sábado, 27 de novembro de 2010

Governo Pessuti desmente relatório da equipe de transição de Beto Richa


Alan Jones afirmou que 'os meninos do Beto estão afoitos'.


Os integrantes da equipe de transição formada pelo governador do Estado, Orlando Pessuti (PMDB), Allan Jones (Planejamento), Ney Caldas (Casa Civil), Maria Marta Lunardon (Administração) e Cícero Gonçalves Oliveira (Controle Interno), responderam hoje pela manhã (26), durante entrevista coletiva no Palácio das Araucárias, as acusações feitas pela equipe do governador eleito Beto Richa (PSDB) de que o atual governo do Estado do Paraná teria deixado para 2011 um déficit orçamentário de R$ 1,5 bi.

Segundo os representantes de Pessuti na equipe de transição, simplesmente, os representantes de Beto Richa se depararam com problemas que existem em qualquer governo. Entretanto, garantiram que não houve antecipação de receitas, renuncias ficais ou redução de recursos orçamentários e que o governo pagará o décimo terceiro do funcionalismo público entre os dias 10 e 20 de dezembro.

“Fomos pegos de surpresa, estamos indignados com a maneira com que foi divulgado o relatório”, afirmou o secretário do Planejamento, Allan Jones.

O secretário também rebateu todos os pontos levantados no relatório feito pela equipe do governador eleito Beto Richa, o qual classificou como “boataria e ansiedade dos meninos”.

“Como podem afirmar que existe um rombo de R$ 1,5 bi se eles dizem que não receberam todas as informações?”, indagou.

Jones afirmou que as contas estão todas equilibradas e que o Estado tem atualmente R$ 1 bi em caixa e possui previsão de arrecadar mais R$ 3,5 bi até o final do governo, no dia 31 de dezembro.

O secretário disse ainda que o orçamento para 2011 é decidido no atual governo. Ele sugeriu para a equipe do governo eleito proponha emendas ao orçamento como forma de atingir os seus objetivos. Também lembrou que 85% dos recursos do Estado são vinculados, ou seja, que sobra apenas algo em torno de 15% para investimentos.

“É difícil sair de uma campanha com muitas promessas feitas e se deparar com poucos recursos”, cutucou.

Ele aproveitou o momento para recomendar a receita da boa administração para próximo governo:

“Uma boa gestão não acumula dinheiro em caixa, aplica na educação, na saúde, etc.”

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