quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O "massacre" de Sérgio Shcmitd sobre Wilson Andrade

O Executivo precisa rever seus métodos para uma melhor interlocução com a Câmara de Vereadores. A utilização do "toma lá da cá",da intimidação, da coerção, da cooptação com cargos, da arrogância e da prepotência, do favorecimento com informações privilegiadas,para impor de forma autoritária um único projeto político, causará enorme desgaste para a Administração. O "duelo" entre Wilson Andrade e Sérgio Schimdt é reflexo disso: da falta de diálogo e democracia entre os poderes e projetos políticos. Boa parte deste desgaste está sendo provocado pela falta de habilidade política entre os interlocutores do Executivo junto ao Legislativo, em não respeitar as opções políticas de outros parlamentares e grupos. E acontece que o Wilson Andrade, com sua pouca experiência e conhecimento político, não é páreo para Sérgio Shcmidt e nem para o Nelsão. Com o auxilio da imprensa influenciada com dinheiro público, é fácil denegrir a imagem de quem esta tentando realizar um trabalho responsável, e não fazendo oposição de forma sistemática. Quem tem personalidade e princípios, não aceita passivamente a truculência desta espécie de jogo. É bom lembrar que o vereador Darci Andreassa, do próprio PMDB, tentou, ano passado desmoralizar os pronunciamentos de Nelsão. Nosso vereador foi chamado de incompetente, esculhambado pelo imprensa, sem que ninguém do Partido viesse em sua defesa. Tudo em nome do autoritarismo. E o que está se assitindo na Câmara hoje é um verdadeiro massacre político de Wilson Andrade. E se Wilson Andrade é o reflexo do modo de fazer política de Carlos Andrade, então vai sobrar para o Prefeito. E o prefeito não precisa passar por este desgaste. Existe espaço para todo mundo, mas a tentativa de impor, sem discussão e sem tato político, de forma escancarada, com toda a máquina pública, um único nome para as próximas eleições, já está trazendo resultados. E não são votos. Se o Executivo abre mão dos interesses do próprio Partido, submetendo-se incondicionalmente a somente um projeto, vai pagar um preço muito alto. Se apostam no poder econômico e na utilização da máquina pública para massacrar quem discorde deste projeto, vão encontrar resistência de todos os outros grupos políticos da cidade, além da divisão interna dentro do próprio partido. Viver e deixar viver é o lema. Os tempos mudaram. Falta bagagem política para o grupo, porque em apenas dois mandatos é complicado estabelecer a hegemonia, ainda mais utilizando-se do autoritarismo. Não se faz politica deste modo e por isto estamos fazendo estas reflexões, porque somos aliados da Administração de Edson Basso. O Prefeito ainda tem mais três anos para fazer o seu sucessor e poder navegar adiante. Mas as opções políticas feitas nesta campanha poderão decidir os rumos de seu governo. É bom lembrar, já que muita gente esqueceu, que Nelsão, queiram ou não, foi o fiel da balança nas eleições passadas. E até os adversários políticos sabem disso. E isso se deve ao poder econômico? Não. Se deve ao carisma popular de Nelsão. O povo gosta do Nelsão, porque Nelsão é do povo. Todos os ataques injustamente sofridos, ao invés de desgastá-lo, fortaleceram sua imagem junto a opinião popular.

Vejam no vídeo trechos do "duelo" entre o vereador Sérgio Schimdt e Wilson Andrade, resultado da falta de habilidade política dos interlocutores do Executivo junto ao Legislativo. O representante do grupo politico de Carlos Andrade, seu próprio irmão, Wilson Andrade, não tem bagagem, experiência política e força de argumentação para segurar o presidente da Casa: uma verdadeiro massacre. O contrário disso, é a relação entre Sérgio Schimdt e Nelsão. Ambos tem projetos políticos distintos e pertencem a partidos diferentes. Sérgio Schmidt vai apoiar outro candidato, no entanto, o diálogo permance.
Logo após a sessão do dia 22, após o dicurso de Sérgio, o representante do Executivo, presidente do Conselho de Saúde de Campo Largo, subiu ao gabinete do Presidente para uma longa conversa. Esperamos que esta conversa tenha sido no sentido de melhorar o diálogo e reconhecer, ainda que tardiamente, os seus erros.

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