sábado, 27 de novembro de 2010

Governo Pessuti desmente relatório da equipe de transição de Beto Richa


Alan Jones afirmou que 'os meninos do Beto estão afoitos'.


Os integrantes da equipe de transição formada pelo governador do Estado, Orlando Pessuti (PMDB), Allan Jones (Planejamento), Ney Caldas (Casa Civil), Maria Marta Lunardon (Administração) e Cícero Gonçalves Oliveira (Controle Interno), responderam hoje pela manhã (26), durante entrevista coletiva no Palácio das Araucárias, as acusações feitas pela equipe do governador eleito Beto Richa (PSDB) de que o atual governo do Estado do Paraná teria deixado para 2011 um déficit orçamentário de R$ 1,5 bi.

Segundo os representantes de Pessuti na equipe de transição, simplesmente, os representantes de Beto Richa se depararam com problemas que existem em qualquer governo. Entretanto, garantiram que não houve antecipação de receitas, renuncias ficais ou redução de recursos orçamentários e que o governo pagará o décimo terceiro do funcionalismo público entre os dias 10 e 20 de dezembro.

“Fomos pegos de surpresa, estamos indignados com a maneira com que foi divulgado o relatório”, afirmou o secretário do Planejamento, Allan Jones.

O secretário também rebateu todos os pontos levantados no relatório feito pela equipe do governador eleito Beto Richa, o qual classificou como “boataria e ansiedade dos meninos”.

“Como podem afirmar que existe um rombo de R$ 1,5 bi se eles dizem que não receberam todas as informações?”, indagou.

Jones afirmou que as contas estão todas equilibradas e que o Estado tem atualmente R$ 1 bi em caixa e possui previsão de arrecadar mais R$ 3,5 bi até o final do governo, no dia 31 de dezembro.

O secretário disse ainda que o orçamento para 2011 é decidido no atual governo. Ele sugeriu para a equipe do governo eleito proponha emendas ao orçamento como forma de atingir os seus objetivos. Também lembrou que 85% dos recursos do Estado são vinculados, ou seja, que sobra apenas algo em torno de 15% para investimentos.

“É difícil sair de uma campanha com muitas promessas feitas e se deparar com poucos recursos”, cutucou.

Ele aproveitou o momento para recomendar a receita da boa administração para próximo governo:

“Uma boa gestão não acumula dinheiro em caixa, aplica na educação, na saúde, etc.”

Sigilo rompido em NY: US$ do Banestado no Israeli Bank

Novo escândalo financeiro: o Israeli Discount Bank foi obrigado a quebrar o sigilo de contas bancárias de brasileiros em sua agência de Nova York, localizada no elegante endereço 511, Quinta Avenida. O rompimento deu-se após acordo entre os EUA e o Brasil.
Nos cofres do Israeli Bank estavam recursos enviados por 114 brasileiros. Agora todos convocados pela Polícia Federal para explicar sua origem. Segundo revela hoje Mônica Bergamo, na Folha de SP, apenas oito destes 114 brasileiros teriam declarado ao Banco Central ter recursos no exterior, e estariam, portanto, livres de processo por sonegação e evasão de divisas.

Os demais, 104 nababos brasileiros, são do Paraná, de SP, Minas, Rio Grande do Sul. Algumas contas pertenciam a sonegadores e doleiros bem humorados, pois nominadas Timbalada, Cangica, Queijadinha, Gastrite, Fabuloso e Divirta-se. Apesar da graça e do bom humor, a corda vai apertar. Haja bons advogados.
O juiz federal Sérgio Moro, do Paraná, - especializado em crimes contra o sistema financeiro e em combate à lavagem de dinheiro - conduz o caso

A história pode ter raízes no ruidoso escândalo do Banestado, Banco do Estado do Paraná, que descobriu consideráveis somas de brasileiros, vários deles conhecidíssimos, num programa de evasão de divisas.
O relatório final da CPI do Banestado, assinado em 2004 pelo deputado José Mentor, do PT, chegou a pedir 91 indiciamentos de acusados de envolvimento em esquema de envio de remessas ilegais para o exterior.

A investigação no Israeli Discount Bank só começou quando explodiu, em Nova York, o caso Bernard Madoff, que seria um dos sócios de um dos diretores do Israely DB, Sy Syms Merns, cujo verdadeiro nome era Seymour Merinsky, este falecido em 2009.

Com um golpe estimado em 65 bilhões de dólares, Bernard Madoff conseguiu realizar a maior fraude da história de Wall Street.
Condenado pela Justiça dos EUA, cumpre pena de 150 anos de prisão.
Será que aqui, como lá, ainda veremos o castigo dos ímpios?
Já fervem as melhores bancas de advocacia do país, desde Curitiba até SP, BH e Brasília, na preparação de antídotos ao ruidoso rompimento dos 114 sigilos.

Fonte: http://www.margaritasemcensura.com/blog/?p=7601

Nelsão proporá moção de apoio à criação da Defensoria Pública do Paraná

O Orçamento Anual de Campo Largo para 2011 destina R$ 10 mil para manter "serviços de assessoria jurídica gratuita à pessoas carentes". Apesar do baixo valor, a obrigação institucional não é do Município. Seria obrigação do Governo do Estado, segundo a Constituição Federal. Lerner não criou, Requião não criou, o Pessuti quer criar em final de mandato, e Beto Richa tenta, com seus deputados na Assembléia Legislativa, barrar o projeto. Uma vergonha. Após "pressão" de entidades, Comissão de Constituição e Justiça aprovou o projeto (ver matéria da Gazeta do Povo). Nelsão tentará, ainda neste ano, aprovar moção de apoio da Câmara Municipal de Campo Largo, para esta iniciativa. Veja o vídeo do Instituto Reage Brasil sobre o assunto.

Deputados voltam atrás e aprovam projeto da Defensoria Pública na CCJ

Reunião da Comissão de Constituição e Justiça havia sido suspensa no início da tarde por falta de quórum

Em uma tarde de discussões entre a bancada do atual governador, Orlando Pessuti (PMDB), e do governador eleito, Beto Richa (PSDB), os deputados estaduais aprovaram a constitucionalidade do projeto de lei relacionado à criação da Defensoria Pública no Paraná.

A aprovação só ocorreu depois da realização de uma reunião extraordinária da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Agora, a proposta poderá ser discutida no Plenário da Assembleia Legislativa (AL).

Saiba mais
Votação de projeto que cria Defensoria Pública é adiada
Orçamento garante Defensoria com 110 advogados em 2011
Falta de quorum adia análise de projeto sobre Defensoria Pública no PR
Falta de quórum

Os encontros entre os 13 parlamentares que integram a CCJ ocorrem sempre nas terças-feiras, às 13h30. No entanto, no início da tarde, a reunião desta semana acabou suspensa por falta de quórum. Apenas seis deputados se apresentaram para debater o projeto. O número mínimo exigido é de sete parlamentares.

Os deputados que defendem a aprovação da proposta sobre a defensoria ainda neste ano acusaram os parlamentares faltantes de armar “manobras” para adiar a discussão do projeto. Na semana passada, o deputado Ademar Traiano (PSDB), que integra a equipe de transição nomeada por Richa, já havia pedido vistas da proposta, o que evitou sua votação.

Depois do cancelamento da reunião, houve muita discussão sobre a defensoria no Plenário do Legislativo. O projeto é um impasse entre o atual governo e a equipe de transição de Richa. A bancada de Pessuti quer o projeto votado ainda em 2010, o que não agrada os parlamentares que apoiam o futuro governador tucano.

Após o encerramento da sessão, os deputados da CCJ se reuniram e resolveram realizar uma reunião extraordinária, iniciada por volta das 17 horas. Neste novo encontro, o projeto sobre a Defensoria Pública foi aprovado. Isso permite que a proposta siga para ser discutida em Plenário nas próximas sessões do Legislativo.

Fonte: Gazeta do Povo.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Câmara aprova pedido do vereador Nelsão para abertura de Comissão de Investigação sobre fatalidade do CAIC Águas Claras

A Câmara de vereadores de Campo Largo aprovou, em sessão no último dia 22, por unanimidade, o requerimento do Vereador Nelsão, pedindo a abertura de uma Comissão de Investigação sobre o acidente fatal que envolveu aluna do CAIC Águas Claras. Em outro requerimento, também aprovado, Nelsão solicitou documentos sobre os laudos de vistoria do estabelecimento de educação.
A iniciativa do vereador Nelsão encontrou “eco” nos pronunciamentos do vereador Lucir Marchiori e da vereadora Sandra Marcon, que trouxeram denúncias de outras obras públicas em escolas municipais que podem trazer situação de risco para estudantes, entre elas a Escola Municipal Carlos Drummond de Andrade. O próprio Nelsão trouxe slides sobre a situação de calamidade da Escola Municipal Pe. Natal Pigatto, que vem sendo denunciada pelo vereador desde o ano de 2009 (ver post publicado aqui no blog em 8 de março de 2010), e já foi motivo de pedido de inúmeros requerimentos: os constantes alagamentos colocam em risco a saúde e a vida dos alunos. Nelsão criticou o que chamou de “Lei do Silêncio” que supostamente seria imposto pelas chefias da administração dos respectivos órgãos, impondo aos servidores represálias, como a perda da gratificação, caso falem com vereadores ou denunciem à imprensa os problemas que acontecem nos equipamentos públicos do Município.
Apuração sem demagogia – Os demais vereadores também se pronunciaram em sintonia com a posição do vereador Nelsão sobre a necessidade de uma ampla apuração da tragédia ocorrida no CAIC Águas Claras, que vai além da responsabilidade imediata imputada às diretoras da escola municipal Mauro Portugal e a diretora do CAIC (Centro de Apoio Integrado a Criança e o Adolescente): “Quem foi o técnico responsável pelo projeto e qual a responsabilidade dos órgãos competentes? Seria responsabilidade das professoras averiguarem as irregularidades técnicas?”, perguntou o vereador em plenário. Nelsão ressaltou a importância dos (as) vereadores (as) estarem atentos às denuncias feitas pela comunidade: “É também nossa missão, como vereadores, fiscalizar as obras públicas, e a sociedade deve exercer seu papel quando constata algum problema”, disse. Além do acidente específico, Nelsão afirma ter tido informações, no dia do protesto, de outras situações de risco para as crianças. Os entulhos da obras depositados no pátio da Escola, a demora na construção do muro que cerca a escola, problemas na rede elétrica e a passarela elevada que liga um lado ao outro do estabelecimento: “Uma grade que não dá 30 centímetros e coloca em risco os alunos, com qualquer brincadeira de empurra-empurra”, alertou.
Atenção do Prefeito Edson Basso – Nelsão destacou a importância da presença do prefeito Edson Basso no dia do protesto, afirmando que a Administração esta atenta, mas precisa estar empenhada ao máximo no amparo dos pais das vítimas e na apuração do problema: “O Prefeito Edson Basso, que compareceu ao protesto para dar satisfação à comunidade, deve se empenhar pessoalmente na mais rápida apuração dos fatos e na prevenção de outras situações de risco em nossa cidade”, declarou Nelsão.



Confira nos vídeo o pronunciamento do vereador Nelsão em plenário na sessão do dia 22de novembro de 2010. O primeiro vídeo fala sobre a recente enchente da Escola Municipal Pe. Natal Pigatto e do suposto silêncio imposto aos servidores para que não se denuncie os problemas. Confira também as fotos.


Fotos enchente Escola Municipal Pe. Natal Pigatto















Video: Nelsão faz pronunciamento sobre enchentes no Pe. Natal Pigatto



Nelsão fala sobre o pedido de investigação da fatalidade no CAIC Águas Claras


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A pedido da comunidade, Nelsao pedirá investigação nas obras do Caic Águas Claras

O vereador Nelson Silva de Souza, o Nelsão (PMDB), entrará hoje (22), com o pedido da criação de uma Comissão Especial de Investigação na Câmara de Campo Largo (ver íntegra requerimento abaixo), "para averiguar as condições técnicas referente as vistorias feitas no colégio Caic localizado no Bairro Aguas Claras". A solicitação vem ao encontro das reivindicações da comunidade e pais de alunos, diante do acidente fatal envolvendo uma estudante de 10 anos no elevador do estabelecimento de ensino: "A Câmara de Vereadores deve, neste momento, cumprir com sua função de fiscalização e auxiliar na investigação para agilização da apuração do fato", afirma o vereador.
Em virtude da pauta emergente das discussões sobre o Orçamento Anual, que necessita ser votado até dezembro, o vereador Nelsão afirma que deixará para o início das próxima legislatura, um pedido mais abrangente sobre investigação das obras dos demais equipamentos de saúde e educação do Município: "Precisarmos realizar uma operação "pente fino" nas demais obras para que acidentes como estes não voltem a acontecer no Município. Este procedimento envolve tempo, o trabalho de peritos e o empenho conjunto dos demais vereadores e da Administração, o que agora, em final de legislatura, torna-se inviável", disse. Além disso, o vereador que participou à convite dos protestos realizados pela comunidade, afirmou que não se pode utilizar o acontecimento de forma "politiqueira": "Devemos fazer as coisas com calma, de forma séria, e não no calor emocional. Queremos uma nova postura do Município e dos Vereadores sobre esta questão, e isto não é tarefa de um vereador somente, mas de todos, inclusive da comunidade que deve também assumir seu papel de fiscalizar e participar mais das questões políticas, não somente quando acontece uma tragédia, porque depois que acontece já é tarde. Eu entrei com o pedido porque a comunidade solicitou", disse.

Responsabilidade compartilhada - Em outro requerimento (abaixo), Nelsão vai solicitar os laudos dos peritos sobre o elevador onde aconteceu o acidente: "Existe uma responsabilidade coletiva e não adianta procurar alguns culpados simplesmente para aplacar os justificados ânimos acirrados da população" afirmou o vereador. Diante da notícias do indiciamento das diretoras da escola municipal Mauro Portugal e a diretora do CAIC (Centro de Apoio Integrado a Criança e o Adolescente) que funcionam no mesmo prédio onde aconteceu o acidente, Nelsão alertou para a responsabilide de todos os atores sociais neste tipo de situaçao: "Devemos fazer uma reflexão mais profunda sobre esta tragédia. Existe, por exemplo a APM, as autoridades municipais e a própria Câmara de Vereadores que deveriam estar atentas para problemas de infraestrutura que possam vitimar os cidadãos nos equipamentos publicos. Se cada um cumprissse com seu papel, além das diretoras, este tipo de fatalidade não teria ocorrido", lembra o vereador.

Em matéria do Jornal Gazeta do Povo, o perito criminal Roman Abril, do Instituto de Criminalista, teria afirmado que a logística de funcionamento do elevador não era adequada. “O equipamento não reúne as condições de segurança necessárias para operar da maneira que funciona”, apontou o perito Roman Abril, segundo afirma o Jornal.

Abaixo, veja alguns vídeos do excelente portal Campo Largo Digital (http://www.campolargodigital.com) sobre os protestos realizados pela comunidade exigindo providências sobre o acidente.







Confira os Requerimentos que serão apresentados hoje pelo Vereador Nelsão

PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS Nº 88/2010


Senhor Presidente.


O Vereador NELSON SILVA DE SOUZA (NELSÃO) que este subscreve, com assento nesta Casa Legislativa, vem perante Vossa Excelência, solicitar que seja colocado em discussão e votação do Plenário, e assim que aprovado pedimos que a Secretária Legislativa desta Casa para que tome as devidas providências.


PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS: Requeiro ao Excelentíssimo Senhor Presidente desta Casa de Leis a instituição de uma Comissão de Investigação para averiguar as condições técnicas referente as vistorias feitas no colégio Caic localizado no Bairro Aguas Claras.


JUSTIFICATIVA: . Para ivestigar o trágico acidente ocorrido no Colégio que levou muitos municipes a derramarem lágrimas de profunda tristeza.


Plenário Alberto Klemes, 18 de novembro de 2010.



Nestes termos


P. Deferimento.




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PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS Nº 89/2010








Senhor Presidente.






O Vereador NELSON SILVA DE SOUZA (NELSÃO) que este subscreve, com assento nesta Casa Legislativa, vem perante Vossa Excelência, solicitar que seja colocado em discussão e votação do Plenário, e assim que aprovado pedimos que a Secretária Legislativa desta Casa de leis para que tome as devidas providências.




PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS: Requeiro ao Excelentíssimo Senhor Prefeito Junto aos setores competentes da municipalidade, que encaminhe ao gabiente deste Vereador cópias das manutenções feitas no elevador do Colégio Caic localizado no Bairro Aguas Claras, bem como cópia das vistorias técnicas e laudos assinados pelo Corpo de Bombeiros deste Municipio.




JUSTIFICATIVA: . Para conhecimento deste Vereador.




Plenário Alberto Klemes, 18 de novembro de 2010.



Nestes termos


P. Deferimento.


Nelson Silva de Souza (Nelsão)
Vereador
PMDB

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Depois de dois anos vereador Nelsão consegue igualdade de assessores na Câmara

No primeiro ano de mandato, Nelsão não contou com assessoria na Câmara. No segundo ano, teve um assessor. Agora, uma lei aprovada pela Casa, garante número igual de assessores para todos os (as) vereadores (as) com salários semelhantes. O Presidente da Câmara, Sérgio Schmidt, informou que a nova Lei não vai onerar o Orçamento, já que os cargos serão readequados.
O ano de 1532 é a data de quem se tem notícia da primeira eleição no Brasil: foi para o Conselho Municipal de São Vicente, primeira Vila fundada na Colônia Portuguesa. Depois de quase quinhentos anos, Campo Largo dá um verdadeiro salto de modernidade, oferecendo condições de igualdade para os (as) vereadores (as) exercerem seu mandato.
O vereador Nelsão agradeceu a sensibilidade da presidência desta gestão e aos demais vereadores (as), que constataram a necessidade des mudanças democráticas. O mandato do Nelsão aproveitou os fogos para comemorar a Proclamação da República em 1889.
Veja o vídeo

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

LEITURA POLÍTICA GERAL DO ORÇAMENTO PLURIANUAL E MUNICIPAL ( 2011) PARA O MUNICÍPIO DE CAMPO LARGO

- Campo Largo é o 14º município mais rico do Paraná em PIB (Produto Interno Bruto) no entanto tem a 152ª (centésima quinquagésima segunda) distribuição de renda do Estado, por isso é um dos municípios mais pobres do Brasil.


A) COMPARATIVO DO ORÇAMENTO ANUAL/ PLURIANUAL DE CAMPO LARGO FRENTE AO PROBLEMA DAS DROGAS E PROGRAMAS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

A população estimada de Campo Largo é de aproximadamente 112.000.
Desta, segundo o IBGE, aproximadamente 30 %, ou seja 32 mil, corresponde a pessoas que variam da faixa etária de 7 a 24 anos.
1) Apesar de dobrar, no próximo Orçamento, o aumento de recursos para os Centros de Atenção Psicosocial (CAPs) em comparação a 2010 (R$ 302. 500) para R$ 638 mil em 2011, o investimento é escasso já que se dividirmos estes valores para o total da população apenas de crianças, jovens e adultos na faixa etária entre 10 e 29 anos, isto é, aproximadamente 27.139 pessoas, chegamos ao número de apenas R$ 42,53 per capita. E estes recursos, lógico, praticamente mínguam se comparadas a população ativa. Fazemos este corte de faixa etária, em virtude da necessidade de combate às drogas apoiado em estatísticas, que nos alertam para esta necessidade urgente. Um estudo divulgado em 2005, realizado pela Secretaria Nacional Antidrogas, revelou que a cocaína é utilizada com maior freqüência na faixa etária entre os 18 e 34 anos. Já a faixa etária mais sujeita ao uso de crack está entre 23 e 18 anos. Na falta de estatísticas nacionais e municipais, no caso da maconha, utilizamos o estudo do Cebrid (Centro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas) da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) os adolescentes das escolas particulares começam a fumar maconha a partir dos 14 anos e meio. Dos dois únicos CAPS existentes em Campo Largo, apenas um deles, o CAPS- AD, é destinado específicamente para o atendimento de usuários de drogas e álcool. A unidade possui um ambulatório, que atendeu em 2009 mais de 700 casos anuais de psiquiatria em geral, tanto infantil como adulto. O atendimento aos pacientes é gratuito e conta com médico psiquiatra, psicólogo, terapeuta ocupacional, assistente social e enfermagem. Mas houve um crescimento excessivo de buscas deste órgão. Por outro lado, em 2009, foram registrados 51 assassinatos, no Município, sendo que 49 dos casos estavam ligados ao tráfico de drogas. Segundo matéria do Jornal Folha de Campo Largo, estima-se que 500 jovens sejam dependentes do CRACK e estejam sujeitas a morte no município. O Município é rota do tráfico de entorpecentes em virtude do trajeto da BR 277, que faz a principal ligação do Paraná com os países vizinhos de fronteira.
2) Mesmo apesar da ameaça das drogas, as ações sócio-educativas com crianças e adolescentes, abrigadas na Secretaria Municipal de Assistência Social, tiveram seus investimentos cortados: dos já irrisórios R$ 100 mil para ridículos R$ 50 mil. As ações a Cargo do Conselho dos Direitos da Criança e Adolescência tiveram seu orçamento reduzido de R$ 197.500 para apenas R$ 34 mil. O que o Conselho Tutelar irá fazer com R$ 34 mil? E o programa PRÓ JOVEM consumirá apenas 89 mil. Às ações a cargo do Conselho Municipal Anti-Drogas foram destinados míseros R$ 12 mil de investimentos. Na outra ponta, a destinação de mais de 1 milhão para a Guarda Municipal demonstra que o enfrentamento das drogas em Campo Largo está baseado na repressão e não na prevenção e no atendimento aos jovens. É claro que a repressão é importante, mas estaremos tratamos apenas da questão sintomática. Somando-se todos os recursos para as ações destinadas especificamente para as crianças, jovens e adolescentes (cujas atividades de lazer, prevenção, cultura, etc, podem ter um efeito de prevenção) chegamos à modesta cifra de R$ 185 mil, enquanto apenas as verbas de comunicação da Administração ultrapassam os R$ 500 mil reais, com tendência a subir, conforme se aproxima o ano eleitoral de 2012, onde tem previsão de chegar a R$ 700 mil.

B ) COMPARATIVO DO ORÇAMENTO ANUAL/ PLURIANUAL DE CAMPO LARGO VISANDO ANO ELEITORAL

Um dos aspectos a serem combatidos na elaboração do Orçamento é o de que os recursos são destinados mais em virtude do apelo do calendário das eleições do que devido as necessidade dos cidadãos. A população não pode mais aceitar este jogo rasteiro. Neste sentido, não são apenas as verbas de comunicação social do Município que irão aumentar, conforme se verifica através do Plano Plurianual, em virtude do ano eleitoral de 2012. Observa-se que verbas para áreas importantes sofrem decréscimo de investimentos em 2011, para, em seguida, saltarem no ano pré-eleitoral, como veremos:

- Manutenção de Vias Urbanas e Vicinais – Apesar da situação precária das ruas de Campo Largo devido as intempéries climáticas e falta de investimento no ano de 2010, o Município cortou em mais de R$ 300 mil as verbas para o setor . Os recursos destinados a manutenção das Vias Urbanas e vicinais que foram de R$ 8 milhões 523 mil e 2010 (ano eleitoral), caíram para R$ 5 milhões, 503 mil em 2011. Três milhões a menos. Para 2012, no entanto, as verbas voltam a subir para R$ 11 milhões, 288 mil, dobrando de valor. Ou seja, em virtude da véspera do ano eleitoral, a administração vai deixar os campolarguenses literalmente “no buraco” durante um ano inteiro, apesar das já péssimas condições das estradas e vias públicas. A utilização desta estratégia eleitoreira, sacrifica toda a população, já que os gastos para interesses políticos eleitorais. Serão necessários muito mais recursos para recuperar ou praticamente reconstruir trechos que vão sofrer deteriorização constante durante este próximo ano, devido ao corte brusco no orçamento. A administração, através do Orçamento, preocupado exclusivamente com os aspectos eleitorais, utiliza o velho artifício do “canteiro de obras” em vésperas de eleição, com obras feitas às pressas, sem planejamento e fiscalização na base do atropelo.
Frise-se a crescente diminuição dos recursos de investimento na Secretaria Municipal de Educação que teve suas estimativas de investimentos cortados quase pela metade, já que em 2010 (ano de eleição de 2010) recebeu R$ 13 milhões, 198 mil e agora, para 2011, ano pós eleitoral, estão previstos investimentos de apenas 8 milhões, 984 mil, com uma queda três vezes maior prevista para 2012, ano para o qual se prevê investimentos de apenas R$ 2 milhões, 792 mil. Ou seja, tem-se a impressão de que investir em educação, em ano eleitoral, não dá votos. Já, asfalto, dá.


C) OS BAIXOS INVESTIMENTOS EM OBRAS DE FOMENTAÇÃO DO PRINCIPAL ARRANJO PRODUTIVO DE CAMPO LARGO: A LOUÇA

- Campo Largo, conhecida como a Capital da Louça, vai ter destinado ao seu principal arranjo produtivo, ou seja, a Louça, apenas R$ 19 mil. Era melhor não dar nada. Com as dificuldades na Porcela Schmidt, e com a economia do Município ainda girando em torno deste setor, a administração municipal ainda deve explicar o destino de emendas parlamentares destinadas a esta área que não se sabe aonde foram aplicadas, como por exemplo a verba federal para que se adquirisse um local próprio para a Feira da Louça. Por outro lado, o investimento de R$ 3 milhões na instalação do Museu da Cerâmica e da Louça parece justamente explicar que o município abandonou o seu principal arranjo produtivo e já o colocou no passado.


D) OS BAIXOS INVESTIMENTOS EM OBRAS DE REGULAMENTAÇÃO FUNDIÁRIA

O Executivo Municipal de Campo Largo continua mantendo os baixos investimentos na questão de Habitação. Os mesmos R$ 1 milhão e 10 mil de 2010 são mantidos no em 2011. O total de construção de casas previstas é de 300. No entanto, 1 milhão e 500 mil reais serão destinados para o pagamento da Dívida, no item 19 da Administração Financeira, “promover a regularização e a redução da dívida ativa do Município. Também para o serviço burocrático do Município, na Administração Geral, vão ser destinados 1 milhão, 568 mil. Em Comunicação vão ser gastos R$ 521 mil, metade do orçamento destinado a construção de casas. Ou seja, os recursos destinados a habitação deixam de ser prioridade, quando a tendência do Orçamento é privilegiar os credores, evitar corte de gastos com a burocracia e publicidade.

E) O AUMENTO EXCESSIVO DE GASTOS COM O CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DO LIXO

Enquanto, por falta de planejamento e competência, a Licitação do Consórcio Intermunicipal do Lixo naufragou judicialmente no principal município que integra o Consórcio, Curitiba, conforme inúmeras vezes denunciado pelo vereador Nelsão, vemos agora, no Orçamento Plurianual e Anual, aumentar a despesa com o tal Consórcio, de 200 mil em 2010, para 902 mil em 2011 (mais de três vezes) isto sem construir sequer uma cooperativa para os recicladores ou que sejam destinados parcos recursos para a infraestrutura dos catadores: cursos, equipamentos, etc. Recentemente o Secretário de Meio Ambiente, Paulo Cosme esteve na TV Educativa do Paraná e repetiu os mesmos argumentos utilizados pelo Consórcio Intermunicipal de que a “produção em escala” do lixo, devido a ausência de recursos para investimentos do Município, é a única saída. Em nenhum momento, o Município procurou a união de dois ou três municípios para que se promovesse conjuntamente um projeto local que, a médio e longo prazo, pudesse resolver o problema, gerar renda e inclusão social, com a utilização das novas tecnologias. A questão ambiental em Campo Largo, em termos de planejamento, ainda está atrasada, e por falta de entendimento, visão ou vontade política, a utiliza-se recursos dos campolarguenses para financiar a “indústria dos tubarões do lixo”, transportando resíduos sólidos através de distâncias cada vez maiores, sem agregar valor (abrindo mão dos recursos advindos da comercialização do lixo e do futuro potencial energético com a utilização de novas tecnologias: como a produção de energia, por exemplo, que poderia ser realizada em parceria/investimentos com a COCEL, empresa do Município) . Quem pagará duas vezes a conta por esta falta de ousadia e planejamento? O cidadão, a natureza e nossos filhos e netos, porque o contrato é para 25 anos, com possibilidade de aumento da tarifa conforme as regras de contrato. Daqui há 25 anos, apesar de todo dinheiro “investido” no tal Consórcio, Campo Largo estará no mesmo lugar em que está agora com relação ao destino do lixo: nas mãos dos monopólios, sem um projeto próprio e sem a inclusão social dos carrinheiros. E não é por falta de iniciativa de Nelsão, que vem apresentando, desde o início de seu mandato, emendas plausíveis para, pelo menos, capacitar e dar infraestrutura aos catadores. Na contramão da história, parece não ser do interesse do município a inclusão social e capacitação dos operadores ecológicos. Optou-se pela comodidade, que será paga pelos munícipes.


F) SUPERÁVIT FINANCEIRO, CONTINGENCIAMEMNTO DO FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS, RECURSOS DO ESTADO E EMENDAS PARLAMENTARES FEDERAIS E ESTADUAIS


Numa análise do Orçamento, não poderíamos deixar de levar em conta o arrocho fiscal do Governo Federal, através do continuado estrangulamento do Fundo de Participação dos Municípios (em parte, devido à crise financeira internacional, com a conseqüente queda nas receitas; em parte devido à política equivocada dos juros mais altos do mundo, que impactaram a Dívida Pública, exigindo sacrifícios cada vez maiores dos cidadãos, estados e municípios). E um arrocho maior por parte do futuro Governo Federal já se anuncia na grande imprensa, principalmente no que se refere ao funcionalismo público nas esferas federais, estaduais e municipais. E quem pagará a conta de uma política econômica equivocada com o crescente endividamento público? Como sempre, o povo. Segundo estudo da Auditoria Cidadã da Dívida: “Devido ao crescimento acelerado do estoque da dívida pública – a Interna já ultrapassa R$ 2,3 trilhões e a Externa US$ 300 bilhões – esta consome cada vez parcela mais relevante dos recursos para o cumprimento de seu serviço: pagamento de juros e amortizações”. E completa: “Se considerarmos também a rolagem da dívida – que é a parcela da amortização da dívida paga com a emissão de novos títulos públicos – os gastos com a dívida consumiram em 2009 nada menos que 48% dos recursos”. Imagem os cidadãos. Se 48% são destinados aos agiotas, e outra grande parcela ao custeio da máquina, o que sobra para os investimentos? Migalhas...

Diante deste quadro, urge capacitar aos municípios e administradores para uma gestão mais técnica, ousada, planejada, sensível aos interesses sociais, voltada para os interesses fundamentais do cidadão que mais precisam, e menos “politiqueira”.
Também, infelizmente, exige-se a capacidade de articulação do Município para a obtenção das verbas federais através das “famigeradas” emendas, quando os recursos destinados aos municípios, através de seus interlocutores políticos, se apresentam como “esmola” de parlamentares que, depois, se utilizam disso como moeda de troca eleitoral. Infelizmente, devido ao quadro, necessárias, mesmo com a evidente “chantagem politiqueira” de sempre. Mais ou menos a mesma “chantagem” que os Executivos municipais praticam com aliados ou supostos “opositores”. E assim caminha o país, até que os cidadãos se dêem conta de que precisam participar mais das decisões políticas, não só na hora de votar, mas cobrando uma postura a altura de seus representantes e a mudança nas leis. O que está em jogo não é apenas o “anti-pó” em frente da sua casa: são investimentos em educação, saúde e outros setores essenciais para a existência da plena cidadania.


G) Articulação política de Basso e Nelsão

A aprovação de recursos em Brasília, através da articulação política do Prefeito Edson Basso (9,5 milhões para Macro-drenagem do Rio Cambuí e R$ 299 mil para laboração do Plano Municipal de Saneamento e agilização de recursos para a construção da Trincheira na BR 277, na altura do Móveis Campo Largo, que custará entre 3 a 4 milhões), juntamente com anúncio do Governador Orlando Pessuti ao vereador Nelsão, da destinação de quase 500 mil para a pavimentação viária na Colônia Rebouças, são exemplos de que será necessário o empenho de todos os parlamentares para que se consiga superar um possível cenário de agravamento da crise econômica.

Elaborado pelo coletivo do mandato vereador Nelsão

Em fax enviado direto para Nelsão, governador Pessuti anuncia investimentos de 487 mil na Colônia Rebouças

O Vereador Nelsão foi informado dia 08 de novembro, diretamente pelo governador do Estado do Paraná, Orlando Pessuti, sobre as verbas para "serviço de terraplanagem, pavimentação asfáltica, drenagem e obras de arte correntes, sinalização e serviços complementares na Rodovia Municipal de acesso à Colônia Antônio Rebouças, denominada Rua João José Marochi, numa extensão de 1.422,59 metros, em Campo Largo. O valor dos investimentos é de R$ 487.933,40. Quase meio milhão de reais.
Nelsão agradece a atenção especial do Governador ao seu mandato e ao Município e estará providenciando informativo para que a população tome conhecimento desta importante obra para os campolarguenses.
Abaixo, o FAX, com o Despacho do Governador, cujo protocolo é 7.817.950-3. Clique na imagem para visualizar melhor.