião e com o nosso Pessutão, e tenho a posição de um pmdbista autêntico. Agora, temos que analisar quem é a base de sustentação do prefeito na Câmara. Qual acordo ele ou o seu grupo fez? Eu nunca vi uma oposição que sempre foi contra, tão dócil, e aceitando tudo sem questionamento, mesmo sabendo que existem lacunas nos projetos. Quais são os interesses meramente políticos e quais são os interesses públicos? Eu faço esta distinção. Ser da base do Prefeito não significa que não preciso alertar o Executivo, dar sugestões, não ter opinião e o que é mais grave, não ser ouvido pelo próprio Executivo. Eu acho que o método adotado de tentar jogar a população contra nosso mandato, e tentar nos desqualificar por sermos pessoas simples, do povo, foi uma estratégia errada de certos grupos que se dizem momentaneamente na “situação”. Acharam que não iríamos reagir, que iríamos ficar calados. Fomos tratados como inimigos, desde o princípio, apesar de termos sido o fiel da balança na eleição do Prefeito, por um compromisso partidário e também por entendermos que ele é o melhor para Campo Largo, até o momento, mas tem compromisso de campanha que precisa ser cumprido com o povo. Continuamos acreditando nisso e nossa base, que trabalhou na campanha, sabe o quanto nos empenhamos... Agora, se o Prefeito e principalmente seu grupo, que se diz da base aliada, não acha isso, se ficaram preocupados com o nosso crescimento ou acharam que, por sermos pessoas simples, não tínhamos “bala na agulha”, enganaram-se. Nós tínhamos e temos. Ao longo de nossa carreira sindical, construímos amizades, temos bons relacionamentos, e pessoas preparadas em nível estadual, nacional e até internacional...Nós ainda não fizemos oposição...não tratamos o Basso como inimigo...Fazer oposição, no meu entender é outra coisa. Nós sempre procuramos o diálogo...em todas as votações, pedimos: venham conversar, venham explicar...Nós só exigimos o respeito...!


Blog do Nelsão – O senhor reclama do autoritarismo do Executivo?
Nelsão – E não é só isso. Acharam que pela nossa falta de experiência, podiam nos engolir. Nos subestimaram. Por que o Regimento, e isto e aquilo. Claro, não nascemos sabendo. Mas fomos procurar ajuda. Tem muita gente ajudando nosso mandato, e isto só porque gostam da gente. Isso nós construímos durante nossa vida. Preciso de socorro, ligo para um deputado estadual, para um federal, ligo para alguém que possa me ajudar, não estou isolado...

Blog do Nelsão – Você não tem medo de represálias?
Nelsão – Sabe, de onde eu vim, enfrentando tudo na vida, tivemos brigas muito maiores do que essa. Vim, com minha família, como retirante, de uma pequena cidade do interior do estado, São João do Caiuá, com uma mão na frente e outra atrás. Construímos nossa vida trabalhando e fazendo o que é justo. Quando queriam privatizar a Copel, e os seguranças me seguraram, e sai arrastado do Plenário, fui atacado por toda a imprensa estadual. Em uma greve me acorrentei na porta da empresa. Vendi caldo de cana, trabalhei na roça...não fui criado com caldo de guarapa. Para ganhar a vida, vendi verdura, picolé, fui camelô e meu primeiro emprego com carteira assinada, foi de faxineiro, em 1980. Em nossa campanha, perdi meu pai em um acidente...Enfrentamos tudo isto para estar aqui e se o povo estiver do meu lado, eu não tenho medo de nada. Se armarem alguma coisa para mim, primeiro o povo não vai acreditar, porque me conhece, sabe que procuro fazer as coisas corretamente. O que podem fazer que já não fizeram? Cortar meus assessores? Podem procura na minha vida o que quiserem, me chamar disso e daquilo. Só que vão ter que agüentar as conseqüências...e o povo vai ficar do meu lado. Podem até querer me expulsar, cassar o meu mandato...o tiro vai sair pela culatra, porque eu tenho como reagir e como explicar ao povo o que está acontecendo. Nós estamos em Campo Largo para fazer a diferença, e não vou desistir nunca de fazer o que é certo. O povo nos elegeu para trabalharmos nesta linha.

Blog do Nelsão – E como você avaliou a pesquisa que o colocou como o vereador mais atuante de Campo Largo?
Nelsão – A população entende que não estamos apenas fazendo o jogo do poder. Hoje, Campo Largo precisa de pessoas que sejam a voz do povo. Os políticos só sabem atuar quando tem o poder na mão. A oposição em Campo Largo parece que acabou. Estão, por duas vezes seguidas sem mandatos no Executivo, ou foram cooptados. Na política agimos com coerência. Como é que pode? Antes, faziam oposição, e hoje estão dentro do poder, ganhando para isto. Hoje, nosso mandato, faz parte da base da sustentação do Prefeito, mas de uma forma diferenciada, discutindo coletivamente o que é melhor para o povo, e isto nos coloca em evidência. Não existe um lugar onde não existe quem discorde. O povo pensa: se o Nelsão está incomodando, é porque esta fazendo um trabalho sério, é porque não traiu nossos interesses. É neste espaço que estamos crescendo e se Deus quiser, vamos crescer ainda mais...Temos uma maneira diferente de fazer política, e o povo está entendendo isso. Você que elegeu seu vereador, peça a ele para explicar porque votou neste ou naquele projeto, porque liberou tal e tal quantia. Falar que foi falar com o secretário, este ou aquele, não significa que a verdade seja essa. Tem que comparar os números, ir atrás das afirmações, das Leis federais, de opiniões técnicas, não só ouvir o lado que tem interesse político no projeto.

Blog do Nelsão - Qual a sua opinião sobre a imprensa campolarguense?
Nelsão – Nós respeitamos os profissionais da imprensa que estão comprometidos com o verdadeiro jornalismo. O perfil da imprensa de Campo Largo não foge do perfil da imprensa no Brasil como um todo. Nós sabemos que existem profissionais sérios, que muitas vezes não podem dizer o que pensam, porque existem relações econômicas que os impedem. Mas sabemos que estão vendo nosso trabalho. Não temos nada contra. Mas também estamos preparados para nos defender dos ataques que consideramos injustos. O ou o governador Roberto Requião estaria totalmente errado quando questiona a grande mídia estadual e até mesmo em nível nacional? E quando o Requião levantou aqui a questão da Cocel. O Requião que tem sido o maior parceiro da administração, investindo no Município. Vocês viram algum jornal colocando os dois lados? Qual é a vantagem para os moradores, para os empresários sobre os dois pontos de vista? Alguém falou dos problemas da COCEl? Ou não tem problema nenhum? Ou não tem que melhorar? Então perguntem para as pessoas na rua...então façam debates...ouçam os dois lados. A imprensa fez isso? Reproduziu alguns questionamentos que levantamos no BLOG?

Blog do Nelsão
– O senhor poderia dar nomes aos bois?
Nelsão – Qual boi? Jornalista não é manada, e você como jornalista deve saber disso. Nós não discordamos entre nós mesmos? Tem muita coisa que vai no meu próprio Blog e eu não concordo. Mas eu sei ouvir as pessoas e se alguém me vence no debate, se a maioria do grupo decide, eu acato, isto entre os amigos, colaboradores. Eu fui atacado por um funcionário público, através de releases que foram enviados para a imprensa. Nos chamaram até de “bipolar” em plenário. O que nós fizemos? Processamos algum jornal? Expusemos pessoas e grupos em público? Pedimos comissão de ética? Não...não fizemos nada disso. Nós somos responsáveis, mas a irresponsabilidade tem limite. Quando acharmos que as coisas ultrapassaram os limites, reagiremos...e não reagimos somente aqui, em Campo Largo. Hoje, graças aos nossos colaboradores, temos condição de fazer uma notícia do município repercutir em nível nacional e até internacional. Ninguém usa estilingue para matar um elefante. Usamos a medida de força necessária. Se aumentarem o tom, aumentamos também. Estamos há 20 minutos de uma das capitais mais importantes do Brasil. Campo Largo não é uma ilha, as coisas mudaram, e alguns setores andam fazendo política como se estivessem na idade da pedra, com seus feudos, tratando o povo como bobo da corte. Vão ter que mudar, vão ter que aprender a respeitar as pessoas e os seus posicionamentos...

Blog do Nelsão - Como o senhor avalia a sua atuação no Legislativo e como vereador neste primeiro semestre?
Nelsão – No início tivemos algumas dificuldades. Mas depois descobrimos que as dificuldades não eram somente nossas. Vereadores com muito mais tempo de Casa, aprovaram leis que iam de encontro a Legislação Nacional. Quem assiste as sessões na Câmara vê isto, pelos pronunciamentos, pela postura, pelo entendimento das leis. Então, nós tivemos vitórias importantes: aprovamos os projetos do Executivo que achamos bons para a população. Liberamos recursos, verbas que achamos necessárias, mas fizemos observações. Exigimos a independência da Câmara, em muitos momentos. Então, o Executivo teve que voltar atrás no projeto que cobrava na conta da água, a tarifa do lixo. Afirmamos que era ilegal. Ganhamos. Depois veio a questão da Resolução do CONAMA, que diziam e ainda dizem, que não tem força de Lei. Vão ter que voltar atrás. Ou vocês acham que vamos entrar numa briga onde não temos certeza? Até pode...mas vamos procurar informações. Então., cumprimos com nosso papel, de fiscalizar, de apresentar emendas e projetos, requerimentos, de exigir os compromissos de campanha. E quem pode ser contra isso?


Blog do Nelsão – E como anda sua relação com os demais vereadores, com a presidência da Casa?

Nelsão - Claro que não somos perfeitos. Esses dias, o presidente da Câmara, Sérgio Schimidt, afirmou que “nós queríamos ensinar o Prefeito e a Câmara a Legislar” e não entendíamos do Regimento. Mas nos distribuíram um Regimento e não nos avisaram que tinha alterações. Aliás, as alterações não tinham nada a ver com o assunto tratado no momento. A pesquisa que nos apontou como o vereador mais atuante, é um reconhecimento do povo a nossa postura. Porque nós temos ido aos bairros, temos procurado falar com o povo. Eu acredito ter uma boa relação com os vereadores, trazemos subsídios, levamos informações para esclarecimentos, defendemos a Casa quando é preciso e também criticamos quando achamos que ela não está cumprindo seu papel. Muitos nos criticam porque usamos demais a fala. Mas e daí? Se nós não podemos falar na casa do povo, vamos falar aonde? Dizem que queremos aparecer, querem jogar o povo contra nós. Eu respeito todos os vereadores e vereadoras. Quando apresentam projetos bons, elogiamos. Quando, no nosso entendimento, estão votando sem critérios, também falamos. A regra serve para todos, para o Presidente da Câmara e para qualquer vereador ou vereadora. Esses dias elogiamos numa sessão o presidente Sérgio Schmitdt pela sua luta na área da saúde. Isso não quer dizer que somos aliados políticos. Isso quer dizer reconhecimento. Agora, o que não admitimos é que manipulem as pessoas, que se utilizem de artifícios para nos desmoralizar. Quando isto acontece, nós reagimos, e reagimos com a força necessária. Mas pessoalmente, não tenho nenhum inimigo pessoal. Isso fica no campo político. Só acho que estavam acostumados a um modo de fazer política onde quando se é “aliado”, tem que concordar com tudo. De quem discorda, cortam assessores, mandam mensagens pelos jornais, ameaçam através de indiretas. Esses dias um vereador falou que um vereador saiu preso em plenário. Isto, cheira à intimidação. Mas não estamos mais no tempo do prendo e arrebento, dos coronéis, do autoritarismo. O tempo deste tipo de política já passou. Estamos no tempo da democracia, do respeito às pessoas e aos seus posicionamentos. E o povo de Campo Largo, pode estar certo: nós não vamos curvar nossa cabeça. Não temos medo de ameaça ou cara feia, e vamos continuar trabalhando do mesmo modo que fizemos até agora.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

SEMPRE É BOM OUVIR O NOSSO GOVERNADOR ROBERTO REQUIÃO

Como muita gente já está colocando as manguinhas de fora e declarando apoio ao adversário do candidato do nosso Governador, o Pessuti, nas próximas eleições, é sempre bom saber quem está no nosso barco e quem não está. Nosso governador, independente e corajoso, tem suas opiniões. E o PMDB velho de guerra, não se furta ao debate democrático e aberto, ouvindo a sociedade, sem medo. Nelsão, ao estilo de Requião, defende sempre o debate democrático e as informações transparentes. Nelsão quer o que é melhor para a sociedade, principalmente para os trabalhadores do campo e da cidade.

Nelsão, o vereador mais atuante de Campo Largo, diz pesquisa

O Vereador Nelson Silva de Souza (Nelsão – PMDB), foi eleito “o mais atuante de Campo Largo”, segundo a Ângulo Pesquisas, uma empresa que atua em 17 Estados, e tem mais de 13 anos no mercado. A pesquisa, não induzida (não faz referência ao nome dos vereadores), fez a seguinte pergunta: “Qual é o vereador ou vereadora mais atuante de Campo Largo?”. Deu Nelsão na cabeça. Reinaldo Soares, representante estadual da empresa, explica que a pesquisa também esta voltada para o setor empresarial, do comércio, setor de serviços, educação e político”. Segundo o representante, na pesquisa, foram consultadas 750 empresas e os resultados estão registrados em cartório. O vereador Nelsão, que não tem assessoria oficial na Câmara, agradeceu o reconhecimento da sociedade campolarguense ao trabalho do seu mandato: “Sabemos que as pessoas que acompanham as sessões na Câmara tem nível crítico e sabem reconhecer quem vota de forma coerente para beneficiar a coletividade”, disse. A comemoração de Nelsão é dupla, porque o Sindicato dos Metalúrgicos de Campo Largo, filiado à Força Sindical, do qual é o coordenador Geral, também ganhou o prêmio de seu segmento: “Vejo isto como o resultado do esforço, de nossos amigos, amigas e colaboradores, que trabalham com coragem em defesa de todos os trabalhadores e trabalhadoras de Campo Largo”, disse. O prêmio de “Vereador Mais Atuante”, será concedido a Nelsão no dia 14 de agosto, em Campo Largo.

NELSÃO AGRADECE A IMPRENSA COMPROMETIDA COM A VERDADE

Fazendo uma distinção entre as empresas comprometidas com o “poder econômico” e a imprensa que realmente cumpre com seu papel democrático de ouvir “os dois lados” nas questões políticas como determina as boas regras do jornalismo, Nelsão agradece os espaços que foram concedidos ao seu mandato (sem citar nomes, porque a sociedade sabe distinguir quem é quem no cenário empresarial deste ramo, na cidade).
Vítima de ataques pessoais, por inúmeras vezes, observamos criteriosamente os conteúdos da imprensa escrita e falada. Sabemos do jogo econômico que, infelizmente, determina as relações comerciais e de conteúdo jornalístico. A nós, nos pedem que falemos de projetos. A outros, pouco critérios com relação aos ataques pessoais.
Esta discussão vem em um momento em quem o nosso Governador Roberto Requião, acabou de enviar projeto à Assembléia Legislativa, determinando que cada pessoa que se sentir ofendida por uma matéria na TV Educativa, possa de imediato ter seu direito de resposta garantido em lei, e não através de reincidentes recursos judiciais, que desgastam a imagem das empresas e muitas vezes de profissionais éticos e competentes que possam a vir a pagar o preço por algum desvio de conduta deste ou daquele jornalista, ou colunista.
Também, neste exato momento, está sendo debatida regionalmente em todo o país, o chamamento para a Conferência Nacional de Comunicação, para discutir justamente isso: até onde vai a liberdade de imprensa, onde uns falam o que querem e outros são obrigados a ficar calados. Sabemos que processos judiciais custam caro, que uma palavra mal colocada pode significar pesadas multas que, em muitos casos, podem levar jornais a falência. Por outro lado, infelizmente, no Brasil, se lê menos jornal que na Bolívia, o que dá pouca margem de independência para que o setor sobreviva de forma crítica e independente. Sabemos que a imprensa depende muitas vezes do Poder Público para manter os seus veículos de comunicação, e isto se entende. O que se pede é que, no mínimo, mantenham o nível de independência suficiente para cumprirem com seus compromissos diante da sociedade. Ou seja, que ouçam os dois lados, e que não reproduzam apenas uma versão dos fatos. Nem que seja lá, a notinha de rodapé, que se costuma dar, conforme interesses, aos envolvidos.
Nosso país ainda estamos engatinhando neste sentido. Mas a população tem feito um juízo crítico sobre a imprensa, que não tem conseguido manipular a opinião pública de forma a determinar os rumos eleitorais ou o que quer que seja. Os grandes monopólios tem enfrentado a oposição de jornalista de peso, como Paulo Henrique Amorin, Luís Nassif, Luís Carlos Azenha, entre outros, que utilizam canais alternativos de comunicação. E ouvimos de pessoas ligadas ao Poder, o desprezo por iniciativas pequenas como estas, a de criar um simples blog. Bom, o que é um “bloguezinho” diante de nós que temos tudo?, talvez digam. Que importância tem isso para um Município onde a maioria das pessoas não tem internet? É, de fato. Mas um blog como este pode ser lido pelas pessoas do Brasil e do mundo inteiro, dependendo de sua capacidade de divulgação. Podes ser lido até pelo Governador. Pode ser lido por todos os secretários de governo do Estado, ou até ministros. Por isso, tomamos o máximo cuidado para preservar a imagem do município, de nossas empresas, das pessoas, etc... Mas também, não estamos exatamente amordaçados para que nos defendamos, como pensam alguns.
Duvidar de iniciativas simples como estas, além do caminhão de som, do folhetos, das amizades, e do poder de mobilização social do vereador mais votado do município, é o primeiro passo em direção ao abismo.
Nosso mandato não é incoerente. Se reproduzem apenas uma versão dos fatos, temos como reagir, e aqueles que acreditam que apenas o poder econômico vai determinar o rumo político da cidade, se enganam, com jornais, ou sem jornais. Temos também muita paciência e, ao contrário do que afirmam, somos diplomáticos, e estaremos sempre abertos ao diálogo. O Brasil está mudando, o Paraná está mudando e Campo Largo também vai ter que mudar, mais cedo ou mais tarde.
Então, de forma elegante, mas não ingenuamente, agradecemos os profissionais da imprensa que tem tido a dignidade de se posicionar e que nos concederam até agora seus espaços, que acreditamos terem sido concedidos por acreditarem no conteúdo ético e na independência de nosso posicionamento, e não em virtude de qualquer remuneração.
Muito obrigado

quarta-feira, 15 de julho de 2009

PELO FUNCIONALISMO, CONTRA A ARROGÂNCIA E A IRRESPONSABILIDADE

No dia de hoje (15) houve uma Sessão na Câmara para que se votasse o plano de cargos e salários dos servidores da área de saúde de Campo Largo. Pela primeira vez, nesta gestão, o Executivo chamou os vereadores para discutirem o projeto. Eu e outros vereadores conversamos com o Secretário de Saúde para avaliar o Projeto. Levei, comigo, o economista, Técnico do DIEESE (órgão mais importante deste setor no Brasil e no Paraná), para que nos ajudasse a entender os números e critérios do projeto. Houve discordância entre o que afirmou o economista Cid Cordeiro, do Dieese, e os números apresentados pela prefeitura, principalmente no que diz respeito aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. Os próprios representantes do Executivo ficaram em dúvida em alguns pontos e se comprometeram a nos enviar, antes da sessão, dados referentes ao projeto e aos números financeiros.

Eu, mais do que nenhum outro vereador, cobrei deste o início deste mandato, melhorias e aumento salarial para os servidores, particularmente os da área de saúde. É somente verificar o número de falas que tive, na Câmara, neste sentido. No entanto, não podemos correr o risco de comprometer toda a gestão fiscal do município, e depois jogarmos a culta disso nos servidores. Como a Prefeitura não nos enviou os dados, e um representante do Executivo afirmou arrogantemente na Câmara que “não mandou e não vai mandar”, nós preferimos a abstenção, até para dar mais tempo para o Executivo nos enviar o que havia nos prometido e o projeto ainda está em primeira votação. Isso ninguém explicou. Também ninguém explicou que somos os únicos que questionamos a responsabilidade do Executivo. Porque somos favoráveis ao aumento, mas somos contra o inchaço da Prefeitura com cargos comissionados, que ganham muito mais que os servidores, e se tiver que tirar algum dinheiro para dar um aumento decente e digno aos servidores, que tirem dos cargos comissionados, que tirem das Secretarias que estão criando sem necessidade e nos acusando de ser contra isto e aquilo. Também queríamos discutir a questão das gratificações, que não são incorporadas para efeito de previdência e muitas vezes utilizadas politicamente pelas administrações para “coagir” os servidores em tempos eleitorais. Pode não ser o caso aqui, mas inúmeras administrações cometem o “assédio moral” e cortam as gratificações quando não há apoio político, e os servidores ficam com as mãos amarradas quando precisam sair em defesa da população e pedir mais infraestrutura.
Amanhã (16), as 9:00 H, haverá outra votação na Câmara para decidir finalmente o aumento, ao qual somos favoráveis. Sabemos de antemão, pelo “elegante” porta-voz do Executivo, presente hoje na Câmara, que o prefeito não vai dar satisfação nenhuma, mas esperamos que ele mande. Em último caso, votaremos a favor do trabalhador, deixando a responsabilidade pela omissão na lacuna do debate aos demais vereadores e ao Executivo, mas continuaremos questionando e fiscalizando, por todas as vias legais do povo campolarguense.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

CAMPO LARGO: PREFEITURA VAI TER QUE VOLTAR ATRÁS EM LEIS QUE FEREM LEGISLAÇÃO FEDERAL

O vereador Nelson Silva de Souza, o Nelsão (PMDB), de Campo Largo, comemora a segunda vitória contra a maioria da Câmara e o Executivo, com relação a aprovação de leis que contrariam a Legislação Federal. A primeira vitória foi com relação a Lei apresentada pelo Executivo e aprovada na Câmara que obrigava os consumidores a pagarem a tarifa do lixo na conta da água. Nelsão entrou com um pedido de esclarecimento junto ao Ministério Público e os poderes foram obrigados a alterar a Lei que violava o Código do Consumidor e o termo de conduta ajustado entre o MP e a Sanepar.

A segunda vitória de Nelsão foi conseguida nesta semana, quando o Prefeito Edson Basso (PMDB), recebeu o Dep. Luís Eduardo Cheida, presidente da comissão Estadual do Meio Ambiente. Diante dos seus secretários de Urbanismo e Meio Ambiente, o prefeito teve que reconhecer que vai ter que voltar atrás no projeto de Lei de sua autoria que foi aprovado pela maioria dos vereadores na Câmara de Campo Largo. Trata-se da Lei nº2101 de 12 de maio de 2009, que estabeleceu um limite inferior aos 100 metros estipulados pela Resolução da CONAMA 273/2000, para construção dos postos de combustíveis com relação a escolas, hospitais e outros. O sindicalista e vereador Nelsão, mais votado na história do Município e presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, comemora: “Como somos de origem humilde, não nos respeitaram quando avisamos que as leis feriam a Legislação Federal, e agora vão ter que voltar atrás”, afirma Nelsão. O vereador, em seu primeiro mandato, confessa não ter muita experiência, mas diz saber ouvir e reconhecer quando não domina um assunto, e necessita buscar ajuda: “Tentamos inúmeras vezes negociar democraticamente uma saída honrosa para as duas situações que envolviam a Câmara e o Executivo, porque eu tinha certeza de que estava certo. Mas não tivemos outra alternativa, pois não fomos ouvidos”, alega.

Já a terceira vitória de Nelsão, foi de forma coletiva, juntamente com outros vereadores: “Barramos os aumentos das diárias, que estipulavam valores que variavam de R$ 380, 00 a R$ 320,00 para o Prefeito e os Secretários “darem uma voltinha em Curitiba, Balsa Nova ou outro município da Região Metropolitana”, diz Nelsão. Sobre o fato de pertencer ao mesmo partido do Prefeito Edson Basso (PMDB), Nelsão disse não haver contradição entre sua postura e a sigla : “Fui eleito para defender o povo, e nisto sou fiel ao meu partido. O que acho certo, aprovo, o que acho que esta errado, voto contra. Mas busco sempre o diálogo”, diz. Nelsão recentemente posicionou-se favoravelmente a um amplo debate público sobre os destinos da COCEL, empresa de energia de Campo Largo, que esta cobrando o dobro do preço da energia de Curitiba: “Este é outro caso onde eu e o Executivo discordamos. Também estamos propondo antes de tudo o diálogo”, afirma. Abaixo, vídeo onde o Dep. Cheida afirma a prevalência da Resolução da CONAMA sobre a legislação muncipal. Infelizmente, vereadores de Campo Largo estavam mal preparados e não souberam previnir o Executivo do erro crasso, que pode desmoralizar tanto a Câmara quanto o Executivo. Nelsão alertou inúmeras vezes.

VEREADORES BARRAM AUMENTO ABUSIVO DE DIÁRIAS PARA VIAGENS DE PREFEITO, SECRETÁRIOS E ASSESSORES

È incrível a ousadia do Executivo em mandar para a Câmara, em plena crise econômica, um projeto de Lei que aumenta em pelo menos 25% o aumento das diárias para viagem para o Prefeito, Secretários e Assessores. Enquanto os servidores públicos de Campo Largo receberam 5% de aumento em seus vencimentos, e a maioria dos cidadãos sobrevivem com um mísero salário mínimo de R$ 465, 00, o prefeito, secretários e seus assessores queriam ganhar R$ 380,00 para darem um pulinho ali em Balsa Nova, em Campo Magro ou outra cidade da Região Metropolitana. O prefeito Edson Basso, atual presidente da Associação dos Municípios de Curitiba (ASSOMEC), com seus compromissos regionais no entorno de Curitiba, poderia passar por cinco ou seis municípios em um só dia. Daria quanto? Aí, por volta de R$ 2.280,00. E que tal uma voltinha de um secretário em Curitiba? Seriam mais R$ 320, 00 no bolso! E tudo isto, sem ter que prestar contas! Pois é, é isso que o poder executivo queria fazer com o povo de Campo Largo e foram impedidos pelos vereadores. Quando o vereador Wilson Andrade, irmão de Carlos Andrade, viu que o projeto do aumento abusivo ia dar com os burros na água, pediu vistas e falou até em retirar o projeto. Também deu com os burros n’água e o projeto foi rejeitado inteiramente. O mandato do vereador Nelsão vai elaborar um informativo, sobre quais vereadores votaram a favor da voltinha em Balsa Nova aos custos de R$ 380,00 e R$ 320,00, assim como os nobres secretários esclarecem os moradores humildes do interior sobre como votam os vereadores coerentes da Câmara no caso da criação de uma Secretaria que já existe. Veja no vídeo como Nelsão e o vereador Sérgio Schmidt, presidente da Casa, se pronunciaram na Câmara.

SECRETÁRIO DE CAMPO LARGO USA CARGO PÚBLICO PARA JOGAR PESSOAS HUMILDES CONTRA VEREADORES

À frente de uma secretaria - num possível caso de nepotismo cruzado que poderá ser avaliado pelo Ministério Público(emprego de parentes em cargos públicos, já que seu irmão é vereador na Câmara), o Secretário Carlos Andrade tentou jogar pessoas humildes do interior, contra os vereadores que não querem que a Prefeitura vire um “cabide de empregos”, com a criação de uma Secretaria que já existe. Segundo matéria divulgada na imprensa, na quarta-feira (08), durante o “1º Encontro da Mulher Agricultora”, Carlos Andrade citou os nomes dos vereadores que aprovaram em primeira votação o pedido de criação de uma nova secretaria da Agricultura em Campo Largo.

Deputado Reinhold Stephanes, filho do Ministro da Agricultura, desmente argumento utilizado por vereadores para criação da Secretaria - O Secretário Carlos Andrade esqueceu de avisar as pessoas humildes, do campo, que para o município receber verbas para a Agricultura, não é necessário o desmembramento da Secretaria do Meio Ambiente, segundo explica o deputado Reinhold Stephanes, filho do próprio Ministro da Agricultura Reinhold Stephanes. Segundo o deputado, basta que o Executivo, departamento ou outro órgão tenham “bons projetos” para que as verbas sejam conseguidas, independente ou não da criação de alguma Secretaria específica. Ainda, segundo o deputado, a criação de uma Secretaria é uma mera questão de ordem administrativa. Neste caso, segundo afirma a matéria divulgada na imprensa, a criação da Secretaria é um compromisso de campanha do Prefeito. No entanto, para os vereadores que votaram contra o projeto, a criação da Secretaria, em tempos de crise, parece mais um modo de aninhar os compromissos políticos de campanha com a concessão de cargos, transformando a prefeitura num “cabide de empregos”, como já denunciou o governador Roberto Requião no caso da Cocel.

Secretaria vai onerar cofres públicos - O que talvez o Secretário de Assuntos Estratégicos também não tenha explicado aos moradores do interior, é que a criação de uma nova Secretária vai significar, isso sim, maiores custos para o Município, sem necessidade. O que Secretário Carlos Andrade não explicou para os moradores do interior é o quanto vai custar para os cofres do município os salários do novo Secretário e toda a máquina de servidores colocada à disposição da Secretaria que já existe. Este sim, dinheiro que poderia ser utilizado para melhorar a vida do homem do campo, inclusive começar a consertar seis tratores do Município que estão quebrados, sendo que só um está funcionando. Uma vergonha para um município com uma tradição na agricultura como o nosso. Talvez, com o salário do novo Secretário e assessores, pudessem arrumar as ruas do interior. Mas se o Secretário Carlos Andrade utiliza pessoas humildes para alcançar seus objetivos políticos, não vai iludir, com certeza, toda Campo Largo.

Nelsão defendeu homem do campo - O vereador Nelsão é a favor da agricultura, do homem do campo e dos bons projetos para esta área , já que nasceu no interior e até trabalhou na roça. O que o Nelsão é contra, é a utilização de pessoas humildes para alcançar objetivos políticos e inchar a máquina pública.

Nelsão vai levar a verdade - Nelsão vai levar a verdade aos homens do campo que, como ele, nasceram e viveram ou vivem no interior. Diferente de muita gente aí, que tem cargo público, mas nunca plantou um pé de alface e quer tirar dividendos políticos de pessoas que, pela sua simplicidade, não compreendem como funciona a máquina administrativa. Os administradores estão um pouco enganados, porque o homem do campo não é mais aquele, ingênuo, que vai ser manipulado por interesses politiqueiros. Com certeza, os vereadores que se posicionaram de forma correta, vão se unir , e desmentir o engodo. O homem do campo vai saber a verdade, com máquina ou sem máquina pública, utilizada para desviar a atenção dos camponeses sobre os verdadeiros objetivos do projeto.

Vereadores defenderam sim os agricultores - Abaixo, vídeo onde o deputado Reinhold Stephanes, filho do Ministro da Agricultura Reinhold Stephanes, explica que a criação de uma nova secretaria é desnecessária para se obter verbas dos órgãos públicos estaduais e federais. E não precisa nem “consultar os papiros”, como irmão Wilson Andrade, defendeu, sem propriedade, na Câmara. Basta consultar qualquer órgãos estadual e Federal. Ou no mínimo ser coerente, em uma época onde os recursos públicos mínguam. O argumento utilizado pelo veredor Wilson Andrade e Lindarmir foi o de que, com a criação da Secretaria que já existe, a agricultura ficaria mais forte. Wilson Andrade, tinha "quase" certeza disso. Mas o deputado, filho do Ministro da Agricultura, desmente esta visão. Além, disso, o blog do Nelsão abre espaço para o vereador Lucir José Marchiori e a vereadora Sandra Marcon, que além de Nelsão, realmente defenderam os agricultores, com coerência e coragem. Política com intimidação e utilização da máquina pública para jogar a populaçao contra os vereadores não é uma boa saída para o Executivo.




Servidores Públicos de Campo Largo são mal remunerados

Apesar da reposição da inflação concedida pelo Prefeito Edson Basso (5%) , os servidores públicos de Campo Largo têm uma defasagem salarial com relação a outros municípios, que além de repor a inflação, ainda concedem aumentos e benefícios para seus servidores ao longo dos anos. Nelsão pediu na Câmara um aumento maior, apesar de aprovar os 5% oferecidos pelo Prefeito. Os vereadores Wilson Andrade (irmão do Secretário de Assuntos Estratégicos Carlos Andrade), Jorge Júlio, Celsinho Açougueiro e Josley Andrade votaram a favor do Executivo, sem questionarem a exclusão dos agentes de saúde, agentes de combate a endemias e servidores investidos através de testes seletivo no aumento. Ao contrário de Nelsão, que votou a favor do projeto, sugerindo "pedido de vistas" para inclusão dos servidores mencionados e um aumento maior para todos os servidores. O pedido de vistas de Nelsão foi negado. Servidor público, compare a política salarial das administrações da região metropolitana, e veja porque Nelsão pediu na Câmara um aumento maior, apesar de aprovar os 5% oferecidos pelo Prefeito.

COMPARAÇÃO SALÁRIO DE SERVIDORES NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA

Pinhais - Na área de saúde um profissional de nível médio tem vencimentos de R$ 1.350,00. O piso salarial dos servidores públicos municipais estatutários e seletistas da prefeitura de Pinhais não poderá ser inferior ao salário mínimo regional, que atualmente é R$ 629,65. Esta determinação do prefeito Luizão Goulart (PT) significa um aumento de 27% em relação ao mínimo que estava sendo praticado (R$465,52). A lei nº 967/2009 foi elaborada e apresentada pelo Poder Executivo e ganhou aprovação unânime da Câmara Municipal. O reajuste já passou a ser realidade no bolso dos funcionários a partir de junho.

Araucária - O prefeito Albanor José Ferreira Gomes (PSDB) (Zezé) encaminhou em junho à Câmara de Vereadores um projeto de lei concedendo um reajuste de 6,11% para os servidores públicos. A partir do segundo semestre a Prefeitura fornecerá aos servidores um auxílio-alimentação de R$ 250 mensais. O reajuste somado ao auxílio-alimentação representa um incremento de 17,59% aos vencimentos de mais da metade dos servidores, segundo dados da Secretaria Municipal de Recursos Humanos (SMRH); para os cofres do Município os R$ 250 a mais para cada funcionário público municipal deve representar uma despesa extra de cerca de R$ 12 milhões anuais.

São José dos Pinhais – Já em 2008, O prefeito Leopoldo Meyer concedeu reajuste de 5% nos vencimentos dos servidores públicos municipais e implantou a progressão qualificada, que proporcionou aumento salarial efetivo variando de 4,6% a 9,2%, conforme cada caso. A medida alcançou as tabelas de vencimentos do quadro geral, professores, celetistas, funcionários Instituto Urbano de São José dos Pinhais e do PREV-SÃO JOSÉ, do Poder Legislativo, além dos subsídios dos membros dos Conselhos Tutelares. Agora, em 2009, o prefeito Ivan Rodrigues aumentou o valor do vale refeição de R$ 6,30 para R$ 11,00, com um índice de correção de 74,6% - acima do valor reivindicado, reajuste de entre 5,6% a 5,7% e abono de R$ 300,00.

Agudos do Sul - A prefeitura de Agudos do Sul enviou a câmara Municipal o projeto do aumento salarial dos servidores,. Segundo o prefeito Antonio Gonçalves da Luz, O reajuste aos servidores será composto de 5,04% de reposição anual de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC e mais 2,5% de ganho real, totalizando 7,54%. De acordo com ele, os professores do quadro do magistério que se enquadram no avanço terão, além dos 7,54%, outros 5%.

Colombo - Foi concedido, em junho, aumento dos vencimentos no percentual de 6% para os servidores do Município. A revisão geral anual será concedida a todos os servidores públicos ativos, aposentada e pensionista, observadas as exigências dos seus estatutos, inclusive para os aposentados. Vejam abaixo, vídeo onde Nelsão defende um aumento maior para os servidores, e a votação no painel daqueles que votaram contra os servidores e pela não inclusão dos demais servidores no aumento.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

VEREADOR AFIRMA QUE NELSÃO TEM DISTÚRBIO MENTAL POR CUMPRIR COM PAPEL PARA O QUAL FOI ELEITO

Na sessão de segunda-feira (6), ao pedir mais tempo (pedido de vistas: uma semana) para analisar pedidos de empréstimos da ordem de 10 milhões para o Prefeito Edson Basso (que possui um Orçamento Fiscal de R$ 138.071.500,00, ou seja, o Executivo estava pedindo um valor correspondente a mais de 7% de todo o Orçamento, que somados às outras aberturas de crédito suplementar, extrapolam em demasia, em nosso entender. os valores já liberados ao Executivo em pleno início de mandato), Nelsão foi chamado de “bipolar” pelo vereador Wilson Andrade, irmão de Calos Andrade, que defendia a aprovação imediata dos empréstimos, sem nenhuma análise mais aprofundada. Para quem não sabe, “bipolar” é um distúrbio psiquiátrico grave. O vereador Wilson Andrade é advogado, portanto deveria saber usar as palavras, e o pedido de desculpas feito posteriormente não invalida a falta de preparo da pessoa escolhida pelo Prefeito para defender seus projetos.

Nelsão questionava não a necessidade do Executivo abrir créditos suplementares (porque talvez, de fato, seja necessário), mas sim a forma pela qual estes pedidos estão se dando: a “toque de caixa”, colocando genericamente que as verbas são para obras que serão construídas não se sabe onde, nem quando, nem de que forma. O Projeto de Lei não especificava o prazo, onde e qual escola, creche, parque, etc...seria construído com os empréstimos. Afinal, Nelsão avaliava as próprias declarações de Edson Basso no final do ano passado, no qual afirmava que a prefeitura era superavitária. Além do mais, o vereador cumpria sua missão de fiscalizar o Executivo, em uma época de crise, onde posteriormente qualquer dinheiro pode fazer falta, como já faz, na área de saúde, por exemplo. Nelsão alertava a Casa que, em nenhum momento está sendo discutido na Câmara, formas de aliviar os contribuintes e pequenos empresários dos efeitos da crise financeira que está afetando visivelmente o país. O que se tem feito, reiteradamente, é pedir dinheiro. E o pior de tudo é que, numa época de crise, o Executivo vem pedir para a Câmara aprovar projetos para criar novas secretarias, para aumentar suas despesas de viagem sem precisar prestar contas, enquanto exclui dos aumentos do funcionalismo (que mal repõe a inflação e são inferiores a outras cidades da região metropolitana), os agentes de saúde e agentes de combate a endemias e servidores investidos através de testes seletivo (ver matéria ao lado). Será que é ser “louco” defender o funcionalismo público? Será que é ser louco defender os agentes de saúde? Será que é ser louco impedir aumento de gastos em plena época de crise? Será que é ser louco exigir critérios do Executivo para aprovar suas verbas? Ou então, seria o povo que estaria “louco” em votar em quem não o defende, em quem não o representa?

Ao atacar o vereador Nelsão de forma “dantesca”, Wilson Andrade esquece que “enfermidades” físicas ou mentais, não podem ser usadas de forma “pejorativa” para desqualificar as pessoas (e olha que houve quem tentasse desqualificar o Nelsão por ser “inculto”, ou seja, não da elite, dos representantes da panela burguesa que abaixa a cabeça em troca de favores, de gente que vai de “salto alto” e roupa de grife fazer campanha em bairro pobre, e que nem conhece a realidade dos bairros de sua própria cidade). Ao usar o termo “bipolar” de forma pejorativa, Wilson Andrade, irmão de Carlos Andrade, ofendeu milhares de famílias que sofrem de alguma forma com alguém que possui algum enfermo com transtorno mental. O vereador Wilson Andrade agiu como um adolescente que numa rodada de irresponsabilidade juvenil, na esquina, por falta do que fazer, chama por traquinagem, o coleguinha de “aleijado”, de “doente”, de “gordo” e outros termos que denotam a ausência de maturidade própria da idade. Se não fica bom na boca de moleques, muito menos na boca de um vereador que pretende defender os projetos do Prefeito na Casa. Um vereador que deve, antes de tudo, dar o exemplo, um advogado, um representante da elite, que estudou, mas reconhece que não sabe de fato usar as palavras, que não sabe ao menos se expressar (ver vídeo).
Nelsão, em sua resposta, foi breve e elegante: “Quando precisaram da minha ajuda na campanha, não me chamaram de louco. Estão me chamando de louco porque estou cumprindo com meu papel de fiscalizar o Executivo, de alertar, de fazer o papel para o qual fui eleito”. Nelsão aceitou o pedido de desculpas do vereador, porque afinal, o vereador Wilson é, mesmo, digamos, um pouco atrapalhado com as palavras e reconhece não ter aprofundamento das coisas ao defendê-las, além de não ter a capacidade de Nelsão com as palavras(ver vídeo). As vezes nem é por mal. É porque talvez estejam “cobrando” dele o que ele não pode dar e defender coisas que nem ele mesmo acredita. E afinal de contas, o vereador Wilson Andrade, irmão de Carlos Andrade, não deve desculpas ao Nelsão. Deve desculpas a todas as pessoas que têm alguém enfermo mentalmente na família. Cabe perguntar: alguém sabe a dor que é ter alguém com alguma enfermidade deste tipo em casa? Será que o vereador sabe? Então, que o vereador se desculpe com os seus eleitores, em nome do prefeito, se for o caso, já que o representou na defesa de seus projetos.
Nelsão, que é da periferia, que nasceu numa cidade do interior, e cresceu no meio de gente simples, aprendeu na vida, a ter elegância, e respeito ao apoio dos seus eleitores: votou a favor da abertura dos empréstimos ao Prefeito - apesar do despreparo do vereador que defendeu de modo “sui generis” o projeto - porque, na dúvida, não pode privar os campolarguenses de verbas que, segundo afirma o Executivo, apesar da imprecisão na formulação do pedido, serão utilizadas para construir escolas, creches, etc...Agora, cabe aos vereadores que não exigiram maiores detalhes do Executivo, votando contra o pedido de vistas, sobre como, onde, quando e no quê vão aplicar as verbas, fiscalizarem.

Há na ficção, caso similar ao que acontece na Câmara de Vereadores de Campo Largo. É só ler O Alienista. O suposto médico do conto de Machado de Assis acabou concluindo que os racionais é que deviam ser afastados do convívio da sociedade. É só ler e enquadrar cada personagem no seu devido lugar, no cenário político de nossa cidade.

EM DEFESA DOS TRABALHADORES DA COCEL, POR UMA EMPRESA PÚBLICA E TRANSPARENTE

O governador recentemente manifestou-se a favor da extinção da Companhia Campolarguense de Energia Elétrica, a COCEL, e referiu-se a ela como um “cabide de empregos”. É importante que, neste momento, saibamos distinguir o corpo de funcionários de carreira da empresa e aqueles que ocupam cargos meramente por indicação política. O corpo técnico e os trabalhadores que por merecimento lá estão, não devem ficar preocupados, principalmente porque sabemos não ser o objetivo do governador atacar estes funcionários, por mais que alguns que supostamente se utilizam da COCEL com fins políticos, como declarou o governador, queiram se utilizar disso como manobra política para não discutir a empresa, sobre todos os pontos de vista.
O que defendemos – Nosso mandato lançará uma campanha para que a população, técnicos, consumidores e os trabalhadores que estão na COCEL, por merecimento, possam debater a empresa, defendê-la, ou apresentar dados que comprovem ou não o que o governador falou. Eu, como militante, cheguei a ser preso, quando enfrentei, no governo Lerner, aqueles que queriam privatizar a COPEL. Sempre defenderemos o que é melhor para o bem público, mas, para isto, é preciso que sejam levantadas as questões de interesse público. E um dos interesses públicos, em questão, é o alto custo da tarifa de energia, os altos salários pagos aos diretores e comissionados, são os investimentos nas áreas sociais, e o fato de que realmente a COCEL cumpra com seu papel social. Para o governador, não tem sentido uma retransmissora que cobra o dobro do preço simplesmente para transferir energia. E temos certeza que o corpo técnico e funcionários da empresa, caso esta fosse privatizada, seriam incorporados, com compensações. No entanto, talvez uma empresa de energia em Campo Largo possa ser útil para os investimentos sociais e/outros no Município. Mas quem tem que decidir isso não é o vereador Nelsão, o Prefeito, os funcionários ou o governador : isso é uma coisa que o povo de Campo Largo tem que decidir com esclarecimento dos prós e contras sobre a empresa. Por exemplo, vemos pelo último Balanço da Cocel, que:
- O Percentual do Lucro Líquido destinado à totalidade em ações sociais que era de 3,33% em 2007 caiu para 2,39% em 2008.
- O Percentual do Faturamento Bruto destinado à totalidade em ações sociais que era de 0,25% em 2007, caiu para 0,16% em 2008.
Apesar de ser aprovado em Assembléia que a empresa pode investir um percentual de até 5% em questões sociais, perguntamos: onde estão estes investimentos? E estes investimentos são feitos de forma clara e transparente, ou utilizada com fins politiqueiros, com critérios não da qualidade de seus projetos, mas de afinidade política com as entidades? Qual o papel do Conselho dos Consumidores na Assembléia que decide os rumos da empresa? Nenhum? E também não podemos concordar que todos os consumidores de campo largo continuem pagando o dobro do preço da energia de Curitiba. Enquanto em Curitiba um consumidor que gasta 116 KWh paga de tarifa R$ 46,37, em Campo Largo este mesmo consumidor, ainda que incluído na Categoria B1 Baixa renda, começou a pagar a partir de 24 de julho de 2008, pela mesma quantia de energia, R$ 89, 77. O cidadão campolarguense paga praticamente o dobro de um morador de Curitiba. Por quê, os cargos de diretoria chegam a 10 mi reais? Por que diminuíram os investimentos de energia elétrica para as famílias de baixa renda que representavam 41.75% dos domicílios, em 2007, e caíram, em 2008 para 36.16% domicílios. Por que, a COCEL gastou nos últimos 4 anos, 5.659.402,00, para atender somente 981 domicílios na área rural? Qual a comparação destes valores, com outros municípios?
E estão não são afirmações contra a empresa, são apenas algumas perguntas, dentre muitas, que devem ser respondidas. Se os administradores responderem a altura da inteligência dos campolarguenses, muito que bem. O que não pode ser feito, é o discurso ficar apenas no campo político, por interesse de alguns. A população tem que ser esclarecida e muito bem esclarecida, de ambos os lados, porque acreditamos que também o governador se empenhará em explicar melhor esta questão da COCEL para todos os campolarguenses: se vale ou não a pena encampá-la e porque. E sabemos que a Copel também tem bons e competentes técnicos, como a COCEL, para explicar isso para a população.
O Basso já disse que não vende a empresa. E nós dizemos: quem decide se vende ou não vende não é o Basso, não é o governador, não é o vereador. Quem deve decidir isso é a população de Campo Largo. Os administradores públicos são meros empregados do povo, inclusive os funcionários desta ou daquela empresa pública. A população deve ser sim, esclarecida, para poder tomar sua decisão. Então, o que propomos, é que em vez dos administradores decidirem isso sozinhos, que se faça um amplo debate com a sociedade, com todos os setores envolvidos, apresentando dados e números, prós e contras, e não apenas o prefeito ou este aquele administrador fique falando sozinho. Administradores, do alto de sua arrogância, muitas vezes acham se imbuídos de um espírito divino, como os faraós, e esquecem de ouvir quem mais importa, o povo: então, nossa mandato lançará esta campanha, queiram ou não: ouviremos sim, os funcionários da COCEL, estudaremos os números e descobriremos outros. Compararemos os dados da COCEL com os da Copel, o plano de carreira dos funcionários, etc... A COCEL deverá passar por uma ampla auditoria, mas não da BDO-TREVISAN - Braço de uma empresa internacional, fundada em 1963, a partir da união de empresas de contabilidade de cinco países – Reino Unido, Holanda, Alemanha, Estados Unidos e Canadá. Aliás, porque uma empresa com ramifacação estrangeira faz a auditoria da COCEL? - e sim da população de Campo Largo. Quem poderá ter medo de uma auditoria popular? Os eficientes funcionários e o corpo técnico da empresa é que não. Estes não têm nada a temer. Se prestam um bom serviço à população, terão seu trabalho reconhecido. Agora, chegou a hora de passar a COCEL a limpo, e o povo é quem deve decidir.
Instamos ao prefeito Basso que faça um amplo debate sobre a COCEL com todos os campolarguenses, e que traga os números, não só para a as salas fechadas da Câmara, mas que promova audiências públicas, que ouça os dois lados, e, ao final, realize um Plebiscito, uma consulta popular. Se o prefeito ficar com medo de enfrentar o debate público, deixará a impressão que tem algo a esconder. E nos, que somos da base do Prefeito, não podemos deixar que isto aconteça. O que não se pode admitir é apenas o monólogo através de jornais e da televisão. Caso o Prefeito não realize este debate e não convoque o Plebiscito, nós mesmos, de nosso mandato, faremos isto, em nome de todos os campolarguenses que tem o direito de decidir sobre o seu destino. Chamaremos os técnicos, os trabalhadores, os diretores, a população, e realizaremos em Campo Largo o debate mais democrático que já se viu até hoje. E quem decidirá, ao final, será o povo. Se o Prefeito acatar a decisão pública, muito que bem, assim como nós acatamso, de forma humilde, a decisão da maioria na Câmara que vota contra nossos projetos. Aceitamos a democracia e queremos ampliá-la. Queremos debater a COCEL com todos os campolarguenses, e o momento é agora.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

REQUIÃO AFIRMA QUE CHEGOU A HORA DE ACABAR COM “CABIDE DE EMPREGO” DA COCEL

No jornal da TV Educativa do Paraná , em sua 1ª Edição de hoje (03), o governador Roberto Requião revelou ao Paraná, o seu posicionamento sobre a Companhia Campolarguense de Energia, a Cocel: um grande cabide de emprego e que a Cocel é “um peso morto nas costas dos campolarguenses e das empresas”, além de declarar-se a favor da liquidação da empresa. O pronunciamento do governador foi feito ontem (02) durante a inauguração da Escola Municipal Carlos Drummond de Andrade com capacidade para 1.200 alunos do primeiro ao quarto ano do ensino fundamental, e construída com financiamento do Governo do Estado por meio do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FDU), no valor de R$ 2,8 milhões.
A declaração do governador vem ao encontro das preocupações que este vereador revelava ainda ontem, nos jornais e neste blog. A COCEL é uma mera retransmissora de energia que compra da Copel e, enquanto o governo do Estado anunciou que não iria repassar o aumento de 12,98% às tarifas de energia elétrica, permitidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, a COCEL também recebia uma autorização de reajuste médio de 12,17%, o qual não se sabia seria repassado ao consumidor e as empresas, como o reajuste de 10,94%, em dezembro de 2007, o foi. E, como sempre, cumprindo com nosso papel de base de apoio, avisamos o prefeito através deste blog e dos jornais. Afinal de contas, o povo não pode arcar com os custos e salários, através do preço das tarifas, de um cabide de empregos!
Em sintonia com o governador, nós saímos na frente nesta luta e recebemos com muita satisfação a declaração do Prefeito, na mesma TV Educativa, de que iria “falar com os vereadores”. Claro que o Prefeito Edson Basso não quis de imediato anunciar seu posicionamento, obviamente que favorável ao do governador, e remeteu a discussão para uma instância mais ampla: anunciou que irá conversar com os vereadores. Ao contrário de alguns de seus secretários que esperam que os vereadores vão peregrinar pelos seus gabinetes pedindo explicações, Basso decidiu ele mesmo acabar com esta forma imperial de fazer política: irá conversar com os vereadores. De imediato, Basso lembrou que necessita manter um estreito relacionamento com a Câmara, ao invés de mandar projetos sem dar satisfação alguma, a não ser algumas laudas enviadas cinco horas antes das sessões, explicando “malemar” o conteúdo do que se pretende alterar. Basso não quis decidir nada sozinho, mesmo que isto possa custar a eleição de alguns candidatos da base de apoio que tem pretensões estaduais.
O mais importante é que o Prefeito Basso acatou imediatamente a sugestão do nosso governador, que é um homem firme em suas posturas, sempre ao lado do povo. Um governador que temos orgulho de ter apoiado. Mas é uma pena que esta iniciativa não tenha partido do prefeito que talvez, pelo corre-corre do dia a dia e um pouco longe dos vereadores pelos seus afazeres, não tenha percebido o que o governador percebeu: que a Cocel é um grande cabide de empregos pago pelo povo. Culpa dos secretários e assessores, que não avisaram o prefeito que havia um “cabide de empregos” bem de baixo do seu nariz, pago pelo dinheiro de todos os campolarguenses. Nós, como sempre, fazendo parte de sua base de apoio, bem que tentamos avisar. Infelizmente, não fomos ouvidos.
Mas na próxima sessão, nós estaremos lá, com os números da COCEL na mão, para demonstrar que o nosso governador tem razão, e auxiliar o Prefeito Edson Basso, na sua missão de acabar com este cabide de empregos. É claro que Edson Basso encontrará resistência daqueles que lá estão no “cabide de emprego”. E encontrará resistência porque provavelmente ninguém ligado a sua base de apoio deve fazer parte do “cabide de empregos” citado pelo governador. Então Basso terá que enfrentar pessoas que estão lá faz tempo, indicados não se sabe por quem e quantos e a há quanto tempo. E para tornar isto claro, pretendemos fazer um pedido de informações sobre os cargos e salários dos funcionários da COCEL, cujo maior acionista é a Prefeitura.
Então convocamos a população de Campo Largo para lutar contra o aumento das suas tarifas de energia e auxiliar o nosso governador, do PMDB, como eu, para pormos fim a este cabide de empregos. Sabemos que os partidos que apóiam o prefeito, na sua coligação vencedora, também não serão contra o Prefeito e o Governador, porque também não tem ninguém encostado no “cabide de emprego” da COCEL.
Com o fim do cabide de empregos da COCEL, daremos um basta neste reduto da oposição, que quer o aumento das tarifas de energia elétrica, contra as determinações do governador , do Prefeito e de sua base de apoio.

Um abraço fraternal
Nelsão

quinta-feira, 2 de julho de 2009

ENERGIA, SAÚDE E INFRAESTRUTURA

Energia – O governo de Roberto Requião afirmou que não aumentará o preço da energia elétrica no Paraná, conforme permite a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). Segundo o presidente da Copel, Rubens Ghilardi, as tarifas cobradas pela Copel são praticamente as mesmas desde junho de 2006. “De lá para cá, tivemos em junho de 2007 reajuste médio negativo de 1,22% e, no ano passado, reajuste de 0,04%”, explicou. Ao contrário da Copel, a COCEL de Campo Largo, realizou, em 30 de março de 2007, um aumento médio de 10,94%, conforme a Resolução nº 441 de 27/03/2007/ANEEL. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) da Região Metropolitana de Curitiba, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstra que 4,74% dos gastos das famílias que ganham entre um e 6 salários mínimos vai para as tarifas de energia elétrica. O interessante é que a COCEL é apenas a distribuidora da energia que compra da Copel. Este é um assunto que estaremos levando para discussão na Câmara dos Vereadores, nas próximas sessões.

Repercutiu na Câmara as denúncias dos problemas na Saúde em Campo Largo – A vereadora Sandra Marcon e o vereador Dirceu Mocelin, comprovaram, em visitas à outras Unidades de Saúde do Município, os problemas encontrados por este vereador na Unidade de Saúde do Posto do Ferraria e no Jardim Guarani. O Presidente da Câmara, Sérgio Schmidt, reiterou a preocupação deste vereador em Plenário com relação aos recursos obtidos junto ao governo Federal para o programa PSF (Programa Saúde da Família) e outros programas que exigem critérios na composição das equipes e requisitos para o seu funcionamento. Caso estes não sejam cumpridos, o município corre o risco de perder financiamentos.

Controle Público – A Lei 2019, que instituiu o Conselho Municipal de Saúde de Campo Largo, afirma que a presidência do Conselho deve ser ocupada por representante da classe dos Usuários. Seria importante que se realizasse um levantamento sobre a instalação dos conselhos locais de saúde e quais representantes de entidades pertencem ao Conselho, e se suas entidades recebem verbas municipais ou não. O fato é que o Conselho Municipal de Saúde pode ser co-responsabilizado pela omissão na fiscalização da área de saúde de Campo Largo. Seria importante que o atual Secretário de Saúde e o Presidente do Conselho, comparecessem à Câmara para prestar contas da política de saúde pública do Município, para responder a estas e outras questões.

Atraso na obras de infraestrutura no Ferraria – Este vereador está realizando um estudo sobre as empreiteiras que estão realizando as obras de asfaltamento nas ruas da Ferraria. Qual o motivo do atraso? Já receberão quanto? Qual a programação? Infelizmente, alguns órgãos municipais não acham importante a prestação de contas junto aos vereadores de suas ações, mas nós estaremos acompanhando.

Um abraço fraterno
Nelsão