terça-feira, 27 de abril de 2010

Governador Pessuti deve criar Secretaria da Mulher




Em reunião na manhã desta segunda-feira (26) no Palácio das Araucárias com as deputadas estaduais Rosane Ferreira (PV) e Luciana Rafagnin (PT), com a pré-candidata do PT ao Senado, Gleisi Hoffmann, e com lideranças da sociedade civil, ligadas aos movimentos de mulheres do Paraná, a primeira-dama do Estado, Regina Pessuti, disse que o governador Orlando Pessuti pretende assinar decreto reativando o conselho estadual de mulheres do Paraná. E não é só: Pessuti deve encaminhar até meados do mês de maio à Assembleia Legislativa uma mensagem propondo a criação da secretaria Estadual de Mulheres do Paraná.

“Abre-se uma nova perspectiva de políticas públicas para as mulheres no Paraná”, afirmou Gleisi, que completou dizendo que “a intenção manifestada pela primeira-dama, Regina Pessuti, de criar órgão executivo, como uma secretaria, fará avançar muito mais nos direitos das mulheres e na participação política delas”.

Essa é uma antiga reivindicação que vai possibilitar ao estado, entre outras coisas, ser signatário do Pacto Nacional de Enfrentamento da Violência Contra a Mulher, obter recursos para esta finalidade e atuar em parceria com o governo federal. Até lá, a sociedade civil deverá realizar plenária dos movimentos sociais para indicar os nomes das pessoas que vão compor o conselho estadual de mulheres após a sua reativação. O conselho tem mandato de dois anos e é formado metade por mulheres representantes das instituições governamentais e a outra metade por integrantes de entidades da sociedade civil.

Além da proposta, o governo do estado formula a criação de linhas de microcrédito diferenciado para as mulheres com o objetivo de gerar trabalho e renda e empoderar economicamente elas, que representam quase 30% das chefes de família no país, segundo dados do IBGE. A deputada Luciana destacou a necessidade de priorizar algumas ações concretas a partir da reativação do conselho, como políticas públicas de saúde da mulher, combate à violência e a aposentadoria das donas de casa. “Esta última conquista é um grito de liberdade para muitas mulheres e estamos a um passo de conseguir regulamentar o que já é um direito previsto em lei”, comemora Luciana.

Já para Gleisi Hoffmann, a abertura do Governo do Estado em receber a sociedade, ouvir as reivindicações e encaminhar as soluções mostra a disposição em discutir e fortalecer parcerias. “O nosso estado é um dos poucos que ainda não assinou o Pacto Nacional de Enfrentamento da Violência Contra a Mulher. Com este compromisso temos a certeza que o Paraná poderá desenvolver excelentes parcerias com a Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres”, finaliza Gleisi.

Câmara aprova em primeira votação o Projeto de Lei de Nelsão sobre o Asfalto Comunitário

Talvez algumas iniciativas as vezes não sejam compreendidas pelos homens públicos como deveriam ser. A tentativa de Nelsão, ao apresentar, ano passado, o Projeto de Asfalto Comunitário como "indicação" ao Executivo, se deu no sentido de dar ao prefeito a prerrogativa de levar os louros do projeto, já que o projeto por "indicação" dá a perspectiva do Executivo aparecer como o autor da proposta. Nâo sabemos por quem o prefeito é assessorado, mas o fato é que o Executivo ou não quis por motivos políticos, ou não se interessou ou não encontrou viabilidade constitucional para adotar a idéia. Independente de tudo, o mandato teve um gesto de boa vontade, já que sabemos que o município encontra dificuldades para manter as ruas do município em bom estado, não só pelo excesso de chuvas ou pela falta de planejamento e estrutura que o Municipio deveria ter e não tem, mas também porque o modelo de arrecadação tributária do país centralizado no Governo Federal deixa poucas manobras para que o Município realmente disponha de um volume de verbas necessárias para cuidar das obras (ainda mais quando é mal utilizada com fins eleitorais e politiqueiros). Compreendendo tudo isto, o projeto foi apresentado, pela primeira vez, desta forma, para ajudar o Executivo. Porque muita gente diz que só criticamos e não apresentamos propostas.

De volta a Colônia Cecília - Infelizmente, em nosso país, se o Poder Público não faz, os cidadãos tem que fazer...e muitas vezes querem fazer e não podem. E a força da organização popular não pode ser desprezada. Um dos exemplos disso foi A Colônia Cecília, concentração de militantes anarquistas,instalados no Brasil a partir de 1890, nos Campos Gerais. Segundo os estudiosos, nesta Colônia, baseado nos principios dos italianos que trouxeram a idéia do continente europeu, os moradores conseguiram "plantar mais de oitenta alqueires de chão, na área em que lhe foi cedida, mais dez quilômetros de estrada, em época onde inexistiam possantes máquinas, nem tratores, muito menos guindastes de transporte de terras para ajudar. Um barracão coletivo, vinte barracões individuais, celeiros, casa da escola, moinho de fubá, tanque de peixes, pavilhão coletivo, que também servia de consultório médico, viveiro de mudas, poços, valos, pomar de pêras, estábulos, grande lavoura de milho, tudo denunciava dinamismo. Proporcionalmente ao suor do trabalho cresceu o respeito recíproco e puderam as famílias, na colônia e fora dela, assentar profundas raízes de solidariedade humana".

Associativismo e participação popular - Pois bem, nossos projetos, o de Agricultura Ubana e do Asfalto Comunitário, também tem este germe socialista e anarquista (do princípio ideológico do associativismo ), no sentido de estimular as pessoas a se envolverem nos projetos comunitários, ao mesmo tempo que não deixam de cobrar do governo a sua parte. Nosso próprio mandato é um exemplo disso, já que todos que ajudam o Nelsão, tem outras atividades e não vivem disso, porque ele só tem oficialmente um assessor. Ajudamos o Nelsão e com isto ajudamos nós mesmos, porque ( e muita gente não acredita nisso), ele nos ajudou na luta comunitária muitas vezes, quando nem era vereador. Toda vida que precisamos dele, num protesto, numa atividade, ele fez o que pode e não pode para ajudar. E não ajudar individualmente, mas a coletividade. Não pedimos ajuda individual, se bem que se um membro da comunidade está realmente passando por dificuldades para o básico, nos unimos para ajudar.

Reforma Tributária - Então, nosso mandato tem uma ideologia, mas não é aquela aonde o povo paga os impostos, e ainda tem que fazer tudo sozinho. Ai é fácil. Nós achamos que o modelo de arrecadação no Brasil tem que mudar, e todos os (a) vereadoras (as) e executivos do país deveriam se unir para isso, porque o dinheiro arrecadado dos municípios vai para o Governo Central, e depois é contingenciado (segurado) para pagar dívidas (quando não, desviado), e os prefeitos ficam com o "chapéu na mão", dependendo de "deputadinhos" que querem fazer de suas emendas moeda de troca eleitoral. Ou então, ficam dependendo do governo Feral, também em troca de apoio político, da "esmola". Mas a organização popular é o primeiro passo para que hajam futuras transformações em nosso país, porque quem constrói junto, luta junto, é solidário. Talvez os vereadores e vereadoras que aprovaram por unanimidade este projeto ontem na Câmara, não tenham pensado nisso. Mas é este mesmo modelo de relação que os Executivos, muitas vezes, mantém com os Legislativos, através dos requerimentos e emendas dos (as) vereadores (as). Por isso, muitos parlamentares defendem com tanta paixão os requerimentos ou são contra o Orçamento Participativo. Vêem nisso, uma tentativa de tirar a legitimidade e a força de barganha dos vereadores, porque só aprenderam a fazer politica através da barganha, com informações privilegiadas. Porque muitos parlamentares da "velha guarda" política também utilizam-se dos recursos do "apadrinhamento", da barganha, de ser "amiguinho do prefeito e aprovar tudo de olhos fechados" para ter privilégios, quando não, empregos para seus parentes e amigos mamarem nas tetas do Poder Público, o que é uma vergonha porque um parlamentar não foi eleito para fazer isso e sim defender o povo. E os Executivos sabem muito bem jogar com isso, para fazer valer o que lhes interessa e muitas vezes não o que é do interesse do povo e sim dos seus próprios interesses políticos. E vale destacar a frase da vereadora Sandra Marcon, um dia desses, quando afirmou que o papel do Legislativo "não é fazer requerimentos". E a vereadora professora sabe do que esta falando, e o Legislativo deveria dar um passo a frente...porque seu papel fundamental é fazer leis e fiscalizar. É isso, e não ficar fazendo acordinhos que dão mais poder ao Presidente da Casa (que também usa da barganha com o Executivo para conseguir privilégios, segurando projetos importantes, manobrando com os vereadores por objetivos pessoais). E por isso alguns parlamentares vivem de fazer politicagem para conseguirem uma "lombadinha" e "trairem" o povo em votações maiores, como o PPA, a LDO e a LOA. Ai ele chega lá no bairro, seu "curral eleitoral", e diz: vejam o que eu consegui para vocês! Uma rua, uma escola, isto e aquilo. E ainda acha que isto está certo, que isto é "saber fazer política", mas o que ele não diz é no que ele deixou de votar para beneficiar toda a população do município, justamente para conseguir que o Executivo fizesse aquelas obras. É precisamente isto que queremos mudar. Ou vocês acham que se a populaçao fosse mais consciente e os parlamentares mais evoluidos, Campo Largo não estaria numa condição muito melhor. É que uma coisa está ligando com a outra.

Orçamento Participativo - A idéia do Orçamento Participativo não é ruim, mas não este Orçamento Participativo que está ai, que só oferece as "esmolas" do Orçamento, dividindo a comunidade, pois ou sai verba para uma coisa ou outra, e sabemos que não tem verba para tudo. Queremos que a população tenha a verdadeira possibilidade de interferir no grosso do Orçamento, para o que realmente importa, e não usar um arremedo de participação popular com objetivos politiqueiros de estar a frente de um projeto para ter e dar visibilidade política para apadrinhados e se aproveitar disso para cooptar a população. Sabemos que o grosso das verbas é destinado a outras coisas...e os objetivos eleitorais são uma delas.
Mas nosso mandato entende que tudo isto faz parte de uma tradição e cultura política em nosso país que vai levar tempo para mudar, já que o povo só quer saber do asfaltinho na porta de casa, de trocar o voto por apoio político por uma ajuda num campeonato esportivo ou por um favor pessoal, sem se importar se depois vai faltar remédio no posto de saúde, ou os outros cidadãos não vão ter garantidos seus direitos básicos. Então, o líder comunitário que faz isso, também é cumplice deste processo. E o nosso mandato pensa, discute coletivamente tudo isto. O Nelsão é uma pessoa simples, mas não se pode confundir simplicidade com falta de inteligência. Ele entende muito bem tudo isso, não só porque é sindicalista, mas porque é uma pessoa com princípios. Aliás, ele deve ser o exemplo, senão nós também não o ajudamos e ele perde todo seu apoio. . Não podemos trair o que somos, no que acreditamos e de onde viemos. Lembram, lá no interior, quando um vizinho de um meeiro matava um porco, mandava levar várias partes para seus vizinhos das chácaras em volta. Um sinal de amizade e cooperação. Estas coisas foram se perdendo com o tempo e hoje o mundo está como esta, cada um por si e deus por todos. E isto também na política...

Agradecimento - Agradecemos os vereadores e vereadoras que apoiaram o projeto do Asfalto Comunitário, idependentemente de concordarem ou não com nossas idéias.
O Asfalto Comunitário vai permitir que os próprios cidadãos se unam para contratar uma empresa, ou através de uma associação e, depois de aprovado o projeto pela Prefeitura (que pode ou não ser parceira na realização da obra), para realizar as obras de infraestrutura que sua comunidade precisa. O projeto ainda vai passar por uma segunda votação na Câmara.

Leia abaixo, a íntegra do Projeto.


PROJETO DE LEI Nº 06/2010
SÚMULA: Institui o Programa Comunitário de
Urbanização no Município de Campo Largo.
conforme especifica.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO LARGO,
Estado do Paraná, APROVOU, e eu PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a
seguinte Lei:

Art. 1° - Fica instituído no âmbito da Administração Pública Municipal de Campo Largo, o Programa Comunitário de Urbanização, com o objetivo de viabilizar para a iniciativa privada o desenvolvimento e a execução de obras de infra-estrutura urbana.

Art. 2° - Fica autoriza a execução por parte de pessoas físicas ou jurídicas de direito privado, de projetos de engenharia de obras de infra-estrutura urbana, em especial, de pavimentação, de passeios, calçadas, paisagismo, de praças, fontes, monumentos e de recantos públicos, desde que previamente aprovados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano do Município de Campo Largo, em observância às diretrizes de uso e de ocupação do solo contidas no Plano Diretor da Municipalidade.

Art. 3° - A execução das obras previstas no artigo 2° desta Lei será feita com recursos financeiros alocados e oriundos única e exclusivamente dos interessados no empreendimento.

Art. 4º - Faculta-se, em caráter excepcional, ao Poder Executivo Municipal de Campo Largo, na verificação de interesse público específico e a seu exclusivo critério, nos termos da legislação vigente, participar financeiramente dos empreendimentos tratados nesta lei, sob a égide do instituto tributário da contribuição de melhoria.

Art. 5º - O licenciamento e a fiscalização das obras será feito pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano de Campo Largo, e sua liberação para uso público dependerá de alvará de conclusão final do empreendimento.

Bolsa Família: Prefeitura pede que a população denuncie irregularidades




A Prefeitura de Campo Largo lança nesta segunda-feira (26) um canal de denuncias de irregularidades no Programa Bolsa Família, do Governo Federal. O objetivo é claro: buscar o auxilio da população afim de identificar possíveis fraudes nos benefícios.

Para isso a secretaria de Assistência Social coloca a disposição um numero de telefone: 3291-5072. Através dele as pessoas poderão efetuar denuncias de possíveis anormalidades. Com um detalhe: não é necessário identificar-se: a secretaria garante o anonimato da identidade do denunciante.

No portal da Prefeitura na internet (www.campolargo.pr.gov.br) será disponibilizada a lista completa com os nomes dos beneficiados em Campo Largo.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

CAMPO LARGO VAI DE VENTO EM POPA

O Município de Campo Largo está indo de vento em popa: remédios nos postos, postos de saúde, abastecimento de água, cheche, esporte, investimentos no esporte amador, calçamento nas ruas, luz elétrica para as pessoas mais humildes, escolas reformadas, cascalhos na rua do interior. Os moradores dizem que como ele, com três anos de administração, nunca houve igual. "Quem conheceu Campo Largo antes da nossa adminitração sabe como era", diz o prefeito. Ê, meu amigo Charles, ê, meu amigo Charles!... Parabéns Campo Largo, nossa cidade co-irmã. Vejam o vídeo que não deixa a gente passar por mentiroso! Resta saber quantas secretarias tem lá...vamos investigar este milagre! Fazer um intercâmbio...como será que ele consegue, né? Qual será o Orçamento da cidade? Tribuna Livre pro Charles...passagem paga pela Câmara, né Serjão? Coerência é isso...o ano inteiro aprovando pedidos de suplementamentação orçamentária sem questionar nada, votar contra emendas para carrinheiros e regularização fundiária no PPA, LDO, abdicar do papel de fazer oposição mesmo sendo de oposição...e depois pedir coerência. Vamos ao axioma: coerência é não ter coerência, e depois pedir coerência para passar por coerente.
Nós estamos ai, sendo coerentes...na medida do possível,né?
E viva o Charles!


terça-feira, 20 de abril de 2010

"Rádio-Nelsão" faz o maior sucesso em Campo Largo

O vereador da periferia de Campo Largo (PR), Nelson Silva de Souza (Nelsão - PMDB), depois de cansar de ser boicotado pela mídia do município que não põe os problemas do bairro nos jornais e distorce seus pronunciamentos, porque recebe verbas da prefeitura, criou sua própria rádio itinerante, ou seja, com um caminhãozinho que vai pelos bairros com aparelho de som, e o vereador abre o microfone para a população fazer suas queixas, e responde as perguntas. O vereador já havia criado anteriormente o "telefone do povo", que é um telefone aonde as pessoas ligam gratuitamente (porque muitas vezes não tem dinheiro para fazer uma ligação) para fazer suas reclamações. O primeiro bairro pela rádio-cricular a ser visitado foi o do Ferraria, aonde mora e tem muitos problemas de infraestrutura. Quem filma o rádio-circular é sua própria esposa, Fernanda Queiroz, já que em represália a sua postura crítica, seus assessores foram cortados pela Câmara: enquanto alguns vereadores (as) tem cinco, ele tem apenas um, isto depois de um ano pedindo. A rádio circular está fazendo o maior sucesso e o povão bota a boca no trombone. A população já apelidou o rádio-circular de "Rádio-Nelsão". O próximo bairro a ser visitado pela Rádio Nelsão é o Rivabem.

Ver vídeo do "Rádio-Nelsao"


segunda-feira, 19 de abril de 2010

Nelsão parabeniza pela boa iniciativa na área ambiental : Prefeitura lança campanha de coleta de resíduos especiais

"Tá, mas dai, o lixo coletado vai para onde? Para o Caximba? Faltou explicar na matéria - do Blog"





O que fazer com o óleo de cozinha usado? E as pilhas e baterias de celular? E onde depositar lâmpadas fluorescentes, fontes de contaminação por mercúrio? Em Campo Largo, a população não tem idéia do que fazer com o material chamado “resíduo especial”, composto de materiais altamente danosos à saúde das pessoas e ao meio ambiente. Para sanar este problema, a Prefeitura da Cidade de Campo Largo esta desenvolvendo uma campanha que prevê, ainda este ano, a instalação de pontos de coleta destes resíduos.

Os “Eco Pontos” ficarão a disposição da população em várias partes da cidade. Para isso é necessária a parceria entre o poder público e as empresas locais. Afim de sensibilizar a iniciativa privada e inseri-la neste projeto, o secretário de Meio Ambiente Paulo Cosmo, coordenou uma reunião nesta quinta, no Auditório do Centro Administrativo Municipal João Bassani Sobrinho.

Na ocasião Cosmo adiantou aos representantes de várias empresas a importância da destinação correta dos resíduos especiais. Ele citou como exemplo, o estrago que um litro de óleo de cozinha usado pode fazer à natureza: - “10 mil litros de água podem facilmente ser contaminados com essa pequena quantia de resíduo” – revela o secretário.

O Vice Prefeito e secretário de Assuntos Estratégicos Dante Vanin, exemplificou a importância do assunto após a apresentação do projeto: “As pessoas realmente não sabem o que fazer com este tipo de material e acabam colocando junto ao lixo comum. Cabe ao poder público encontrar soluções para este problema” – disse. Para ele a proposta da secretaria de Meio Ambiente vem direto ao encontro desta necessidade.



Além dos resíduos especiais, o projeto pretende ainda coletar resíduos de saúde, como medicamento vencidos, seringas, agulhas, gases, entre outros materiais deste segmento que, após o uso doméstico acabam sendo misturados ao lixo comum.

O Departamento de Comunicação Social da Prefeitura vai discutir, nos próximos dias, sugestões para a campanha de informação junto à população. “Precisamos mobilizar as pessoas sobre a importância da participação de todos neste projeto” – enfatizou Dante Vanin.

sábado, 17 de abril de 2010

Nelsão acha "estranho" adversários deixarem de "bater" depois de denúncias

O vereador Nelsão (PMDB) esta intrigado com o silêncio de adversários políticos depois de ter feito certos questionamentos na Câmara: "Silêncio é sinal de cumplicidade. Aqueles que devem alguma coisa vão pagar um preço muito alto pelos seus atos. Os primeiros suspeitos são sempre os denunciados. Não vamos nos amedrontar com nada", disse.

Veja essa. Fantasmas teriam atacado sede dos “caça-fantasmas” em Curitiba

"Nelsão está indignado com o "atentado" sofrido pelos estudantes da UPE: "Os estudantes, se comprovado o fato, devem colocar a cúpula da polícia civil e até mesmo a Polícia Federal no encalço dos terroristas. Quem deve, tem que pagar" afirmou. Nelsão disse também que qualquer ato como este deve ser investigado até o fim para dar o exemplo: "Quem pratica atos de vandalismo ou atentados deve apodrecer na cadeia seja quem for, para inibir os covardes que se sintam estimulados a tentar intimidar aqueles que defendem a moralidade pública". Vejam a matéria do Blog do Esmael".



Diretor da UPE analisa estrago. Foto: Marcelo Elias - A. Notícias Gazeta do Povo.

Veja se isso não é o fim da picada, caro leitor. A sede dos “caça-fantasmas”, a histórica União Paranaense dos Estudantes (UPE), foi atacada na madrugada por fantasmas. Quem denuncia isso são os diretores da entidade quase centenária.

Segundo o diretor de políticas educacionais da UPE e vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Adriano Soares de Matos, mais conhecido como Mu, o ataque foi precedido de um aviso.

“Na quinta-feira à tarde, um dia depois da ocupação da Assembleia Legislativa, gritaram de um carro para acabar com as passeatas senão o ‘bicho ia pegar’”, conta o dirigente estudantil.

Na quarta-feira (14), cerca de 3 mil manifestantes marcharam pelas ruas centrais de Curitiba exigindo o afastamento do presidente e do primeiro-secretário da Assembleia, Nelson Justus (DEM) e Alexandre Curi (PMDB), respectivamente.

A entidade, que oferece um cursinho pré-vestibular gratuito no local, ainda está contabilizando os prejuízos. Portas, vidraças, carteiras escolares e outros objetos foram quebrados. Nada, porém, foi roubado da sede da UPE.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A Justiça tarda, mas não falha!

Este ditado popular parece frase feita, mas não é. Diante dos recentes acontecimentos políticos, a coisa esta "pegando fogo". Os estudantes "invadiram" a Assembléia Legislativa pedindo a renúncia de Justus e Aledrandre Curi. O Deputado Mauro Moraes que abandonou o PMDB, perdeu o mandato. A Justiça analisou o processo e achou que o Mauro Morães praticou a chamada infedelidade partidária. Então é isto que acontece, como nos seriados no antigo Beretta: os detetives recolhem as provas, os indícios, e a justiça faz o resto. Tudo tem sua hora. Os mais velhos lembram, tinha aquele seriado do Kannon, lembram? Aquele do careca: eta cara esperto. Hoje tá mais fácil, tem câmara em toda parte, em condomínio, em posto de gasolina, em radares...mas naquele tempo o detetive tinha que ser bom mesmo. Hoje, nem precisa...com toda esta tecnologia...A gente só não sabe como não acharam o Bin Laden. O resto é fácil...Veja o caso do deputado Fernando Ribas Carli Filho que acabou matando os rapazes naquele trágico acidente. Foi tudo filmado. E os Diários Secretos? Pensaram que ninguém ia descobrir...pois descobriram. É, tudo tem sua hora...hoje a polícia federal está equipada, fazendo operações que estão levando os figurões para a cadeia. E o caso do assassinato da irmã Dorothy Stang, conhecida como Irmã Dorothy: os responsáveis estão apodrecendo na cadeia. Demorou, mas a Justiça chegou lá. Acontece que todo mundo sabia quem eram os mandantes. E geralmente, em lugares pequenos, todo mundo sabe. O que precisa é ter provas definitivas para enjaular os criminosos, porque senão os caras escapam com bons advogados.

A grande aliança de Pessuti



Pessuti reunido com a bancada paranaense, em Brasília. Foto: Arnaldo Alves/AENotícias.

O governador Orlando Pessuti (PMDB) vai construindo, sem muito alarde, uma grande aliança política visando continuar onde está, além dos nove meses, por mais quatro anos.

Note que a preocupação do governador é com a criação de um leque capilarizado, que tenha raízes em diversos setores sociais.

Veja os passos dele e emita também a sua opinião sobre isso:

1 – Ficou de uma distância olímpica da briga entre o antecessor Roberto Requião (PMDB) e o ministro do Planejamento Paulo Bernardo (PT).

2 – Conversou demoradamente ontem com o presidente nacional do partido, deputado Michel Temer (SP), e com a bancada do Paraná.

3 – Para compor o novo secretariado travou conversar que obedecem ao critério geopolítico, ou seja, os nomes escolhidos tiveram que ter um peso político regional respaldado.

4 – Está tricotando dia e noite com setores da grande imprensa. Não é à toa que buscou para a pasta da Comunicação Ricardo Cansian, um conhecido homem de ligação com o senador Alvaro Dias (PSDB).

5 – No dia seguinte à posse, na Sexta-Feira Santa, recebeu em casa o senador Osmar Dias (PDT) com quem sempre manteve afetuosa relação.

6 – Busca o apoio dos sindicatos ao estudar a possibilidade de colocar um representante dos trabalhadores na Secretaria do Trabalho.

7 – Promete devolver a democracia no Colégio Estadual do Paraná, gesto aplaudido pela comunidade escolar.

8 – Preserva relações desde a Casa do Estudante Universitário (CEU), cultiva os contatos com os atuais dirigentes de agremiações estudantis.

9 – Mostra-se amigo do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra sem, no entanto, desprezar a força do agronegócio.

10 – Costura apoios em quase todas as siglas partidárias, com exceção do PSDB e do DEM.

11 – Promete articular o palanque de Dilma Rousseff no Paraná, fato esse importante para disputar o apoio das legendas que compõem a base de sustentação do governo federal.

12 – A substituição do núcleo duro requianista pelo núcleo duro pessutista constituiu-se numa sinalização concreta de mudança de estilo no governo.

13 – A disposição pela resolução de gargalos como do pedágio e das multas através de conversas representa, também, a inauguração de um novo tempo (agora, resta saber se será eficaz).

Requião comemora números positivos do governo




O ex-governador Roberto Requião (PMDB) deixou o governo no começo do mês para disputar uma das vagas no Senado, mas, de acordo com ele, via Twitter, “a aprovação do ‘nosso’ governo chega a 84%”.

“Aprovação do nosso governo hoje. Ótimo e Bom = 60%. Regular =24%. Ruim e péssimo 16%. Estilo de administração: aprovam 67%. Sem imprensa”, tuitou o ex-governador.

A aprovação em Londrina, ainda segundo Requião, chega a 61%. ”
“Sem imprensa”, ressalta ele, sem, no entanto, informar o nome do instituto e a data em que foi realizada a sondagem.

Percebeu o ‘nosso’ destacado na tuitada de Requião? Pois é, não acredito que haverá rompimento com o atual governador Orlando Pessuti. Um depende do outro e vice e versa, como diria o saudoso presidente do Corinthians, Vicente Mateus.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Vereadores negam pedido do Executivo para criar "máquina para fazer dinheiro" e salvam Prefeito

Na sessão de ontem, o Executivo enviou mais um Projeto digno do inesquecível Stanislaw Ponte Preta, com seu Festival de Besteira que Assola o País. Acostumados a aprovarem o que querem sem questionamentos...até que uma ação judicial coloque freio na insanidade de projetos que beiram ao surrealismo, o Executivo, além de já ter aprovado pela maioria dos vereadores (as), no final do ano passado, uma flexibilização inédita no país, de 15%¨do Orçamento, para fazer o que bem entender, queria aprovar na sessão de ontem alterações na LDO, PPA e LOA, e também abertura de créditos suplementares (dinheiro para a Prefeitura e Secretarias) sem necessidade de passar pela autorização da Câmara. Se aprovada, Campo Largo cairia no ridículo. E o coletivo do mandato orientou Nelsão a somente dar o aviso, conforme o artigo da Constituição Federal infligido, e não fazer muito esforço, deixando que os vereadores (as) aprovassem o projeto. Por quê? Porque seria a comprovação do supra-sumo da ignorância, da arrogância e da prepotência da assessoria parlamentar do Executivo, e a Lei não resistiria a primeira liminar de uma ação na Justiça. Seria a coroação da ignorância política dos tais “aliados”. Afinal, este pessoal pelo jeito, enquanto não jogar o prefeito no ridículo (e ele parece estar pedindo para que façam isto mesmo) em nível nacional, não vai ficar sossegado. Não é possível que a oposição não esteja por trás destas ações, travestida de aliada, porque este projeto apresentado ontem não tinha pé nem cabeça. Todo mundo pensou que era brincadeira, porque não existe em outra cidade do Brasil coisa semelhante. Pasmem: era verdade. E pasmem: se não é o Nelsão e o presidente da Casa, Sérgio Schmidt (PDT), que é da oposição, e os vereadores Lucir Marchiori, Dirceu Mocelin, Celcinho Açougueiro (ué?) vereadora Sandra Marcon salvarem o prefeito, lá íamos nós para o CQC, para o SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente), no caso do cidadão, o Tribunal de Justiça, o Ministério Público e o Supremo. Bom, resta a dura do coletivo do mandato ao Nelsão: chega de defender esta gente! Se eles querem se afundar, que se afundem. Pior para eles. Tudo bem, que precisamos eleger o Pessuti, agora, se o Prefeito aceita este tipo de orientação legislativa...a culpa não é nossa, que arque com a sua irresponsabilidade ou omissão.

O tomismo e o não tomamos nem conhecimento – A vereadora professora Lindamir subiu ao púlpito da Câmara, ontem, e fez um discurso hermético, arabescado, “fru-fru”, “rococó”, ou enfeitou o pavão mesmo, como diziam os antigos, começando pelas finadas aulas de OSPB (nós as tivemos, nós as tivemos!), dos idos de chumbo e chegando até as raias do tomismo... Tudo para justificar (????) o absurdo de votar a favor da possibilidade do Executivo ter sua própria "máquina de fazer dinheiro" através da abertura créditos suplementares, sem necessitar de autorização da Câmara. E alguém da assessoria do vereador afirmou, depois da sessão:

- Pelo menos ela “reconheceu” os problemas existentes na Câmara! E nós perguntamos: Ué, mas reconheceu o quê?

- Ué, reconheceu o que sempre falamos, do “tome mais do mesmo”, do “tomis” lá da cá! E nós explicamos ao ignóbil que o tomista em questão, no discurso da togada, prócere, prolixa e profiláxia (do grego prophýlaxis, cautela), não era o “tomis mais do mesmo ou do tomis lá da cá”, mas sim o Tomás, um escolástico do tempo do êpa que saia tomando as bolinhas de gude das outras crianças no pátio do colégio e gritando “tempo da reguluta”! “tempo da reguluta”!. E perguntaram os acessórios sobre que tempo era este, e alguém disse que era um tempo do Império Ôtomano Zóio, aonde faziam o queriam porque se julgavam insultões (pessoas que dizem insultos para quem quiserem). Mas voltando, o seu nome era Tomás, e seu mano era o Oto, fortão, e como tomava as bolinhas de gude da piazada , a expressão “tomista” está na etimologia da palavra. Isso foi explicado em vários tomos, e tombos, porque o guri dava rasteira também, como muita gente boa ai. Então alguém lembrou que antigamente as pessoas falavam que quem lia muito a Bíblia, acabava ficando louco. Os antigos diziam isso mesmo ou não diziam? Pois é, e pode acontecer também, neste mundão de meu Deus, que muita gente queira se fingir de leitão para mamar deitado, como diz o populacho ( Nietzsche avisa a quem bebe aonde ele bebe: as águas estão todas envenenadas!). Então, vai explicar o ser humano, né? É só subir lá e saltar de quina, ou voltar e dizer que tem medo, como a gente fazia quando era piá, todo mundo tirava um sarrinho e pronto, esquecia. Agora, tem coisa que a gente nunca esquece: é quando a pessoa quer bancar a esperta e acha que todo mundo é trouxa de cair na sua lábia! O Jornalista falou que Sartre explica, e o Senivaldo disse que é melhor saltar de banda. Sabe o quê...vamos tomar um café, porque quando a gente pensa que viu tudo...não viu é nada, e ainda passa por trouxa por ser honesto.

A malinha do Nelsão - Nelsão foi à Câmara, ontem, com sua mala de retirante, uma parecida com aquela com a qual veio do Norte do Paraná na juventude, e afirmou durante a sessão: “Já estou com um pouco das minhas coisas aqui. Se aprovarem esta lei absurda ( PLE 13/2010, permitindo que a Prefeitura criasse uma máquina de fazer dinheiro) é melhor entregar a chave do Legislativo para o Executivo, e irmos embora”, disse.

A pedido da vereadora Sandra Marcon – A vereadora Sandra Marcon afirmou em plenário, ontem, que o mandato errou ao afirmar, neste blog, que ela reteve informações que poderiam orientar os vereadores durante a votação do PLE 09/2010. Pois bem, afirma a vereadora que não houve tempo hábil para repassar as informações para os vereadores. Mas durante a sessão, antes de ser votado o parecer, como a gravação reproduzida aqui revela, o vereador Nelsão perguntou a Comissão e a todos (as) os vereadores (as) se havia algum novo documento a ser incorporado ao projeto, e a vereadora não disse nada. Quando se estava debatendo o parecer, a vereadora poderia ter se inscrito. Ou se inscrito para falar inicialmente, no começo da sessão. Também, se não houve tempo antes daquela sessão, e a vereadora não queria falar por algum motivo, poderia ter feito cópias do ofício e distribuído aos vereadores (as). A vereadora, que não fez nem uma coisa nem outra, também não tem obrigação nenhuma de repassar informações aos vereadores e tem todo o direito de dar sua versão dos fatos. Ela afirma que não teve oportunidade, talvez para aproveitar a oportunidade da internet na Câmara. Nós afirmamos que teve. Talvez não o tenha feito por um descuido ou esquecimento. Isso já é outra história, e contrariamos o entendimento de Nelsão e da vereadora.

Sobre a estrutura do Mandato do Nelsão – Infelizmente, somos obrigados a responder pelo blog aos ataques do “lambe-botas”, lamentando que não tenham escolhido alguém a altura para podermos estabelecer um diálogo ao nível que a cidade merece. Mas pelo jeito é o melhor que tem a nos oferecer... Então, sobre a estrutura do mandato, aonde “borbulham assessores”, como diz, já que, a pedido do Executivo, presume-se, cortaram todos os assessores do Nelsão que, oficialmente, só tem um, pela Câmara, enquanto os outros vereadores (as) tem três, quatro e até cinco, inclusive o Sr. Wilson Andrade. Acontece que nós somos um grupo de amigos e não de parasitas, como acontece do lado de vocês, que só trabalham por dinheiro. Todo mundo abre mão de uma horinha ou duas, durante a semana, para ajudar o Nelsão. E isso não é de hoje, já que acostumamos a nos ajudar mutuamente em lutas que vem de longa data. O Nelsão nunca precisou de Sindicato para isso e sim de amigos. E como ele sempre nos ajudou nas lutas e nunca se acovardou, como muitos ai, nós o ajudamos, e não precisamos de nada em troca, a não ser que ele seja uma pessoa honesta e responsável, o que sempre foi. E alguém pode duvidar disso, sendo e pensando como um lambe-bota, mas isso existe e se chama honra e vergonha na cara. Isso se chama esforço coletivo para mudar nossa cidade e nosso país. E talvez nossa “revolta”, seja por isso mesmo: a de ver tantos parasitas, sem a mínima condição de ocupar um cargo público, porque não pensa na comunidade, não tem cultura e capacidade, dependurado no cabidaço e envergonhando o serviço público. Quanto aos carros de som, que o “lambe-botas” chamou vulgarmente de trio elétrico: é só ter uma carreira sindical de quase duas décadas levantando as cinco horas da manhã, sem sábado e domingo de descanso, para lutar pelos trabalhadores na porta de fábrica, que você pode ter um a sua disposição porque as pessoas vão confiar no teu trabalho. Quanto ao jornal, um tabobloide, com doze páginas, custa menos do que o lambe botas ganha por mês, e representa um trabalho que existe há pelo menos dez anos e contou com muitos colaboradores desde que foi fundado. Então, não sejam invejosos, trabalhem, ou aproveite bem as tetas públicas nas quais estão mamando, porque o dia que elas secarem, ninguém vai querer gente incompetente na gestão privada. Sem capacidade de liderança, com preguiça e falta de personalidade, o único jeito de ganhar a vida é sendo “lambe-botas” mesmo e dêem-se por satisfeitos. Já, aqui todo mundo tem opinião, ninguém é empregado de ninguém. O Nelsão nos dá liberdade de criticar até ele mesmo e por isso não é qualquer capacho que fala um monte de bobagens e vamos deixar por isso mesmo. E o pessoal está ficando curioso para saber qual a origem dos lambe-botas, porque quem escolhe este modo de subir na vida...sempre deixa alguma coisa para trás. Diferente de quem a ganha por méritos. E não que tenhamos que dar explicações para lambe-botas, mas, como pessoa pública, como o Nelsão é, deve explicações para a população de Campo Largo. Porque esses lambe-botas não estão em condições de exigir explicações de ninguém, e sim tendo que explicar muita coisa que ainda não explicaram. O que nós sabemos por enquanto é que, com indícios como os absurdos aumentos de verbas nas pastas de alguns secretários, tentativas de solapar através de leis esdrúxulas o papel de fiscalização da Câmara, denúncias de empreguismo, evidências de destaque desproporcional de pré-candidato na imprensa local, e outras coisinhas que andam sendo ditas a boca pequena e podem estourar mais cedo ou mais tarde, e estamos de olho, é bem melhor que cuidem de si mesmos...Olhem para a nossas caras de preocupados: quem corre risco de ver o sol da Justiça Eleitoral não é o Nelsão nem de por remota hipótese, vão tirando o cavalinho da chuva. Agora, é bom cuidar do cavalinho de vocês que anda pulando a cerca do vizinho faz tempo. Coitado do Basso!

Vejam abaixo, o discuros de Nelsão e do vereador Sérgio Schmidt sobre o projeto. Nelsão já estava com a "malinha" pronta e com as chaves do gabinete para dar para o Executivo. Chega do Tomás lá da cá. "Entre os Aquinos e os equinos, existe o grego Hermes: eu sou nuvem passageira que com o vento se vai", desabafou o vereador após a sessão.


domingo, 11 de abril de 2010

Jornalistas gaúchos (RBS e Band) acobertam corrupção

"Hunnn..."


April 8, 2010 – 9:54 am
Lendo o texto abaixo, você entenderá algumas razões pelas quais tantos casos de corrupção, principalmente durante o atual governo Yeda Crusius (PDDB), são abafados no Rio Grande do Sul.

Jornalistas como JOSÉ BARRIONUEVO (ex-RBS), FELIPE VIEIRA (BAND-RS) e FERNANDO ERNESTO DE SOUZA CORRÊA (jornalista e um dos maiores acionistas da RBS) são alguns dos inúmeros envolvidos.

Anexos no final do texto.

***

Quando o Ministério Público Federal, em 15 de maio de 2008, apresentou à 3a Vara da Justiça Federal de Santa Maria (RS) a denúncia que resultou da OPERAÇÃO RODIN (Polícia Federal), responsável por investigar a fraude de mais de R$ 40 milhões no Detran-RS, alguns trechos aterrorizaram o altamente comprometido meio jornalístico do Rio Grande do Sul.

As páginas 52 (a partir do último parágrafo), 53 (primeiro parágrafo) e 56 (segundo parágrafo) da denúncia (imagens abaixo), o Ministério Público Federal (MPF) apontam que, durante todo o tempo em que a fraude do Detran-RS ocorria, havia grande “preocupação com a imagem dos envolvidos, busca de proximidade com o poder político e com a mídia”.

O MPF continua: “os denunciados integrantes da quadrilha não descuidavam da imagem dos grupos familiares e empresariais, bem assim da vinculação com a imprensa. O grupo investia não apenas na imagem de seus integrantes, mas também na própria formação de uma opinião pública favorável aos seus interesses, ou seja, aos projetos que objetivavam desenvolver. A busca de proximidade com jornais estaduais, aportes financeiros destinados a controlar jornais de interesse regional, freqüentes contratações de agências de publicidade e mesmo a formação de empresas destinadas à publicidade são comportamentos periféricos adotados pela quadrilha para enuviar a opinião pública, dificultar o controle social e lhes conferir aparente imagem de lisura e idoneidade”.

Desde então, nada mais foi mencionado publicamente a respeito.

*****

Entretanto, não muito tempo depois, os principais jornalistas políticos do Rio Grande do Sul tiveram acesso tanto ao relatório da Polícia Federal da OPERAÇÃO RODIN (que baseou essa denúncia do MPF), quanto ao relatório da OPERAÇÃO SOLIDÁRIA. Obviamente, as partes da documentação mais comprometedoras à classe jornalística nunca foram divulgadas ou comentadas.

A OPERAÇÃO SOLIDÁRIA teve origem na investigação de fraudes na terceirização do fornecimento de merenda escolar em Canoas, cidade da região metropolitana de Porto Alegre, durante a administração do prefeito Marcos Ronchetti (PSDB). A Operação acabou descobrindo diversas outras irregularidades em inúmeros outros setores e municípios. O desvio de dinheiro público estimado é de, pelo menos, R$ 300 milhões.

***

Nas páginas 102 e 103 do Relatório Conclusivo da Polícia Federal sobre a Operação Rodin (imagens abaixo), a empresa BARRIONUEVO GESTÃO DE IMAGEM, do jornalista JOSÉ BARRIONUEVO, é apontada como responsável por atuar junto à empresa de consultoria Pensant, que coordenou toda a fraude no Detran-RS.

José Barrionuevo foi, durante 10 anos (de 1993 a 2003), responsável pela principal coluna de política do principal jornal do Rio Grande do Sul, a Página 10 do jornal Zero Hora, do Grupo RBS, afiliado da Rede Globo. Atualmente, a Página 10 encontra-se sob responsabilidade da jornalista Rosane de Oliveira. Barrio, como é conhecido no meio da comunicação, formou gerações de jornalistas gaúchos. Logo após seu desligamento do Grupo RBS, criou sua Barrionuevo Gestão de Imagem e passou a atuar na política.

O papel de José Barrionuevo na fraude do Detran era conferir uma imagem pública de idoneidade e lisura às empresas, às pessoas físicas e aos projetos relacionados com a fraude. Isso era feito, principalmente, através da compra da opinião de jornalistas, mediante pagamento em dinheiro.

Entre o material apreendido pela Polícia Federal na sede da Pensant, em Porto Alegre, encontram-se as bombásticas “doze folhas com pedaços de outras folhas grampeadas contendo escritos”. Nesse material estão “os rascunhos na folha final que podem ser associados aos cálculos da propina que tinha que ser paga ao governo” (imagem abaixo).

***

Descobre-se, então, que o papel de José Barrionuevo é bem maior do que se imaginava, e que o ex-principal colunista político do estado centraliza toda uma imensa rede de corrupção da opinião e acobertamento das maiores fraudes do Rio Grande do Sul.

Sua função era fazer o “meio de campo” entre políticos e jornalistas que, em troca de dinheiro, emitem opiniões favoráveis sobre quem os contrata ou desfavoráveis sobre desafetos, geralmente omitindo fatos. O esquema – ainda em funcionamento – opera através das principais agências de publicidade e propaganda de Porto Alegre, que superfaturam e terceirizam serviços para clientes como o Banrisul – o banco estatal do RS – e diversos outros órgãos públicos (CEEE, Sulgás, Corsan, Caixa Estadual e DAER). A finalidade desse superfaturamento e terceirização é embutir a propina dos politicos e jornalistas através de um esquema aparentemente legal e com notas fiscais, muitas vezes realizado através da criação de empresas de fachada.

É adotando esse mesmo esquema, portanto, que José Barrionuevo também atuou como gestor de imagem ou responsável pelo “trabalho de mídia” para encobrir todo o esquema de fraude descoberto pela Polícia Federal na Operação Solidária (imagem abaixo).

***

Entre os diversos jornalistas comprados para encobrir essa e outras fraudes está FELIPE VIEIRA, âncora do Band Cidade, telejornal noturno local da Rede Bandeirantes, e também apresentador de programas nas Rádios Band AM 640 e Bandnews 99,3 FM.

Na página 8 do volume II do Inquérito da Polícia Federal da Operação Solidária consta a transcrição de uma ligação de CHICO FRAGA – ex-secretário de governo de Canoas, atualmente indiciado por ser o articulador da fraude – para MARCOS RONCHETTI, ex-prefeito da cidade, avisando que o jornalista FELIPE VIEIRA ligará para entrevistá-lo, qual o conteúdo da entrevista, como será forjada a “participação dos ouvintes” e o que o prefeito deve dizer (imagem logo abaixo do diálogo):

“Quem chama: CHICO FRAGA
Quem atende: RONCHETTI

RESUMO
Chico avisa Ronchetti que Felipe Vieira vai entrevistá-lo as 15h e instrui o prefeito a responder as questões sobre o balanço financeiro do fim do ano. Chico alerta Ronchetti de que ele deve dizer que está aguardando financiamento, mas que ele não precisa falar do externo [financiamento] por causa do PAC.

TRANSCRIÇÃO:
R: alô
C: alô, já tá aí?
R: to chegando
C: três hora o FELIPE VIEIRA vai te ligar te entrevistando, tá?
R: tá bom
C: ele vai entrar te perguntando pra ti fazer um balanço, do ano a pauta é balanço do fim, do ano e projeção do ano que vem, tá?
R: tá
C: mais ou menos tu vai dizer que a projeção é terminar o mandando ..isso aí é conversa pra começar aquele assunto que nós conversamos ontem de noite tá bom?
R: mas falo em
C: não, escuta então, tu, ele vai perguntar como é que está o fim do ano tu diz vamo terminar vamos resolver as contas e tal, tu tá aguardando um pedido de financiamento não precisa falar no externo, por causa do PAC né, tá? aí depois ele vai falar contigo que ligaram pra lá os internautas e os ouvintes mandaram e-mail perguntando pra ele lá, a obra lá em CANOAS é do prefeito Roncheti ou do PTB, aí tu responde a obra é do prefeito Roncheti, teve a participação do PTB no governo teve e o secretário não pode usar, aí tu diz que o secretário não pode usar isso que ele era contra aí tu vai laight na coisa do mentiroso né, tá bom?
R: tá, ele vai me ligar pra onde?
C: ele vai ligar pra prefeitura, ou pro seu celular, o Ronei tá providenciando
R: tá
C: que ele ligou pra ti pra vê se tu podia, eu disse pode sim, tá bem?
R: tá tchau

***

Na página 112 ainda do volume II do Inquérito da Polícia Federal da Operação Solidária, consta a degravação de uma ligação em que novamente CHICO FRAGA, ex-secretário de governo de Canoas, liga para HNI (homem não identificado) para avisar que o jornalista FELIPE VIEIRA (Band-RS) tentou entrevistar o prefeito Marcos Ronchetti sobre denúncia de improbidade do Ministério Público. O HNI estranha, porque sempre teria conhecimento prévio do conteúdo das entrevistas feitas pelo jornalista Felipe Vieira. Ainda mais grave, segundo Chico Fraga afirma, é que a própria produção do programa de Felipe Vieira ignoraria esse acordo do jornalista com os envolvidos na fraude. O fato de a produção ignorar o acordo demonstra que a maneira de pré-combinar entrevistas era algo tratado pessoalmente com o jornalista Felipe Vieira (imagem logo abaixo do diálogo):

Quem chama: CHICO FRAGA
Quem atende: HNI

RESUMO
Chico diz que o Felipe Vieira estaria querendo entrevistar o prefeito dizendo que ele [Chico], o prefeito [Ronchetti] e o Zardonai teriam recebido uma denúncia de improbidade e pergunta se HNI sabia disso. HNI diz que não sabia e que o Felipe Vieira sempre liga para ele antes. HNI diz que vai falar com Felipe e retornar para Chico.

DIÁLOGO:
H – oi
C – oi
H – tudo bom?
C – tudo
H – diga
C – eu tinha te ligado aí agora no meu outro, no meu outro celular, tu sabe que eu tenho outro número, tu não recebeu uma mensagem aí?
H – bah nem li eu recebi uma mensagem faz uns três segundos eu acho
C – isso, um pouquinho antes
H – eu retornei a ligação não dava o telefone daí eu até achei estranho
C – hã?
H – eu retornei praquele número 81 alguma coisa
C – é mas não, não entrou
H – mas não completava dizia que o número não existia, não entendi
C – o negócio é o seguinte, o Felipe Vieira tentou entrevistar o prefeito agora, dizendo que eu, ele e o Zardonai recebemos uma denúncia do Ministério Público de improbidade, tu sabia disso ou não?
H – não, não sei nada disso
C – pois é fiquei impressionado
H – mas foi o Felipe ou foi a produção dele?
C – deve ter sido a produção mas, a produção não sabe
H – porque o Felipe sempre me liga antes quando tem essas coisas
C – não mas, a asessoria dele não passou pra ele, até porque é surpresa pra nós na medida em que nem nós fomos intimados disso, entendeu?
H – tá, é sobre uma improbidade administrativa?
C – é o Ministério Público Federal teria entrado com uma denúncia de improbidade
H – deixa eu falar com ele e eu te dou o retorno em seguida
C – vê se tu, é vê se consegue, diz que te ligaram de Canoas, nem diz que fui eu, que lá tá espalhada essa notícia lá em Canoas, e outra coisa, segundo, segundo, pode até ser alarme falso, mas segundo as pessoas até ele teria falado no ar, pergunta pra ele se ele sabe se ele falou ou não
H – é, eu vou perguntar, mas eu acho muito estranho isso
C – tá me liga aí neste
H – tá te dou o retorno em seguida

***

Mas não são apenas jornalistas de segunda classe, como Felipe Vieira, que estão envolvidos.

Outro exemplo pode se encontrado no registro da ligação telefônica de CHICO FRAGA para FERNANDO ERNESTO DE SOUZA CORRÊA, advogado e jornalista, para tratar sobre honorários para defesa em ação contra a SP ALIMENTAÇÃO, a empresa que controlou a fraude na merenda escolar de Canoas e diversos outros municípios.

FERNANDO ERNESTO DE SOUZA CORRÊA, além de advogado, é um dos maiores acionistas do Grupo RBS – Rede Brasil Sul de Comunicação. Segundo matéria do próprio Grupo RBS, Fernando Ernesto tem 45 anos de atividade na empresa. “Ele deu os primeiros passos na RBS como comentarista esportivo, em 1963, e tornou-se o braço direito do fundador da empresa, Maurício Sirotsky Sobrinho.” No final de 2008 – portanto, alguns meses depois de as operações da Polícia Federal terem sido deflagradas – Fernando Ernesto deixou o Conselho de Administração do grupo, permanecendo somente no Conselho de Acionistas (é um dos maiores acionistas pessoa física do Grupo, depois de membros da família Sirotsky).

Quem chama: CHICO FRAGA
Quem atende: FERNANDO ERNESTO

RESUMO
Chico afirma que para a negociação sair tem que ser tudo, metade não me serve. Fernando disse que Estélvio estava lá e concordou com tudo. Chico disse que ele é ingênuo e Fernando passa o telefone para Marco Antônio falar com aquele.

DIÁLOGO
CHICO: Oi FERNANDO
FERNANDO: Oi, estamos trabalhando, foi muito boa a reunião
C: Eu acho que fez uma reunião de merda, com todo o respeito!
F: Porquê?
C: PORQUE OS CARAS FIZERAM METADE DO NEGÓCIO, EU NÃO QUERO. É TUDO OU NADA, SE ALI ADIANTE OS CARAS DESISTEM DO NEGÓCIO E EU FICO FUDIDO, TU ME ENTENDEU?
F: Mas tu acha que eles desistem do negócio?
C: Ah! AMANHÃ VEM O CARA QUE MANDA, O DONO, TÁ BOM. EU LIGUEI PRA ELE AGORA E DISSE: TU MANDOU OS CARAS LÁ E ELES FORAM LÁ E NÃO TRATARAM COMIGO, ELES VÃO LÁ E TRATA E EU NÃO VOU FAZER NADA. EU VOU TRATAR, PRIMEIRO QUE ELES TEM QUE CONTRATAR ALGUEM DAQUI, NÃO ME INTERESSA SE É… OU NÃO, MAS TEM QUE SER DAQUI, O GODOZÃO, SÓ QUE TEM QUE SENTAR COMIGO, O QUE TEM QUE SER FEITO É EU QUE VOU FAZER, TÁ CORRETO?
F: Sim, mas eu imaginei que a presença do ESTELVIO tivesse referendando a tua ausência, tu ta entendendo?
C: NÃO, EU FIQUEI PUTO DA CARA, XINGUEI ELE, AGORA LIGUEI PRO CARA E ELE VEM AMANHÃ AQUI, TÁ? EU SÓ ESTOU TE LIGANDO PRA DIZER O SEGUINTE. EU PRECISAVA VER SE DE TARDE TU TEM ALGUM TEMPO PORQUE EU TO APERTADO NA PREFEITURA, VÊ SE TU PUDESSE PASSAR AQUI E EU E TU TRATAR DO FIFTY-FIFTY E AÍ, AMANHÃ QUANDO EU CHEGAR LÁ, TU DIZ UMA COISA, TU ME DIZ OUTRA E NO FINAL NÓS BATEMOS O MARTELO.
F: Não, olha aqui, eu não vou estar aqui amanhã
C: Puta merda!
F: Eu não entendi, porque olha aqui, da maneira como ficou, eles dividindo pela metade e eles contratando a segunda parte, vai ficar bom também ou?
C: MAS EU QUERO QUE ELES CONTRATEM TUDO, tanto é que eles acertem tudo, eu estou do teu lado, eu só que tu entenda isto, eu to do teu lado até para me proteger. Se amanhã eles ele dizem não, mas tu vê, agora nós vamos contratar lá e aí, foi isso que eu falei com o CAMPOS, a DESPESA tem que ser bem feita, tu entendeu não adianta só isso aí pra mim. E a DEFESA depois?
F: Não a defesa, eu to admitindo que nós vamos fazer a defesa deles também né?
C: Porque que já não contratou a defesa
F: Porque uma coisa tem urgência que é a suspensão da liminar e outra coisa é que eles não foram notificados ainda.
C: Mas então trata tudo, eles tem cópia de tudo, trata tudo. Eu falei com o diretor lá, o dono e ele disse eu vou aí, tu vê que o cara se dispôs a vim amanhã para resolver, zerar isso aí. EU NÃO QUERO, EU QUERO QUE ELES ACERTEM TUDO! NÃO ADIANTA LIMINAR? ENTENDER? SE OS CARAS LEVAM A LIMINAR E DEPOIS RESOLVEM FAZER POR LÁ, SE OS CARAS NÃO LEVAM E RESOLVEM FAZER POR LÁ? E aí?
F: O QUE EU VOU FAZER, A REUNIÃO DE ONTEM FOI ASSIM E O ESTELVIO ESTAVA POR LÁ E CONCORDOU COM TUDO O QUE ELES ESTAVAM FALANDO, né?
C: O ESTELVIO É UM POBRE COITADO!
F: A única coisa que fiz, que aconteceu foi que ELES fizeram uma proposta, fiz uma contra-proposta, disseram que pediram pra dividir que uma coisa tem urgência que a suspensão da liminar é urgente, que o outro ainda não foram notificados mas que vão nos contratar, agora, TU resolve como achar melhor CHICO!
C: NÃO, EU QUERO PEGAR QUE ELES CONTRATEM VOCÊS PRÁ TUDO, EU CONHEÇO ELES.
F: Ah.
C: Eu conheço eles. Depois lá adiante eles pegam e fazem a defesa por lá? E eu não quero!
F: Ah, fazer a defesa por lá nós temos fudido né?
C: Pois é, então?
F: Pois é mas acontece que ficou combinado que nós vamos fazer a defesa conosco aqui agora.
C: Não, o ESTÉLVIO me passou o seguinte? Que teriam combinado pra PRIMEIRA FASE AÍ, HONORÁRIOS E TUDO CERTO?
F: Hum.
C: E SE HOUVER A DEFESA JÁ TEM O COMBINADO MAS NÃO FICOU ACERTADO. Certo!
F: Não, não ficou documentado, quer dizer, eles nos darão a preferência de fazer a defesa mas não assinaram nenhum documento conosco como também não assinaram da primeira parte né? E como é que tu vai fazer então?
C: Não, ele vem amanhã, por isso que QUANDO ELE CHEGASSE EU QUERO PEGAR ELE E EU QUERIA IR CONTIGO E NÓS DOIS TA COMBINADO, OS HONORÁRIOS É “X”, É “X”, OS HONORÁRIOS SÃO ESSES. EU CHEGO COM MENOS, TU CHEGA COM MAIS E DAÍ TU CHEGA AONDE TU QUER AÍ, ENTENDEU?
F: Sim, mas acontece o seguinte, Tu mesmo não me dissesse que os caras tinham achado os honorários absurdo, que não iam fazer o negócio conosco por causa dos honorários?
C: Eu te disse que os caras acharam caro e eu mandei eles aqui falarem contigo? Mas eles ficaram de passar lá e conversarem comigo, não vieram. Aí eu liguei pro diretor, eu tinha combinado com ele? Aí ele disse não, os caras tinham que ter falado contigo, se não falaram contigo eu vou aí. Aí ele ligou pros caras e os caras disseram que não. Ele disse to indo amanhã de manhã cedo, to em Porto Alegre. Até agora que eu to falando contigo já deu duas chamadas dele. Eu vou ligar pra vê ele vai me dar o horário que ele vem. Não sei que horas tu vai viajar?
F: Eu vou viajar hoje de noite, o meu filho está de aniversário, mas o MARCO ANTÔNIO resolve isto aí, ele vai estar, eu vou deixar ele de plantão, tu manda ele.
MARCO ANTÔNIO: …eu vou ta aqui, já to no escritório, já to direto aqui. Hoje de tarde eu vou falar com o IRINEU MARIANI, vai sair o ofício hoje para GRAVATAÍ/RS.
C: É?
MA: Vai sair hoje não tem dúvida.
C: MARCO ANTONIO eu quero ir aí por que eu tava dizendo pro FERNANDO vim a CANOAS. Os caras são muito malandro, tu já viu, eles, claro, vocês fizeram lá em cima, vamos chegar onde é justo, temos que fechar o pacote todo. Não pode ficar aqui como o FERNANDO fez aí, não sei se tu tava junto ontem ou não?
MA: Tava, tava. Não ontem não eu tava hoje.
C: Ontem os caras tiveram aí fizeram a proposta seguinte. Primeiro vamos tentar uma liminar lá pra derrubar. Eu não quero fazer isso separado, porque os caras levam a liminar, reativam o contrato. Eu conheço eles! Passam a usar o jurídico deles! E aí eu fico complicado a defesa, porque eu tenho o tenho o RICARDO CUNHA MARTINS o doutor JADER mais outro lá e TU, entendeu? É um conjunto.
MA: Evidente.
C: Então eu não quero, o que eu to defendendo é vocês e o meu lado também.
MA: Claro, tá certo.
C: Senão os caras vão embora, vão embora, e fazem lá depois que nós tiver a liminar, não quero, eu quero que eles contratem todo o serviço.
MA: Todo o serviço ta bem.
C: Aí o diretor da empresa, o presidente da empresa ta vindo pra sentar conosco amanhã. Nós temos combinado o seguinte, ao mínimo que tu chega pra fechar o pacote.
MA: Claro, ta bem.
C: AÍ TU DEIXA NUM PAPEL ESCRITO AÍ ASSIM, QUANDO ELES CHEGAREM EU DO UMA OLHADA, EU VOU JOAR BEM BAIXO, TU VAI JOGAR PRA CIMA, E AÍ QUANDO CHEGAR NO NÚMERO EU JÁ SEI QUE É AQUELE NÚMERO QUE TU ESCREVEU, TU ENTENDEU?
MA: Ta bom.
C: Nós vamos ensaiados aí, mas eu vou com o cara amanhã de manhã!
Despedem-se

Comentário do analista:
A conversação mantida entre CHICO FRAGA e os advogados FERNANDO ERNESTO DE SOUZA CORREA e MARCO ANTONIO versam sobre a definição de honorários de uma ação que envolve os investigados e empresas fornecedoras de
merenda escolar provavelmente a “SP ALIMENTAÇÃO”. Isto se conclui face o fluxo de diálogos interceptados envolvendo a recepção de ESTELVIO e aos diretores daquela, bem como a reunião havida entre estes e aqueles profissionais, ora mencionada por CHICO. Fica claro que FRAGA não abre mão de que sua defesa também seja custeada pela empresa, ora demonstrando que “o todo” deve ficar estabelecido no contrato.
* FERNANDO ERNESTO DE SOUZA CORREA, é sócio-administrador da CORREA & BECKER ADVOGADOS ASSOCIADOS, CNPJ 05.738.805/0001-50, detendo participação societária em grande parte do Grupo RBS, televisão, rádio e jornais.
** A posição subalterna de ESTELVIO SCHUNCK com relação a CHICO mais uma vez é evidenciada, entretanto sua vinculação direta aos diretores das empresas do setor também se confirma, até mesmo participando e reuniões como emissário de FRAGA.

***

E você acha que isso é tudo? Não é nem a décima parte.

***
ANEXOS

1) Denúncia MPF sobre Detran

Relatorio_final_PP055_09_R02_Band_Nacional

2) Relatrio Conclusivo PF – páginas 102 e 103 do Relatório Conclusivo da Polícia Federal que embasou a denúncia do MPF sobre a Operação Rodin:
Relatrio_Conclusivo_DPF-Rodin102103

- envolvimento da Barrionuevo Gestão de Imagem, que teria centralizado o “projeto da Pensant em controlar a mídia”

3) Inquérito 2741 – VOLUME I do Inquérito da Polícia Federal da Operação Solidária, p. 79:

Inq. 2741_Vol. I79

- José Barrionuevo é apontado como responsável pelo “trabalho de mídia” para encobrir a fraude na merenda escolar em Canoas, investigada pela Operação Solidária.

4) Inquérito 2741 – VOLUME II do Inquérito da Polícia Federal da Operação Solidária, páginas 8 e 112:

Inq. 2741_Vol. II8e112

- p. 8: Chico Fraga, ex-secretário de governo de Canoas, liga para Marcos Ronchetti, ex-prefeito de Canoas, avisando que o jornalista Felipe Vieira (Band-RS) ligará para entrevistá-lo, qual o conteúdo da entrevista e o que o prefeito deve dizer.

- p. 112: Chico Fraga, ex-secretário de governo de Canoas, liga para HNI (homem não identificado, mas provavelmente trata-se de José Barrionuevo) para avisar que o jornalista Felipe Vieira (Band-RS) tentou entrevistar o prefeito Marcos Ronchetti sobre denúncia de improbidade do Ministério Público. O HNI estranha, porque sempre teria conhecimento prévio do conteúdo das entrevista do jornalista Felipe
Vieira.

5) Inquérito 2741 – VOLUME IV do Inquérito da Polícia Federal da Operação Solidária, páginas 24 a 27:

Inq. 2741_Vol. IV24a27

- ligação de Chico Fraga, ex-secretário de governo de Canoas, para Fernando Ernesto de Souza Corrêa, advogado (Correa e Becker Advogados Associados) e, antes das últimas mudanças no quadro societário (2006, antes do grupo do Ermínio Fraga entrar no negócio), era dono de 4,39% da RBS, sexto maior acionista da empresa, quinto maior acionista pessoa física e segundo maior acionista pessoa física fora os três membros da família Sirotsky (http://www.cade.gov.br/plenario/Sessao_403/Relat/14-Relatorio-AC-2006-08012-8790-ANoticia-ZeroHora-PRADO.pdf).Tratam dos honorários para defesa em ação contra a SP Alimentação, a empresa que controlou a fraude na merenda escolar.


Fonte: http://naodeunojornal.wordpress.com

sábado, 10 de abril de 2010

Élio Gáspari, tem o seu Eremildo, o Idiota...e Campo Largo tem, Rock Hudson, o Bobo da Corte...

Atolados até o pescoço em querelas de porta de cadeia, denúncia de tráfico de influência e utilização da máquina pública para cooptação política, e outros problemas que deixarão o Bibinho no chinelo, promoveram, em meio ao desespero, o Bobo da Corte à consultor político e ideólogo. Kakakaka, não adianta, o rapaz nunca vai deixar de ser engraçado, com sua cultura de almanaque Renascim, digna do grupo político que representa.
Enquanto em nível Nacional,o jornalista Élio Gaspari tem o seu Eremildo, O Idiota, aqui nos temos o nosso Rock Hudson, o Bobo da Corte, capacho da burguesada.
É de admirar que aida tenham coragem de levantar a cabeça para dizer alguma coisa, atolados do jeito que estão na lama, mas o desepero faz isso mesmo! Tem que dizer alguma coisa, nem que seja pelo ventríloquo...
"Guardiões da moral"????, é digno de riso, transformam em manchete até materiazinha de gravação de tv. Parece os cafundós do Judas, jornalzinho de colegial... Dá para ver o quanto isso é ridículo, enquanto o povo tai sendo soterrado pela lama e inundado pela água?
Mas o Bobo da Corte, se corresse rápido, acharia o trem da história de onde caiu,se bem que a construção de caráter leva tempo, e achamos muito pouco provável que tenha concerto agora, depois de tanto tempo de beija-pés.
Crianças, estudem, senão voces viram isso ai, ó, e depois não tem jeito.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Aviso aos traíras: Pessuti já chega a dois dígitos



Só quem é um neófito em política não sabe: os ratos são os primeiros a abandonar o navio. E tem muita "gente boa" ai que vai ao sabor da conveniência. Acha-se esperto: primeiro vai vendo o rumo para onde as coisas estão indo, para então se posicionar. Aproveitam das benesses do poder, para depois roer a corda. E ai a gente vai vendo o empenho dos sujeitos: os meios de comunicação que criam e as reuniões que fazem para alavancar as pré-candidaturas do partido, o empenho de certos secretários, suas alianças para garantir uma base para o pré-candidato. E tudo isto muito bem registrado, para que não pairem dúvidas sobre quem é quem na hora do frigir dos ovos. Porque o traíra que não faz nada, é o primeiro que quer aparecer na foto depois...e ainda exigindo cargos. Bom, acontece que tem gente que não é assim e dá a cara para bater. Que está junto nas horas boas e más. Correligionários que a gente pode contar na hora do aperto. E aqui estamos nós, de cara limpa, com todo disposição, para comemorar o crescimento da pré-candidatura de Pessuti. E fala-se até que Osmar Dias pode desistir. Sim, nós podemos brindar com o Pessuti mais este passo. Parabéns aos verdadeiros PMDBistas, que os parasitas e oportunistas de plantão nós conhecemos de longe. Em frente, marchar, é hora de avançar.

Valeu PESSUTÃO!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

NELSÃO PREOCUPADO COM OS RUMOS DE CAMPO LARGO

Diante das ondas de ataques midiáticos pela atuação do vereador Nelsão em defesa dos trabalhadores, falta de respostas do Executivo à reicidentes denúncias realizadas na Câmara de má utilização do dinheiro público , Nelsão se revela preocupado com o futuro de Campo Largo. Para exemplificar, lembrou de uma reportagem realizada pelo jornal O Fato, aonde uma pessoa baleada deu entrada em um hospital e, segundo determina a Lei, a polícia não foi notificada. Nelsão perguntou ao vereador Wilson Andrade, que tem experiência na área jurídica, pois é advogado, se a lei não deveria servir para todos. Nelsão também questionou a imprensa, com exceção do Jornal o Fato, que está falhando justamente aonde é mais forte: na cobertura de casos policiais, já que deu grande espaço para um boletim de ocorrência sem fundamento sobre o vereador, por estar defendendo os trabalhadores, mas parece que anda deixando escapar furos jornalísticos importantes no setor. O vereador aposta na conscientização da população campolarguense, e realizará um trabalho para isso, como forma de selecionar o joio do trigo.


Veja em vídeo o pronunciamento do vereador sobre estes assuntos.

terça-feira, 6 de abril de 2010

LIBERAÇÃO DE CINCO MILHÕES: EXECUTIVO PRIVILEGIA E SONEGA INFORMAÇÕES, DESRESPEITANDO COMISSÕES

Assista nos vídeos, as críticas do vereador Nelsão a forma como o Executivo enviou e costurou politicamente o Projeto de Lei 09/2010, para liberação de cinco milhões. Executivo enviou informações sobre o projeto de forma individual a pedido de vereadora Sandra Marcon, que reteve as informações até o parcer do projeto ser votado. Antes, o Executivo havia negado as mesmas informações para a Comissão de Justiça e Redação, que é a forma institucional para que o Executivo oriente os (as) vereadores (as). Após jogar no limbo as atribuições da Comissão, o Executivo ainda faz os vereadores de sua base aliada de bobos, deixando na mão da oposição informações que sonega aos próprios vereadores. Veja em dois vídeos, a indignação e o posicionamento do vereador Nelsão.

VÍDEO UM


VÍDEO DOIS

“ALIADOS” ESTÃO LEVANDO ADMINISTRAÇÃO PARA PRECIPÍCIO

O vereador da oposição Sérgio Schmidt vem denunciando sistematicamente o suposto rastro deixado pela utilização da máquina pública de forma indevida com objetivo de cooptação eleitoral. Fatos políticos graves e que precisam ser investigados. E isso se soma à ausência de interlocução efetiva na Câmara pela práxis que tem sido adotada pelo Executivo junto aos (as) vereadores (as). Um exemplo: ontem (05), a resposta de um ofício, de forma particular, à vereadora Sandra Marcon, da oposição, sobre uma lei que solicitava ao Legislativo, já em segunda votação, a abertura de empréstimos de 5 milhões, colocou em xeque a própria Comissão de Justiça e Redação (constituida na maioria, por aliados), que havia pedido esclarecimentos sobre o projeto antes, e estes foram negados. A resposta particular, longe de evidenciar o papel de fiscalização da vereadora, demonstrou a forma pela qual o Executivo age para desprestigiar o Poder Legislativo: informações privilegiadas para alguns vereadores e vereadoras, em detrimento da maioria, favores em troca de apoio, perseguição para os que pedem esclarecimentos, etc.
E talvez alguns apostem que a pouca presença das pessoas na Câmara, e as páginas compradas dos jornais gigolos do dinheiro público, sejam motivos suficientes para acreditarem que a sociedade de Campo Largo não vai ficar sabendo o que acontece dentro e fora da Câmara. Quem está orientando o Executivo neste sentido, esta comprometendo o futuro político do prefeito Edson Basso. A população vai ficar sabendo sim.
Como vereador da base de apoio do prefeito, nós tentamos avisar sobre o perigo de muitos procedimentos legislativos. Nós tentamos avisar da proximidade perigosa com alguns aliados. Nós tentamos avisar sobre a incompetência de alguns representantes de secretarias. Porque mais importante que manter certos aliados políticos (e que os mantenha, é legítimo), é necessário manter essencialmente uma boa equipe técnica, ética, competente, disposta ao trabalho, que tenha bom relacionamento com a comunidade. E o que esta acontecendo? A forma fraticida com que supostos aliados, estão levando a cabo a administração, pensando exclusivamente em seus objetivos eleitorais, com a anuência do Executivo, presume-se, esta levando o futuro político de Edson Basso para o precipício. Todo capital político do Prefeito conseguido a duras penas, como sinal do novo, do rompimento com a forma tradicional de fazer política em Campo Largo, esta indo para o ralo. Sim, porque a partir do momento em que até mesmo as contas de telefone dos postos de Saúde são cortadas, um posto de Saúde não tem uma zeladora, a cidade vê esmigalhar-se as promessas de asfalto de uma alardeada nova usina, matagal cobrindo a cidade, buracos para todo lado, denúncias da oposição de que dinheiro público está sendo utilizado para contratar funcionários como cabos eleitorais, negativa de vereadores e Executivo de prestar contas sobre funcionários da Adesobrás, endividamento do Município, ausência de cumprimento de prazos regimentais, processos em andamento no Ministério Público, flexibilização das leis ambientais, cooptação de vereadores, empreguismo eleitoral e por ai vai...o que mais falta? Tráfico de influência, talvez? Uma nota numa página policial, talvez? (Como quiseram fazer injustamente com Nelsão, por exercer seu direito legítimo de vereador por defender os trabalhadores). E perguntamos: qual compromisso teríamos com estas pessoas, que porventura sejam maiores do que aqueles que temos com os nossos compromissos eleitorais e com os cidadãos campolarguenses?
Será que o escândalo dos Diários Secretos da Assembléia não foi um aviso suficiente de que algumas práticas, se existirem, devam ser abolidas das administrações?
Então, perguntamos, o que mais falta para que alguém da oposição leve um pacote completo destas denúncias ao Ministério Público? Mas os aliados parecem pouco preocupados em deixar de fornecer provas contra o prefeito, de tal forma que somos indagados a perguntar: serão realmente aliados, ou estão de fato querendo comprometer a imagem do prefeito de forma proposital, porque o prefeito é um pmdebista e vai apoiar um candidato de nosso partido? Ou talvez acreditem nisso porque tenha dado certo no passado, e vai dar certo no futuro.
O mandato do vereador Nelsão entende que a administração chegou perto de um limite muito perigoso, e está andando no “fio da navalha”. Dizemos de forma segura, consciente, sem revanchismo, com a experiência política que adquirimos durante os anos, e ouvindo as pessoas que nos auxiliam que tem muito mais experiência do que a nossa. É hora do prefeito tomar providências para livrar-se daqueles que comprometem sua administração, antes que aconteça o pior. Que tentasse recuperar o equilíbrio, porque os tempos mudaram.
Como sempre, sabemos que não vamos ser ouvidos, ao contrário, retaliados. Mas devemos satisfação a população que acreditou em nossas promessas e uma resposta consistente ao partido, quando quiserem nos culpar por alguma coisa que não devemos: nós avisamos, nós cansamos de avisar.
Abaixo, matéria sobre a forma como o Executivo desprestigia as Comissões da Câmara, privilegia vereadores, e não explica de forma transparente seus empréstimos.


NELSÃO QUESTIONA LIBERAÇÃO DE 5 MILHÕES AO EXECUTIVO SEM ESPECIFICAÇÃO SOBRE AONDE SERÃO INVESTIDOS OS RECURSOS

Nelsão posicionou-se contrariamente ao PL 09/2010, que solicitiva à Câmara a liberação de 5 milhões para a Prefeitura, sem especificar claramente aonde estes recursos seriam investidos. O executivo negou à Comissão de Justiça e Redação (que verifica a constitucionalidade das leis), ainda na primeira votação, informações específicas aos vereadores sobre os locais e prazos de conclusão das obras, o que impede a fiscalização por parte dos (as) vereadores (as)do destino das verbas. O Executivo, após exigência da Comissão de Justiça e Redação, afirmou que certas obras "provavelmente" seriam executadas. Entre elas, uma creche que supostamente seria construida no Ferraria (confome disque-disque de vereadores, e não documentos). Mas o nome do bairro não constava no projeto. Resumindo: não se tem certeza de nada: quando e aonde.

Na segunda votação, o Executivo, que havia negado explicações a Comissão, forneceu informação de forma individual, através de resposta ao ofício da vereadora Sandra Marcon, os supostos locais aonde serão construídas as obras. Por que a vereadora Sandra Marcon foi a única "iluminada" pelo Executivo com informações privilegiadas é um mistério que precisa ser desvendado e a população tomar conhecimento. Talvez pela sua pertinência em fiscalizar constantemente o Executivo, como o faz o vereador Nelsão? Talvez porque o Executivo seja um cavalheiro que atende especialmente as mulheres? É melhor que o Executivo explique, se for necessário pelo Diário Oficial do Município, o seu "modus operandi" político com a Câmara.
Segundo informações do Presidente da Casa, Sérgio Schmidt, a resposta do ofício da vereadora não pode ser anexado ao projeto, e não constitui prova institucional de que as obras serão realmente realizadasa ali. Outro fato curioso é que em resposta aos vereadores (as), o Executivo afirmou que já havia enviado o projeto ao Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano do Paraná, antes mesmo da aprovação pelos vereadores (as) desprestigiando a Câmara de Vereadores (as) de várias formas:

1) Privilegiando vereadores com informações negadas a uma Comissão constituida institucionalmente(inclusive pela base do próprio Executivo);

2) Encaminhando projetos aos órgãos superiores sem ao menos passar os projetos antecipadamente pela Casa;

3) Orientando sua base de apoio a votar projetos sem as informações necessárias;

Se a intenção do Executivo é esculhambar com a Câmara e sua própria base parlamentar perante a opinião pública, a tática escolhida não poderia ter sido mais apropriada. Nelsão, por falta de documentos e informações intitucionalmente válidas, votou contra, por não ter certeza se as obras de fato serão realizadas, se poderia fiscalizar os recursos e por discordar da forma pelo qual o Executivo costurou politicamente o envio do projeto. Nelsão espera que seus adversários utilizem isso na campanha para denegri-lo por votar de forma correta. Vão ter uma boa resposta, porque Nelsão com certeza fará um boletim de ocorrência com a comunidade.

Amanhã, editaremos o vídeo de Nelsão sobre o seu pronunciamento sobre este projeto.

domingo, 4 de abril de 2010

Desistência de Osmar pode vitaminar Pessuti


Pessuti pode herdar espólio petista caso Osmar desista do Palácio Iguaçu.


A crise política entre PDT e PT poderá adicionar musculatura extra à pré-candidatura do governador Orlando Pessuti (PMDB) na corrida pelo Palácio Iguaçu.

Ontem, o senador Osmar Dias (PDT), que também almeja o mesmo cargo, disse ao blog que não tem como disputar uma eleição para ganhar com a companhia apenas do PT. Segundo ele, a petista Gleisi Hoffmann deveria ser a vice na chapa dele para abrir a vaga do Senado para compor com outros partidos políticos.

Gleisi, por sua vez, assegurou que não abre mão do Senado. Essa posição “inegociável”, no entanto, pode implodir a pré-candidatura de Osmar, que ameaça disputar a reeleição.

Se Gleisi mantiver a promessa de concorrer à Câmara Alta e Osmar desistir do Palácio Iguaçu, necessariamente, Pessuti herdaria o palanque de Dilma Rousseff no Paraná. O peemedebista ficaria vitaminado para a peleja eleitoral.

Muito provavelmente, o pedetista se somaria ao outro lado da cerca para viabilizar a continuidade dele no Senado.

É a política como ela é, sem dó nem piedade.

Fonte: Blog do Esmael

A Paixão e a política

"Para refletir na páscoa, nada de frases feitas. Um artigo inteligente do grande jornalista Mauro Santayana para os leitores de nosso blog: um lado muitas vezes esquecido do cristianismo, a justiça social como forma de nos aproximarmos de Deus".

Quando os teólogos atribuíram a Jesus uma natureza divina, sua intenção era a de obter, para todos os homens, a mesma condição, com a necessária legitimação da fé e dos atos que a confirmassem. O evangelho cristão, monoteísta, nisso continuador do politeísmo grego, é manifestação da ética, astúcia da espécie para vencer os instintos, com a ajuda da razão e da solidariedade. Jesus, um homem como os outros, teria vindo ao mundo pelo milagre da concepção divina; mas, de acordo com a doutrina, é possível fazer, de qualquer um de nós também filho das entranhas de Deus, se formos capazes de seguir o seu exemplo de amor, de repartir o pão e alguns peixinhos com os famintos. A comunhão é a mais forte mensagem cristã.

Há, na dimensão humana de Cristo, identidade que as igrejas cristãs buscam sublimar, quando não esconder: a de homem público e, não evitemos o vocábulo, de político. Cristo não foi perseguido, julgado e condenado porque ameaçasse a fé judaica, com pregação herética, mas, sim, porque ameaçava o Estado romano e o reino de Herodes. Ele se insurgia contra a ordem política, ainda que não chamasse claramente ao confronto, mas seus seguidores o entendiam. Os sumo-sacerdotes que o inquiriram, torturaram-no e o condenaram, não o fizeram contra quem se identificava como filho de Deus, mas, sim, contra o suspeito de querer tornar-se rei dos judeus. Como ocorrera a Sócrates, muito antes, seu julgamento foi político.

Pilatos assim o entendeu, em seu sarcasmo, ao mandar que colocassem sobre sua cabeça a coroa de espinhos, com a inscrição, em aramaico, grego e latim, “Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus”. A menção a Nazaré – ainda que ele tivesse, por acaso, nascido em Belém – era intencional. A cidade não gozava de boa reputação na Palestina daquele tempo. Jesus, o Nazareno, morria com o indiferente desprezo do representante de Roma e de parcela alienada de seu povo, que não soubera ouvi-lo. Não há como negar a evidência histórica, pelo menos dos registros posteriores que conhecemos: Cristo foi um réu de “crime” político. Ele sucedera a João Batista, que o batizara com as águas do Jordão, no combate a contra Herodes Antipa, filho do primeiro Herodes, colocado no poder pelos romanos.

Essa conclusão não reduz a grandeza do Nazareno. Ele não foi o único jovem judeu daquele tempo a criar seitas que contestavam a realidade social. Não obstante, destacou-se, entre os demais, pela coragem de sua palavra, dirigida ao coração dos homens. Seu radicalismo estava na mensagem ousada: para que se salvassem (e “salvar” significa muitas coisas) era preciso que cada um reconhecesse no outro a si mesmo, e assim se amassem. Foi essa pregação que levou as massas a seguirem seus passos, convencidas pelas suas parábolas. Foi um líder e, se seu caminho não fosse tolhido no momento certo, era de esperar-se que as multidões se adensassem, e, sob seu comando, destruíssem a ordem social e jurídica de então. É de imaginar-se que, no caso de uma sublevação exitosa naquela província do Império, o movimento se estendesse, atingindo todo o Mediterrâneo, para abreviar o declínio de Roma.

A imanência de Cristo – quase podemos vê-lo, ao nosso lado, tocando-nos o ombro e mostrando-nos os pedregosos caminhos, que não levavam ao mar, mas, sim, aos discretos lagos interiores – é o mais sólido pilar do Ocidente. Estando entre nós, ainda que não consiga evitar a o egoísmo e a estupidez das guerras, sua presença mítica nos impõe a resistência, em busca da igualdade e da justiça. Todos os anos – e essa reminiscência sagrada devemos às Igrejas cristãs, sobretudo à Católica, com sua forte liturgia – relembramos a Paixão, com os seus símbolos: o cirineu, convocado a ajudá-lo a carregar a cruz, o lenço com que a mulher do povo lhe enxuga a face, os companheiros da hora final, cada um em sua cruz; o desabafo, ao sentir-se abandonado, a taça de fel e o jogo de dados, com que os soldados disputaram sua túnica inconsútil.

Cada um desses fatos nos relembra os valores e os limites da condição humana. Sem essa memória, ainda que existíssemos, não viveríamos.

MANDATO DO VEREADOR NELSÃO APRESENTA: HISTÓRIAS DA VIDA REAL

Infelizmente, em nosso país, ainda acontece muita coisa das quais nos envergonhamos. Nossa equipe preparou uma série destas histórias em quadrinhos baseada em fatos da vida real, retiradas de jornais: tráfico de influência, privilégios dos poderosos, cumplicidade da imprensa, omissão, empreguismo de apadrinhados, roubo do dinheiro público, para demonstrar que nós cidadãos e cidadãs precisamos estar atentos aos acontecimentos para não nos deixamos iludir. Escolhemos o estilo das história em quadrinhos para ensinar didaticamente para as novas gerações como acontecem as coisas em nosso país, e para que isto possa ser utilizado como exemplo de que precisamos mudar esta realidade: a lei deve servir para todos, indiferentemente da classe social ou do posto que ocupam.
A história escolhida neste mês é "O Resgate", quando uma pessoa influente intercede para retirar um parente seu da cena do crime, para que isto não afete sua imagem. Um fato muito comum em nosso país, que vai da famosa "carteirada" e do "você sabe com quem está falando?", até o tráfico de influência ou corrupção de pessoas públicas.
Com vocês, "O Resgate". Clique no quadrinho para poder visualizar melhor.