Campo Largo:
Moradores bloqueiam BR 277 pedindo obras como solução para fechamento dos Contornos
Aproximadamente trezentos moradores dos bairros Ferraria, Timbotuva, Cercadinho, São Luis, Vila Pompéia e Guarani, bloquearam ontem a BR 277 em virtude do fechamento dos acessos e contornos que aumentam em média 9 Km (entre ida e volta) o percurso para o retorno para Curitiba de quem vai para Campo Largo. Lindaflor Rodrigues, moradora do Timbotuva, apontou outro problema que pode ocorrer com o fechamento dos contornos, também para quem vai de Curitiba para Campo Largo, só que pelo itinerário do Ferraria: "Os moradores terão que percorrer o caminho de volta para Curitiba, até na Orleans, para depois retomar a BR 277, aumentando em 10 km o percurso. E quem mora nas imediações sabe que o trânsito no viaduto do Orleans é impraticável", disse.
Iterdito Proibitório - Um interdito proibitório solicitado pela Rodonorte, e acatado pelo juiz substituto Silvio Allan Kardec Torrabaldo, de Campo Largo, foi apresentado pela Polícia Rodoviária Federal com relação a uma possível paralisação do trânsito no quilômetro 113. O protesto, no entanto, foi realizado a quase dez quilômetros dali, na saída do bairro Timbotuva, e a Polícia Federal não teve outra alternativa a não ser fazer um acordo com as lideranças comunitárias para que o protesto fosse realizado com o menor impacto possível sobre o tráfego. O Iterdito Proibitório se deu em razão de ameaça de paralisação do trânsito pelo fechamento de outro local de acesso, a dois quilômetros de Campo Largo.
Moradores alegam descaso da Rodonorte - O vereador Nelsão (PMDB), que esteve presente no protesto a convite dos moradores, afirmou que, por inúmeras vezes, solicitou por parte da Rodonorte uma Audiência Pública para que o problema do fechamento dos contornos e acessos fosse debatido com a população: " Infelizmente, representantes da Rodonorte estiveram na Câmara há mais de um ano, mas não deram respostas sobre os projetos e se recusaram a ouvir a população através de uma Audiência Pública", disse. Após a paralisação que durou aproximadamente 30 minutos, os moradores solicitaram uma resposta da Rodonorte no prazo de 10 dias, ameaçando retornar a bloquar a BR 277, agora simultâneamente em vários trechos.
A moradora Vanderleia Soares Ferreira, da Vila Pompéia, declarou que as Igrejas, associações de moradores e comunidades estão unidas em torno da reinvindicação: "Esperaremos dez dias, e neste prazo, estaremos nos organizando para fechar completamente a BR 277 do Ferraria até a Rondinha, caso uma solução não seja encontrada", disse.
Fonte: Assessoria de Imprensa Vereador Nelsão
Vejam abaixo algumas matérias sobre o protesto na imprensa do Paraná.
Gazeta do Povo - Vida e CidadaniaMoradores protestam contra mudanças em rodovia
Cerca de 300 pessoas bloquearam a BR-277 em protesto contra Rodonorte que fechou um retorno que dava acesso a rodovia - Taiana Bubniak, especial para a Gazeta do Povo
Cerca de 300 moradores dos bairros e vilas da região da Rondinha, em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, fecharam a rodovia BR-277 no sentido interior, por volta das 16h30 desta terça-feira (1). A principal reclamação da comunidade é o fechamento de retornos que davam acesso à rodovia. O último fechamento ocorreu no retorno do km 113, na última semana. De acordo com os moradores, havia três cruzamentos na BR, ao longo do município, que foram fechados nos últimos dois anos. Apenas um contorno está em funcionamento, o que dificulta o trânsito entre bairros da cidade que ficam em lados contrários da rodovia e o acesso à rodovia nos sentidos Curitiba e Ponta Grossa.
O grupo ficou na estrada durante cerca de 30 minutos, como forma de protesto. Por volta das 17h, os populares já haviam deixado o local. A Rodonorte, concessionária de pedágio que administra o trecho, entrou em contato com os moradores. Foi firmado o compromisso de que, dentro de dez dias, um grupo de manifestantes fará uma reunião com a direção da empresa para discutir a possibilidade da construção uma trincheira.
“Nós queremos saber o que pode ser feito, se é trincheira ou viaduto e quanto tempo a obra pode durar. Enquanto isso estiver acontecendo, temos que contar pelo menos os os retorno que tínhamos, porque agora, a população tem de andar cerca de 9 quilômetros a mais para chegar aonde quer”, reclama o vereador Nelson Souza, que acompanhou a manifestação. De acordo com ele, se a reunião não ocorrer, voltarão a ser feitos protestos.
De acordo com a assessoria de imprensa da Rodonorte, o fechamento de retornos na região foi feito por causa da grande incidência de acidentes, e depois de um acordo entre o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), prefeitura de Campo Largo e Polícia Rodoviária Federal. Conforme informa a empresa, nos últimos cinco anos foram registrados 90 acidentes no local e havia potencial para acontecer acidentes mais graves.
A Rodonorte confirmou que será feita a reunião com moradores para avaliar se é possível que seja construído um acesso e qual seria a melhor localização da obra.
Fonte: Gazeta do Povo
Manifestantes bloqueiam a BR-277 em Campo Largo em protesto contra Rodonorte
Leonardo Coleto
Do Paraná-Online
Pelo menos 200 moradores de vilas localizadas em Rondinha, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, bloquearam, na tarde de ontem, por cerca de meia hora, a BR-277 sentido Campo Largo.
Os manifestantes estavam na altura do quilômetro 110 da rodovia. Eles reclamavam da CCR Rodonorte, concessionária que administra o trecho. A manifestação gerou engarrafamento de cinco quilômetros.
Segundo o vereador Nelson Silva de Souza, os moradores e empresários da região estão indignados com o fechamento de um retorno, localizado naquela região.
“Com esse fechamento os moradores precisam andar mais de quatro quilômetros sentido Campo Largo para poder fazer o retorno. Sem contar a volta”, reclamou o vereador. O retorno dava acesso a cinco bairros na região de Rondinha.
O pastor Divino Valdir da Cruz Silva, um dos responsáveis pelo movimento, conta que essa quilometragem, segundo entendimento da população, é rodada em vão. “Isso prejudica a todos. Não entendemos a razão dessa mudança, que foi feita, por sinal, sem a população ser consultada”, acusa.
Antes de bloquear a rodovia, por volta das 16h, uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF), apresentou um interdito proibitório que impedia qualquer tipo de manifestação.
“A partir disso houve uma negociação entre os manifestantes. Eles permaneceram na rodovia de forma pacifica e por tempo determinado”, conta o agente Lyer Woczikosky, da PRF. “Queremos uma resposta efetiva e que realmente traga benefícios à população, seja ela uma trincheira ou um viaduto. Por isso damos o prazo de dez dias para que a concessionária traga uma proposta plausível”, afirmou o vereador. Caso nada aconteça, os moradores prometem bloquear novamente a rodovia, mas dessa vez por tempo indeterminado.
A CCR Rodonorte informou que o retorno ficava no quilômetro 113 e foi bloqueado após um acordo entre a PRF, prefeitura de Campo Largo e Departamento de Estradas e Rodagem (DER).
A modificação aconteceu também por causa dos 90 acidentes ocorridos no local nos últimos cinco anos. O órgão ressaltou que o retorno mais próximo está há 1,6 mil metros.
Sobre a trincheira, a concessionária disse que a obra não está no contrato, o que geraria uma nova discussão. A empresa afirmou estar de portas abertas para receber a população.
Fonte: Paraná OnLine e Folha de Palmeira
Moradores fecham parcialmente BR-277 em protesto contra mudanças na rodovia
Cerca de 300 pessoas com carro de som bloquearam a pista pedindo que retornos sejam reabertos
Jadson André e Bruno Henrique
Um grupo com cerca de 300 moradores fecharam parcialmente a BR-277 na tarde desta terça-feira (1º), na região do bairro Cercadinho em Campo Largo, região metropolitana de Curitiba, em protesto contra modificações feitas na rodovia. O bloqueio aconteceu no km 111, na pista sentido Curitiba/Campo Largo. A reclamação dos manifestantes é contra o fechamento dos retornos da rodovia que dão acesso ao bairro, o que provoca o aumento do trajeto até a entrada principal de Campo Largo. O congestionamento chegou à 5 km.
“Sem esse retorno fica muito mais difícil entrar no bairro através da rodovia. Além disso, não temos vias de acesso descentes o que dificulta demais a vida de quem mora nessa região. Já pedimos a concessionária Rodo Norte e a prefeitura para que esses retornos não fossem fechados, mas isso não aconteceu a nós somos os mais prejudicados na situação”, disse o manifestante que se identificou apenas como Paulo.
Um carro de som foi usado pelos manifestantes para chamar a atenção de quem passava pelo local. Agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) tentaram evitar o bloqueio, mas como o direito de protesto é garantido aos moradores, foi acordado o fechamento parcial da rodovia durante vinte minutos. Os manifestantes garantiram que caso os retornos não sejam reabertos, novos bloqueios devem ser feitos na rodovia.
Fonte: Banda B AM 550
REGIONAL/CAMPO LARGO-PROTESTO: Manifestantes bloqueiam a BR-277 em Campo Largo
Por: Leonardo Coleto
Foto Daniel Caron
Moradores reclamavam do fechamento de retorno.
Pelo menos 200 moradores de vilas localizadas em Rondinha, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, bloquearam, na tarde de ontem, por cerca de meia hora, a BR-277 sentido Campo Largo.
Os manifestantes estavam na altura do quilômetro 110 da rodovia. Eles reclamavam da CCR Rodonorte, concessionária que administra o trecho. A manifestação gerou engarrafamento de cinco quilômetros.
Segundo o vereador Nelson Silva de Souza, os moradores e empresários da região estão indignados com o fechamento de um retorno, localizado naquela região.
“Com esse fechamento os moradores precisam andar mais de quatro quilômetros sentido Campo Largo para poder fazer o retorno. Sem contar a volta”, reclamou o vereador. O retorno dava acesso a cinco bairros na região de Rondinha.
O pastor Divino Valdir da Cruz Silva, um dos responsáveis pelo movimento, conta que essa quilometragem, segundo entendimento da população, é rodada em vão. “Isso prejudica a todos. Não entendemos a razão dessa mudança, que foi feita, por sinal, sem a população ser consultada”, acusa.
Antes de bloquear a rodovia, por volta das 16h, uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF), apresentou um interdito proibitório que impedia qualquer tipo de manifestação.
“A partir disso houve uma negociação entre os manifestantes. Eles permaneceram na rodovia de forma pacifica e por tempo determinado”, conta o agente Lyer Woczikosky, da PRF. “Queremos uma resposta efetiva e que realmente traga benefícios à população, seja ela uma trincheira ou um viaduto. Por isso damos o prazo de dez dias para que a concessionária traga uma proposta plausível”, afirmou o vereador. Caso nada aconteça, os moradores prometem bloquear novamente a rodovia, mas dessa vez por tempo indeterminado.
A CCR Rodonorte informou que o retorno ficava no quilômetro 113 e foi bloqueado após um acordo entre a PRF, prefeitura de Campo Largo e Departamento de Estradas e Rodagem (DER).
A modificação aconteceu também por causa dos 90 acidentes ocorridos no local nos últimos cinco anos. O órgão ressaltou que o retorno mais próximo está há 1,6 mil metros.
Sobre a trincheira, a concessionária disse que a obra não está no contrato, o que geraria uma nova discussão. A empresa afirmou estar de portas abertas para receber a população.
Fonte: http://www.curitibanoticias.xpg.com.br/regionalcampo-largoprotesto-manifestantes-bloqueiam-a-br277-em-campo-largo.html
Moradores fecham a BR 277
Um grupo com cerca de 300 moradores fechou parcialmente a BR-277 na tarde desta terça-feira (1º), na região do bairro Cercadinho em Campo Largo, em protesto contra modificações feitas na rodovia. O bloqueio aconteceu no km 111, na pista sentido Curitiba a Campo Largo. A reclamação dos manifestantes é contra o fechamento dos retornos da rodovia que dão acesso ao bairro, o que provoca o aumento do trajeto até a entrada principal de Campo Largo. O congestionamento chegou à 5 km.
Fonte: Folha de Campo Largo
Além destes canais, o mandato do vereador Nelsão agradece os meios de comunicação: rádio CBN, Gazeta de Maringá, Folha de Londrina, Jornal de Londrina, RIC Notícias, Rede Massa, e outros que divulgaram a reivindicação dos moradores.
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