segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O Polentão, o arranjo produtivo da louça e a fiscalização das verbas

Na Lei Orçamentária deste ano, o vereador Nelsão apresentou emenda (que foi negada, como as demais) para o arranjo produtivo da louça, diante das cifras irrisórias destinadas para o setor. Principal vitrine do principal produto de Campo Largo, a Feira da Louça é realizada anualmente no Ginásio Polentão.
Cidadãos conscientes como Caio Murilo Spak, já questionavam, desde 2010, junto ao Ministério Público, acerca das inúmeras verbas recebidas que deveriam ser destinadas ao setor da Louça do Município. O Jornal da Cidade, em sua última edição, também questionou o destino das verbas que teriam vindo do Ministério do Turismo para este setor. É do conhecimento do mandato que pelo menos uma deputada federal teria apresentado emenda para a construção de um local próprio para a Feira da Louça. Mas será que não é politicamente "convenientemente" continuar alugando um Ginásio? É importante o cidadão perguntar sobre quem seriam os "intermediários" deste processo e porque, afinal, depois de tantos recursos supostamente investidos, nada parece sair do papel. Afinal, as política públicas para este setor não podem ser resumidas a realização de um evento anual em um local alugado, por tanto tempo.
Apesar do ufanismo dos jornais locais, sempre punjantes na louvação do que existe e até do que não existe, o vereador Nelsão pretende entrar na Câmara com um pedido de informações para que se realize um levantamento completo de todas as verbas recebidas durante os dois mandatos do Executivo e teoricamente destinadas ao setor. O vereador pretende realizar um "pente fino" sobre o que realmente existe ou o que deixou de ser investido. A medida visa auxiliar a atual administração na fiscalização do dinheiro público e apontar soluções para melhorar ainda mais este importante e principal setor produtivo do Município que não pode virar simplesmente "peça" de museu, já que o que foi destinado ao museu da louça é infinitamente maior do que o que foi destinado efetivamente para o arranjo, pelo menos no Orçamento Anual de 2011.

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