quarta-feira, 27 de maio de 2009

ENFRENTAR OS PROBLEMAS E DEFENDER CAMPO LARGO

Amigos e amigas campolarguenses. Não gostaria de, a todo momento, estar utilizando meu espaço neste blog para esclarecer quem tenta distorcer os fatos, mas diante da reiterada tentativa de colocarem a opinião pública contra nosso mandato, não resta outra alternativa. Afirma-se que sou contra o pagamento da taxa de lixo, ou que só alguns a paguem. Não é verdade. Reafirmo o que disse inúmeras vezes em plenário: acho que todos devem pagar a taxa de lixo. O que acontece é que a Lei federal nº 8.078/90, que criou o Código do Consumidor, em seu artigo 39, inciso I e VI, e também como entende o Ministério Público de Defesa do Consumidor e o Tribunal de Justiça do Paraná, é proibida a cobrança “casada” (cobrar uma taxa junto com uma outra) “sem prévia e expressa autorização do contribuinte”. Não fui eu quem criou a Lei. A Lei é de 1990. Acontece que o Legislativo aprovou uma Lei no final de 2008, que não deixa alternativa para o consumidor de Campo Largo. Eu alertei a Casa que a Lei aprovada é inconstitucional. Isso não significa ser contra o Prefeito, a Sanepar ou o governador. Significa, sim, cumprir com o meu papel como vereador que é o de defender o que é correto e evitar prejuízo para a imagem do Executivo e da própria Câmara. Desta forma, se o consumidor quiser que sua conta de lixo seja cobrada na conta da água, que autorize. Se quiser no IPTU, que assim se expresse. E se for necessário criar outro mecanismo, que se crie. O que não pode é Campo Largo ficar à margem da Lei, sob pena de o Município ter que arcar com as conseqüências de ações judiciais que venham onerar os cofres do Município ou a própria Sanepar, que é uma empresa pública da qual muito nos orgulhamos (e já está previsto, pelo termo de ajustamento de Conduta entre SANEPAR e MP, o pagamento de uma multa de 5 mil reais para cada caso de descumprimento da Lei Federal). Juntamente com uma nova Lei que expresse não só a vontade do consumidor como a Legislação Federal, estarei enviando à Casa e solicitando junto ao Executivo projetos de regularização fundiária (legalização das áreas irregulares), para que todos paguem o IPTU e conseqüentemente a taxa de lixo, se assim for autorizado, por força da Lei federal. Ao contrário de soluções imediatistas que estão fora da Lei e empurrar problemas históricos com a barriga, nosso mandato está preocupado com a verdadeira solução dos problemas que afetam o Município de Campo Largo. Acho que é isto que os campolarguenses esperam de seus representantes, apesar dos articulistas. Sim, sou do PMDB, defendo a Administração Basso, a SANEPAR, o Governador e o povo de Campo Largo, com muito orgulho. Só não defendo quem está fora da Lei, apesar dos articulistas. Um grande abraço Nelsão

quinta-feira, 21 de maio de 2009

NELSÃO QUER QUE SECRETÁRIOS TENHAM NOVA POSTURA EM RELAÇÃO À CÂMARA

Mesmo sendo da base de sustentação do prefeito Edson Basso, Nelsão tem pedido que o Executivo tenha uma nova postura com a Câmara de vereadores e melhore sua interlocução com o Legislativo. Em virtude da falta de diálogo, Nelsão se absteve da votação da prestação de contas do Executivo, no ano de 2006, e votou contra a de 2005. Os reiterados pedidos de Crédito Suplementar feitos pelo Executivo, para o Orçamento, tem preocupado o vereador, porque além da diminuição do Fundo de Participação nos Municípios, tem se anunciado em todo o país a diminuição da arrecadação nos âmbitos municipais, em virtude dos efeitos da crise.

Melhor interlocução - A falta de interlocução entre o Executivo e o Legislativo tem levado o vereador a manter cautela: “Quando exigimos uma melhor qualidade do debate por parte da presidência da Casa para aprovar as contas públicas , recebemos em contrapartida a ironia". "O Prefeito precisa ter uma interlocução mais sensível e menos autoritária na Câmara”, alerta Nelsão. O vereador se refere a resposta do presidente da Casa de que mais de 2.500 papeis estariam a disposição de Nelsão para que este fosse “conferir” em pouco mais de duas semanas. Nelsão argumenta que nem assessoria tem para realizar este trabalho e que, na verdade, a presidência da Casa deveria tomar a iniciativa de proporcionar aos vereadores o acesso técnico para melhor entendimento do Orçamento: “Sabemos que alguns mandatos no estado têm um trabalho neste sentido e se especializaram nas questões orçamentárias. Já foi pedido, por parte dos vereadores, uma melhor assessoria técnica-jurídica, que foi repelida de forma agressiva. Então só nos resta a abstenção”.

Crédito suplementar – O Orçamento de 2006 foi aprovado com ressalvas pelo Tribunal de Contas, que alertou para os mecanismos que permitem o acréscimo de crédito ao Orçamento, como os créditos suplementares. As ressalvas são, na verdade, um aviso do TC e sinaliza que a Câmara deve ter mais “cuidado” com o tema. Por outro lado, Nelsão sabe que a máquina pública deve andar e tem votado favoravelmente aos pedidos do Executivo, exigindo, no entanto, que a Câmara e os vereadores, através de sua presidência, convoquem os Secretários para explicarem seus pedidos de crédito: “Critiquei o modo como esta Casa tem sido conduzida e a postura de alguns Secretários. Isso deveria ser uma iniciativa deles, para não constranger o Prefeito, mas estão acostumados a tratar os vereadores como subordinados e seus despachantes”, diz Nelsão, que pretende endurecer sua votação a medida que prevaleça a falta de diálogo. Nelsão afirma que não precisa um Secretário vir explicar cada abertura de crédito suplementar, mas que haja uma programação para que cada pasta venha pelo menos uma vez e explique seus vários pedidos: “O vereador tem que marcar audiência com Secretário? Tem secretário que parece que é mais que o prefeito. Os vereadores foram eleitos e não tem nenhum Secretário que tenha sido eleito. Ele é escolhido pelo Prefeito e deve vir sim, prestar conta de seus atos para os representantes do povo”, diz Nelsão.

Diante da "cobrança" de Nelsão de maior critério da Casa, Schmidt afirmou que no final do ano passado 18 milhões foram aprovados pela base do prefeito na Câmara, por motivos eleitoreiros. Saindo em defesa de Edson Basso, Nelsão pediu para que o presidente provasse que o dinheiro foi liberado por motivos eleitoreiros, e foi além: "Aqui tem café no bule".

quarta-feira, 20 de maio de 2009

SÉRGIO SCHMITD PEDE DESCULPAS A VEREADOR EM PLENÁRIO

EM NOME DO PMDB, NELSÃO PEDIU QUE O PRESIDENTE DA CÂMARA SE RETRATASSE POR PRONUNCIAMENTO A VEREADOR
Entenda a o caso – Na sessão retrasada, do dia 11, o vereador Darcy Andreassa (PMDB) pronunciou-se na Câmara sobre a necessidade de um complemento na assistência jurídica da casa, sem desmerecer o atual encarregado deste setor. Darcy alegou, principalmente diante dos recentes questionamentos sobre a inconstitucionalidade de Leis aprovadas na Casa feitas pelo Vereador Nelsão, que o Presidente Sérgio Schmitd procurasse avaliar a possibilidade desta sugestão, para que se evitasse alguns possíveis enganos com relação aos processos legislativos.

Reação – Em reação a sugestão do vereador do PMDB, Schmitd afirmou que não contrataria advogado para esconder problemas administrativos, levantando hipoteticamente suspeitas sobre o encaminhamento dos prossessos legislativos na gestão de Darcy quando presidente daquela casa.

Nelsão defende o partido – Na sessão do dia 18, Nelsão pediu, em nome do PMDB, que o Presidente da Casa, Sérgio Schmitd, se retratasse com relação a sua fala sobre o vereador: "Pedi, em nome do PMDB, que o nobre vereador se retrate pelo mal entendido, porque está Casa deve estar acima de qualquer suspeição". Num ato de humildade, o presidente reconheceu que entendeu mal a colocação do vereador, e pediu desculpas em plenário pelo que disse . "Foi um ato de grandeza do Presidente, porque todo mundo pode entender mal uma questão ou se expressar mal, por isso é preciso a compreensão da Casa, e também que prevaleça o respeito entre os seus pares, porque existem limites que não podem ser ultrapassados reincidentemente, ainda mais por parte de quem tem tanta experiência", disse Nelsão. Assista o pedido de desculpas de Sérgio Schmitd.

terça-feira, 19 de maio de 2009

NELSÃO DEFENDE OS MAIS SIMPLES E PEDE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA PARA CAMPO LARGO

Na sessão da Câmara de ontem, 18 de maio, Nelsão voltou a cobrar a ilegitimidade da Lei que aprovou, no Município, a cobrança “casada” da tarifa do lixo na conta da água, que vai de encontro à Legislação federal e fere o direito do consumidor. Bem preparado, Nelsão fundamenta-se na lei para exigir uma reparação aos moradores que tiveram seu fornecimento de água cortado, diante de uma cobrança ilegítima, e agora, para que seja feita a religação exige-se a escritura do terreno. O que se pretende fazer, em Campo Largo? Uma faixa de Gaza? Primeiro aprova-se uma lei que condiciona a cobrança da tarifa do lixo na conta da água. Depois, diante da inadimplência, em uma época de crise, exige-se a escritura do terreno? E o Município e a Câmara não tem nada a ver com isso? Lava as mãos?

Projeto de regularização fundiária - Bom, mas qual o planejamento para a histórica necessidade de regularização fundiária no Município: empurrar com a barriga? Nelsão cobra da Câmara uma atitude diante deste problema e o engajamento do município em projetos que possam regularizar a vida dos moradores mais simples e humildes que não podem ficar sem água e sem luz simplesmente em virtude de uma inadimplência momentânea. A elite pode torcer o nariz, mas é isso mesmo: o município precisa urgentemente de um projeto de regularização fundiária. Mas onde está a assessoria do Executivo nos debates que estão acontecendo em todo o país e no Estado, sobre esta questão? Recentemente, o Ministério Público do Paraná promoveu um importante encontro sobre este tema. O Projeto do Governo Federal tem a adesão do Governo do Estado: e porque não há respostas do município, além de cortar a água e a luz dos mais simples que moram nestas áreas? Não há interesse em receber o IPTU? Dá trabalho? Ou será que o lobby dos condomínios fechados impede esta discussão? Ou será que os interesses imobiliários estão á frente deste projeto?

Meio ambiente , responsabilidade e consulta popular - É bom lembrar que Campo Largo tem uma extensa área de proteção ambiental e que a regularização fundiária, dentro dos parâmetros da legislação, é uma necessidade para preservar a natureza e os nossos rios. Hoje, nosso Executivo exerce a presidência da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba, uma missão de cunho político e que exige o exemplo à altura de sua representatividade. E qual o exemplo estamos dando? Entrar no SIPAR, que prevê um consórcio do lixo das cidades metropolitanas da capital, pagando o mesmo preço de Curitiba por tonelada de lixo? Não seria direito da população que vai entrar neste sistema, opinar? Não seria necessário um plebiscito sobre a entrada de Campo Largo, neste sistema? No entanto, não há iniciativa do Executivo em consultar a população, de realizar uma Audiência Pública para colocar, aos cidadãos e cidadãs, os prós e contras de uma decisão deste âmbito que afetará o planejamento ambiental de Campo Largo por mais de duas décadas...Isso num município com uma extensa área ambiental como a nossa. E onde está a imprensa para ajudar a fazer este debate? Para difundir este assunto de interesse mundial?

Chega de empurrar com a barriga - como representantes atuais da Associação dos Municípios da Região metropolitana de Curitiba, o que Campo Largo tem a oferecer na área da regularização fundiária? Cortar a água e a luz dos mais humildes? Nelsão está, com sua simplicidade, cravando a bandeira da democracia no solo campolarguense: precisamos sim, debater com a população a questão do lixo e da regularização fundiária. Não podemos adiar, porque estes problemas são urgentes e não podem ser mais empurrados com a barriga, sob pena de, mais tarde, pagarmos um preço muito mais alto: o do meio ambiente, o da qualidade de vida de nossos filhos e filhas. Nelsão, mais uma vez, com seu jeito simples, desafia o município e à Câmara a enfrentar estes problemas. Veja o filme.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Nelsão está preparado para defender Campo Largo

Humildade e competência - Existe uma deliberada tentativa de desqualificar o mandato popular do vereador Nelsão em sua representação política: uma ação reiterada por parte de alguns setores conservadores da sociedade de Campo Largo que se reflete na fala de alguns representantes parlamentares. Querem dizer, e até usando a mídia "simpática" por motívos óbvios para isso, que o Nelsão é um "estranho no ninho", só porque é do povo. Isto porque não aceitam que uma pessoa do povo esteja assumindo um papel importante de fiscalizar, de questionar, de perguntar, que é o trabalho de todo vereador. Por isso, o Nelsão incomoda. Incomoda porque não esperavam que ele estivesse preparado, como está, para representar o povo. Com sua história no sindicalismo, vindo de origem humilde, Nelsão não se acha o dono da verdade, mas humildemente procura respostas, corre atrás, não aceita o papel de ser uma simples marionete. E principalmente, Nelsão aprende...porque é humilde, e pode até errar como todo mundo erra, mas sempre tentando fazer o melhor. Nelsão pergunta quando não sabe, mas quando sabe, dá até aulas para os "doutores". E o Nelsão tem cobrado dos "doutores", pessoas que tem até mais estudo que ele. Assim, Nelsão tem dito que antes de aprovarem as leis, os vereadores devem estudar caso a caso, se não estão ferindo as legislações superiores.

Nelsão pergunta aos doutores: qual o papel do Legislativo, "correr atrás" do Executivo? - Na sessão do último dia 11, algumas representantes do parlamento municipal afirmaram que foram perguntar para o Executivo o motivo da abertura de Crédito Suplementar para a área de saúde. Foram lá pedir explicações para o Secretário de Saúde porque o Executivo estava pedindo dinheiro e onde iam aplicar. E o Nelsão tem cobrado isso: que os vereadores estejam interessados nos assuntos e não apenas aprovem tudo, porque são da base de apoio, como ele é. Nelsão é uma liderança. Então, quando Nelsão voltou a contestar os reiterados pedidos de abertura de Crédito Suplementar, as vereadoras afirmaram que haviam cumprido com seu papel, que haviam ido ao Executivo perguntar, que não "votaram no escuro". Nelsão parabeniza as vereadoras, porque finalmente, depois de quase três meses de abertura dos trabalhos, finalmente alguém disse que não vota no escuro. E pergunta: então, das outras vezes "votaram no escuro", já que não se pronunciaram? Estão confessando que votaram no escuro das outras vezes, já que não se pronunciaram? Porque não ficaria bem pessoas com tanto estudo terem feito isso, já que demonstrariam que não estavam de fato preparadas para representar a população campolarguense. Nelsão sabe que não é o caso, e que as representantes parlamentares estão preparadas. Mas o que o Nelsão pergunta é porque, afinal, se sabiam do porquê da Abertura de Crédito Suplementar, não colocaram a disposição dos outros vereadores as informações, antes da votação? Assim como Nelsão faz, tirando xerox das leis e artigos passando para todos os vereadores para auxiliar na votação? Onde está o corporativismo tantas vezes verificado nas votações? As vezes as pessoas estudam tanto...mas não aprendem a ser solidárias, e querem tirar proveito político apenas para si mesmas... Mas o acontecimento mostra que a atuação do Nelsão na Câmara já tem dado resultados: os vereadores não querem mais ser apenas apertadores de botões. É um bom começo. Elegante, apesar de firme, Nelsão não quis alertar as vereadoras, que são ótimas parlamentares, pessoas competentes e preparadas, com bons projetos, que não é obrigação do Legislativo ficar correndo atrás do Prefeito e dos Secretários. Que o Legislativo, cujas origens foi idealizado pelo iluminista Monstesquieu há mais de trezentos anos, deve permanecer de cabeça erguida, e não gastar seu tempo para ficar correndo atrás do Executivo. São poderes independentes e autônomos. A máquina do Executivo é muito maior. Quantos secretários e funcionário tem o Prefeito? E qual a Estrutura da Câmara? O Nelsão e alguns vereadores, nem assessor pago pela Câmara tem, enquanto a maioria dos vereadores e o Presidente da Câmara tem vários assessores. Então, o Executivo sim, que precisa de dinheiro para isto e aquilo, deve vir a Casa, e pedir e explicar aos vereadores porque está precisando. O Legislativo não deve ficar de joelhos. Isto é bom para o Prefeito, porque a sociedade vai saber que o que a Câmara aprova é bom para toda a população. Porque vai saber que, caso algum Secretário se engane em algum pedido, o Legislativo vai estar atento para corrigir suas falhas e salvar o Prefeito de algum engano. Com seu jeito simples, Nelsão aprendeu na sua história de trabalho e luta, que o único modo de conquistar o respeito é se dando ao respeito. Como diria Karl Marx: "O escravo que sabe que é escravo, é um senhor, e um senhor que não sabe que é senhor, é um escravo". Nelsão sabe o seu lugar.

Nelsão questiona a legitimidade de Lei Municipal aprovada pelos "doutores" - Neste breve tempo de Mandato, Nelsão gastou muito tempo correndo atrás de muita coisa: foi ao Ministério Público, foi a Comissão Estadual de Meio Ambiente, estudou as Leis federais...está cumprindo com seu papel, porque muitos não estão ou não cumpriram, e aí o trabalho é dobrado, para evitar que a Casa erre. Nelsão só não tem tempo de ficar correndo atrás do Executivo, ficar bajulando e "falando bonito". Mas quando precisa falar bonito, Nelsão até fala. Como foi o caso da Lei que a Câmara aprovou no final do ano passado, permitindo que a cobrança da tarifa do lixo fosse cobrada na conta da água. A Câmara errou, e o Nelsão, preocupado com as pessoas mais carentes de Campo Largo, foi atrás. Nelsão sabe que 10 ou 20 ou 30 reais fazem diferença no bolso das pessoas que ganham um salário mínimo. Os "doutores" que perdoem o Nelsão: ele é assim, nasceu assim e vai morrer assim, defendendo os mais simples. Aí Nelsão tem que gastar tempo de seu mandato para ensinar os "doutores", com seu jeito simples: uma sessão na Câmara que vai ficar na história do Município. Os 3.820 moradores que votaram no Nelsão podem ficar orgulhosos: ele está preparando sim para ser o representante de todos os campolarguenses. Assistam o filme e vejam a "lição" sobre Leis que Nelsão deu para os "doutores". Vejam com que humildade e conhecimento ele defende a população. Nelsão pediu para nem colocar o vídeo no youtube, para evitar que milhares de brasileiros ficassem sabendo que o presidente da Câmara Municipal não sabe que uma Lei Federal é maior do que uma Lei Municipal ou Estadual. E o Nelsão que é simples, sabia. Nós precisamos preservar o nosso município destes equívocos, mas é preciso que nossos representantes entendam que o tempo do coronelismo...já passou. Hoje, com o apertar de um botão...uma notícia vai para o mundo todo. Como já se disse: Nelsão não vai para o matadouro como um boizinho para o açougue, e nem para a boca de qualquer um como uma latinha de refrigerante ruim. E não vai se prestar a este papel, não só porque está preparando, como tem amigos que o ajudam, que gostam dele e também tem competência para levarem seu projetos para muito além das quatro paredes da Câmara e dos jornais de Campo Largo.

terça-feira, 12 de maio de 2009

APOSENTADOS SE UNEM EM CAMPO LARGO


Na sessão do dia 06 de abril, a Câmara Municipal de Campo Largo recebeu o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Paulo José Zanetti. A Tribuna Livre do Legislativo campolarguense foi concedida através do convite do vereador Nelsão, em nome do mandato coragem em defesa de todos, e foi utilizada pelo líder sindical para conclamar os aposentados para que se unam em torno da recuperação do poder de compra e recomposição das perdas causadas pelo Fator Previdenciário: “Existe uma massacre contra os aposentados brasileiros que se aposentaram com um valor acima de um salário mínimo. Estamos chamando a imensa população de aposentados para que se unam pela via judiciária, para conseguirem manter uma vida digna”, afirmou Zanetti.

Recomposição da renda em momento de crise - Diante da anunciada possibilidade de veto do presidente da República ao projeto que recompõe as perdas salariais dos aposentados pelo Fator Previdenciário, Zanetti defende a mobilização dos aposentados, no atual momento de crise: “Atualmente os aposentados, com seus salários, são responsáveis por grande parte do orçamento doméstico. Com o desemprego aumentando, os orçamentos familiares vão necessitar ainda mais deste dinheiro”, afirma. Segundo Zanetti, seriam necessários menos de 10 bilhões para recuperar as perdas salariais dos aposentados: “Durante a crise, fala-se em conceder dinheiro público para montadoras e bancos, mas se esquecem de quem está pagando a conta, já que o Fator Previdenciário, além de Inconstitucional, representa até agora uma perda de 40% na renda dos aposentados”, argumenta.

Papel do Legislativo - Para o vereador Nelsão, apesar da causa dos aposentados ter também seu caráter nacional, o Legislativo de Campo Largo cumpre com seu papel quando debate os temas centrais da economia do país em tempos de crise: “Não fomos eleitos para dar nome as ruas e fazer politicagem com requerimentos pedindo anti-pó. A população espera que seus representantes ajam de forma a aliviar as conseqüências da crise em nível municipal, e também dar condições para que os debates estaduais e nacionais cheguem a sociedade para buscarmos soluções em conjunto ”, disse.

Foto: Zenetti na Câmara de Vereadores de Campo Largo

Com simplicidade, venceremos...


Meus amigos e amigas de Campo Largo

Estamos há poucos meses exercendo o mandato de vereador em Campo Largo. Um período de aprendizado, porque ninguém nasceu sabendo, mas sempre procurando desempenhar com responsabilidade o cargo para o qual fomos escolhidos. Como todos sabem, fomos eleitos com uma grande margem de votos, fruto de nosso trabalho como sindicalista, como presidente de Associação Moradores, no trabalho de base. Somos simples e o povo gosta do nosso jeito, mas isto também desperta a inveja e o preconceito de muitas pessoas. Muitas vezes somos acusados injustamente e querem nos desqualificar como representantes do povo. Por isso, como a grande mídia muitas vezes é comprometida com o capital, resolvemos criar um canal direto para falar com você.

Com a nossa eleição, já estamos conseguindo mudar um pouco as coisas em nossa cidade. Como todos sabem, apoiamos a reeleição do Prefeito Edson Basso, do qual muito nos orgulhamos. No entanto, como vereador, minha missão é representar antes de tudo o povo. Queremos criar em Campo Largo, uma outra tradição na política: a daqueles que não ser curvam, não se dobram. Então, como representante do Legislativo, iniciei meu mandato de cabeça erguida, sem ter o "rabo preso" com ninguém. Tenho orgulho, em cada votação, em cada sessão na Câmara de Vereadores de nossa querida cidade, de perguntar alguma coisa quando não sei, de questionar, de indagar, de colocar meu posicionamento, de votar contra ou a favor naquilo que acredito ser correto. E quem assiste as sessões da Câmara, não de ouvir falar, de ler em jornal de "bacanas", mas de ir lá e assistir os nossos debates, já viu como atuamos: o que acho correto, voto, no que acho que não é certo, não voto e pronto. Esse é meu jeito, porque nasci assim, porque conquistei tudo em minha vida sendo honesto e franco, e não é agora que vou mudar porque sou vereador, porque tenho que agradar este ou aquele.

Nossos questionamentos e nossa postura, no entanto, não agradam àqueles que esperam submissão em tudo. Que esperam que os vereadores sejam meros "despachantes" de luxo do Executivo. Eu vim para a Câmara para trabalhar e não para ser mais um para apertar botão sem dizer nada. Logo tentaram nos difamar, afirmando que nós não sabemos falar direito, que isto e aquilo. É aquela velha história que falavam do Lula. Só servem para a política, aqueles que são de "família nobre", que aprenderam a "falar bem" para enganar o povo. Mas eu não preciso esconder o meu passado. Tenho orgulho em dizer que vim de família humilde, que vendi caldo de cana para ganhar a vida, que vim do interior...Não que eu ache que não tenho que aprender. Tenho, e muito. Mas eu aprendo, e aprendo rápido. Mas quero aprender na cartilha do povo, e não na cartilha dos "espertos".

Sabemos que existe uma tentativa orquestrada de desqualificar nosso mandato. Querem dizer que não estamos "preparados" para defender o povo, e com isso querem dizer que o próprio povo não poderá nunca ter seus representantes. Mas nós estamos. Graças a Deus, podemos não saber tudo,mas temos a inteligência do povo de saber o que é certo e o que não é. Não é certo, por exemplo, votar no que não temos certeza, do que não nos esclarecem.

Nós queremos inaugurar em Campo Largo, uma nova fase na política. Pode ser uma meta ambiciosa, mas todos nós nascemos para ser grandes. Como dizia um poeta: gente nasceu para brilhar. A gente não nasceu para ficar calado quando os bacanas nos mandam calar a boca nos chamando de "ignorantes", só porque queremos defender o que julgamos correto. Este tempo, deste tipo de político, já passou. Um tempo de arrogância, de se achar o dono da verdade, de achar que sabe tudo, de impor sem argumentar. Se estavam acostumados com isso em Campo Largo, vão ter que mudar, porque o mundo não é mais assim. Só lidera, quem ganha a confiança e o respeito justamente dos mais simples. Não vão passar por cima do povo na Câmara, não equanto eu e outros bravos vereadores estiverem lá. E isto nem é coisa do Basso. É coisa de quem quer ser mais realista que o rei, porque na política tem destas coisas, como vocês sabem.

Por isso, queremos uma nova fase no relacionamento entre o Executivo e o Legislativo. Não queremos mais um Legislativo que não cumpre sua missão de fiscalizar, que não se pronuncia, que não abre a boca para nada, nem para perguntar quando não sabe. E fazemos isto, justamente para defender a administração do Edson Basso. Podem tentar nos desqualificar, mas os campolarguenses já perceberam que existem muitos sinais de que estamos fazendo a diferença: nós estamos "incomodando". E quando um político incomoda a imprensa, incomoda este ou aquele, é porque esta cumprindo com seu papel. Não queremos um Legislativo "de joelhos". Queremos um Legislativo que orgulhe o Prefeito, que saiba defendê-lo, não com arrogância, não com menosprezo pelos mais simples, e sim baseado nas leis e no que é correto. E muitas vezes as coisas podem até estar corretas, mas se não souberem explicar direito, se não houver uma pessoa preparada para explicar para o povo, o povo não vai aceitar, assim como eu também não aceito.

Quero mais uma vez agradecer aqui o carinho e o apoio de todos os moradores e moradoras de Campo Largo, que estão compreendendo que a única coisa que espero é poder cumprir com dignidade esta missão que me foi destinada: a de representá-los. Se for atacado por isto, como venho sendo, é sinal de que estou conseguindo. Ninguém "chuta cachorro morto". Se estão incomodados como jeito do Nelsão falar, é porque o Nelsão está procurando fazer o melhor.

Um grande abraço

Nelsão