terça-feira, 13 de abril de 2010

Vereadores negam pedido do Executivo para criar "máquina para fazer dinheiro" e salvam Prefeito

Na sessão de ontem, o Executivo enviou mais um Projeto digno do inesquecível Stanislaw Ponte Preta, com seu Festival de Besteira que Assola o País. Acostumados a aprovarem o que querem sem questionamentos...até que uma ação judicial coloque freio na insanidade de projetos que beiram ao surrealismo, o Executivo, além de já ter aprovado pela maioria dos vereadores (as), no final do ano passado, uma flexibilização inédita no país, de 15%¨do Orçamento, para fazer o que bem entender, queria aprovar na sessão de ontem alterações na LDO, PPA e LOA, e também abertura de créditos suplementares (dinheiro para a Prefeitura e Secretarias) sem necessidade de passar pela autorização da Câmara. Se aprovada, Campo Largo cairia no ridículo. E o coletivo do mandato orientou Nelsão a somente dar o aviso, conforme o artigo da Constituição Federal infligido, e não fazer muito esforço, deixando que os vereadores (as) aprovassem o projeto. Por quê? Porque seria a comprovação do supra-sumo da ignorância, da arrogância e da prepotência da assessoria parlamentar do Executivo, e a Lei não resistiria a primeira liminar de uma ação na Justiça. Seria a coroação da ignorância política dos tais “aliados”. Afinal, este pessoal pelo jeito, enquanto não jogar o prefeito no ridículo (e ele parece estar pedindo para que façam isto mesmo) em nível nacional, não vai ficar sossegado. Não é possível que a oposição não esteja por trás destas ações, travestida de aliada, porque este projeto apresentado ontem não tinha pé nem cabeça. Todo mundo pensou que era brincadeira, porque não existe em outra cidade do Brasil coisa semelhante. Pasmem: era verdade. E pasmem: se não é o Nelsão e o presidente da Casa, Sérgio Schmidt (PDT), que é da oposição, e os vereadores Lucir Marchiori, Dirceu Mocelin, Celcinho Açougueiro (ué?) vereadora Sandra Marcon salvarem o prefeito, lá íamos nós para o CQC, para o SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente), no caso do cidadão, o Tribunal de Justiça, o Ministério Público e o Supremo. Bom, resta a dura do coletivo do mandato ao Nelsão: chega de defender esta gente! Se eles querem se afundar, que se afundem. Pior para eles. Tudo bem, que precisamos eleger o Pessuti, agora, se o Prefeito aceita este tipo de orientação legislativa...a culpa não é nossa, que arque com a sua irresponsabilidade ou omissão.

O tomismo e o não tomamos nem conhecimento – A vereadora professora Lindamir subiu ao púlpito da Câmara, ontem, e fez um discurso hermético, arabescado, “fru-fru”, “rococó”, ou enfeitou o pavão mesmo, como diziam os antigos, começando pelas finadas aulas de OSPB (nós as tivemos, nós as tivemos!), dos idos de chumbo e chegando até as raias do tomismo... Tudo para justificar (????) o absurdo de votar a favor da possibilidade do Executivo ter sua própria "máquina de fazer dinheiro" através da abertura créditos suplementares, sem necessitar de autorização da Câmara. E alguém da assessoria do vereador afirmou, depois da sessão:

- Pelo menos ela “reconheceu” os problemas existentes na Câmara! E nós perguntamos: Ué, mas reconheceu o quê?

- Ué, reconheceu o que sempre falamos, do “tome mais do mesmo”, do “tomis” lá da cá! E nós explicamos ao ignóbil que o tomista em questão, no discurso da togada, prócere, prolixa e profiláxia (do grego prophýlaxis, cautela), não era o “tomis mais do mesmo ou do tomis lá da cá”, mas sim o Tomás, um escolástico do tempo do êpa que saia tomando as bolinhas de gude das outras crianças no pátio do colégio e gritando “tempo da reguluta”! “tempo da reguluta”!. E perguntaram os acessórios sobre que tempo era este, e alguém disse que era um tempo do Império Ôtomano Zóio, aonde faziam o queriam porque se julgavam insultões (pessoas que dizem insultos para quem quiserem). Mas voltando, o seu nome era Tomás, e seu mano era o Oto, fortão, e como tomava as bolinhas de gude da piazada , a expressão “tomista” está na etimologia da palavra. Isso foi explicado em vários tomos, e tombos, porque o guri dava rasteira também, como muita gente boa ai. Então alguém lembrou que antigamente as pessoas falavam que quem lia muito a Bíblia, acabava ficando louco. Os antigos diziam isso mesmo ou não diziam? Pois é, e pode acontecer também, neste mundão de meu Deus, que muita gente queira se fingir de leitão para mamar deitado, como diz o populacho ( Nietzsche avisa a quem bebe aonde ele bebe: as águas estão todas envenenadas!). Então, vai explicar o ser humano, né? É só subir lá e saltar de quina, ou voltar e dizer que tem medo, como a gente fazia quando era piá, todo mundo tirava um sarrinho e pronto, esquecia. Agora, tem coisa que a gente nunca esquece: é quando a pessoa quer bancar a esperta e acha que todo mundo é trouxa de cair na sua lábia! O Jornalista falou que Sartre explica, e o Senivaldo disse que é melhor saltar de banda. Sabe o quê...vamos tomar um café, porque quando a gente pensa que viu tudo...não viu é nada, e ainda passa por trouxa por ser honesto.

A malinha do Nelsão - Nelsão foi à Câmara, ontem, com sua mala de retirante, uma parecida com aquela com a qual veio do Norte do Paraná na juventude, e afirmou durante a sessão: “Já estou com um pouco das minhas coisas aqui. Se aprovarem esta lei absurda ( PLE 13/2010, permitindo que a Prefeitura criasse uma máquina de fazer dinheiro) é melhor entregar a chave do Legislativo para o Executivo, e irmos embora”, disse.

A pedido da vereadora Sandra Marcon – A vereadora Sandra Marcon afirmou em plenário, ontem, que o mandato errou ao afirmar, neste blog, que ela reteve informações que poderiam orientar os vereadores durante a votação do PLE 09/2010. Pois bem, afirma a vereadora que não houve tempo hábil para repassar as informações para os vereadores. Mas durante a sessão, antes de ser votado o parecer, como a gravação reproduzida aqui revela, o vereador Nelsão perguntou a Comissão e a todos (as) os vereadores (as) se havia algum novo documento a ser incorporado ao projeto, e a vereadora não disse nada. Quando se estava debatendo o parecer, a vereadora poderia ter se inscrito. Ou se inscrito para falar inicialmente, no começo da sessão. Também, se não houve tempo antes daquela sessão, e a vereadora não queria falar por algum motivo, poderia ter feito cópias do ofício e distribuído aos vereadores (as). A vereadora, que não fez nem uma coisa nem outra, também não tem obrigação nenhuma de repassar informações aos vereadores e tem todo o direito de dar sua versão dos fatos. Ela afirma que não teve oportunidade, talvez para aproveitar a oportunidade da internet na Câmara. Nós afirmamos que teve. Talvez não o tenha feito por um descuido ou esquecimento. Isso já é outra história, e contrariamos o entendimento de Nelsão e da vereadora.

Sobre a estrutura do Mandato do Nelsão – Infelizmente, somos obrigados a responder pelo blog aos ataques do “lambe-botas”, lamentando que não tenham escolhido alguém a altura para podermos estabelecer um diálogo ao nível que a cidade merece. Mas pelo jeito é o melhor que tem a nos oferecer... Então, sobre a estrutura do mandato, aonde “borbulham assessores”, como diz, já que, a pedido do Executivo, presume-se, cortaram todos os assessores do Nelsão que, oficialmente, só tem um, pela Câmara, enquanto os outros vereadores (as) tem três, quatro e até cinco, inclusive o Sr. Wilson Andrade. Acontece que nós somos um grupo de amigos e não de parasitas, como acontece do lado de vocês, que só trabalham por dinheiro. Todo mundo abre mão de uma horinha ou duas, durante a semana, para ajudar o Nelsão. E isso não é de hoje, já que acostumamos a nos ajudar mutuamente em lutas que vem de longa data. O Nelsão nunca precisou de Sindicato para isso e sim de amigos. E como ele sempre nos ajudou nas lutas e nunca se acovardou, como muitos ai, nós o ajudamos, e não precisamos de nada em troca, a não ser que ele seja uma pessoa honesta e responsável, o que sempre foi. E alguém pode duvidar disso, sendo e pensando como um lambe-bota, mas isso existe e se chama honra e vergonha na cara. Isso se chama esforço coletivo para mudar nossa cidade e nosso país. E talvez nossa “revolta”, seja por isso mesmo: a de ver tantos parasitas, sem a mínima condição de ocupar um cargo público, porque não pensa na comunidade, não tem cultura e capacidade, dependurado no cabidaço e envergonhando o serviço público. Quanto aos carros de som, que o “lambe-botas” chamou vulgarmente de trio elétrico: é só ter uma carreira sindical de quase duas décadas levantando as cinco horas da manhã, sem sábado e domingo de descanso, para lutar pelos trabalhadores na porta de fábrica, que você pode ter um a sua disposição porque as pessoas vão confiar no teu trabalho. Quanto ao jornal, um tabobloide, com doze páginas, custa menos do que o lambe botas ganha por mês, e representa um trabalho que existe há pelo menos dez anos e contou com muitos colaboradores desde que foi fundado. Então, não sejam invejosos, trabalhem, ou aproveite bem as tetas públicas nas quais estão mamando, porque o dia que elas secarem, ninguém vai querer gente incompetente na gestão privada. Sem capacidade de liderança, com preguiça e falta de personalidade, o único jeito de ganhar a vida é sendo “lambe-botas” mesmo e dêem-se por satisfeitos. Já, aqui todo mundo tem opinião, ninguém é empregado de ninguém. O Nelsão nos dá liberdade de criticar até ele mesmo e por isso não é qualquer capacho que fala um monte de bobagens e vamos deixar por isso mesmo. E o pessoal está ficando curioso para saber qual a origem dos lambe-botas, porque quem escolhe este modo de subir na vida...sempre deixa alguma coisa para trás. Diferente de quem a ganha por méritos. E não que tenhamos que dar explicações para lambe-botas, mas, como pessoa pública, como o Nelsão é, deve explicações para a população de Campo Largo. Porque esses lambe-botas não estão em condições de exigir explicações de ninguém, e sim tendo que explicar muita coisa que ainda não explicaram. O que nós sabemos por enquanto é que, com indícios como os absurdos aumentos de verbas nas pastas de alguns secretários, tentativas de solapar através de leis esdrúxulas o papel de fiscalização da Câmara, denúncias de empreguismo, evidências de destaque desproporcional de pré-candidato na imprensa local, e outras coisinhas que andam sendo ditas a boca pequena e podem estourar mais cedo ou mais tarde, e estamos de olho, é bem melhor que cuidem de si mesmos...Olhem para a nossas caras de preocupados: quem corre risco de ver o sol da Justiça Eleitoral não é o Nelsão nem de por remota hipótese, vão tirando o cavalinho da chuva. Agora, é bom cuidar do cavalinho de vocês que anda pulando a cerca do vizinho faz tempo. Coitado do Basso!

Vejam abaixo, o discuros de Nelsão e do vereador Sérgio Schmidt sobre o projeto. Nelsão já estava com a "malinha" pronta e com as chaves do gabinete para dar para o Executivo. Chega do Tomás lá da cá. "Entre os Aquinos e os equinos, existe o grego Hermes: eu sou nuvem passageira que com o vento se vai", desabafou o vereador após a sessão.


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