segunda-feira, 30 de maio de 2011

Ações culturais por toda Campo Largo


Por Bruna Carneiro
Proporcionar à população novas experiências culturais, este é um dos objetivos centrais do Rumos. O Plano Municipal de Cultura foi apresentado oficialmente dia 13 de abril e passa agora pela segunda fase, que é promover a interação das comunidades campo-larguenses com ações culturais.
Para cumprir as metas do Plano, o município foi subdividido em oito regiões, as quais englobam todos os bairros de Campo Largo. Serão oferecidas ações contínuas nestas regiões, durante um mês, para que a população tenha contato com várias linguagens culturais e identifique as demandas da sua comunidade. Ao final do período será realizada uma pré-conferência para delimitar o futuro da região na área de cultura.
De acordo com o diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura de Campo Largo, Juciê Parreira, o Rumos irá nortear os trabalhos da cultura e aproximar a população do poder público. “A intenção é que com o contato com ações variadas os próprios cidadãos identifiquem a necessidade daquela comunidade. Vamos adequar os trabalhos de acordo com as demandas de cada região, na cultura não se pode adotar o mesmo modelo, um padrão de projetos, cada comunidade tem sua característica e diversidade e precisamos levar isto em consideração”, explica.
Em dois meses de implantação do Plano, 20 bairros já participaram de mais de 50 ações culturais, entre exposições itinerantes, peças de teatro em praça pública, rodas de viola, sessões de cinema, contação de estórias, oficinas e pré conferencia. As primeiras duas regiões foram Br 277, que engloba os bairros Jardim Emília, Rondinha, Jardim Carmela, Jardim Rondinha, Aldeia Franciscana, Veneza, Afin, Sereia, Vila Mariano Torres, Santa Nely, cercadinho, Santo Onofre, Vila São Luiz, Vila Conceição, Vila Dom Pedro e Jardim Guarany, e Bateias, que compreende os bairros Salgadinho, Tritec e Quadros. A próxima região que recebe as ações itinerantes é a da Águas Claras.

Como o Rumos funciona: Antes de iniciar as atividades, uma equipe do departamento de Cultura vai até a região e mapeia a área. Neste mapeamento são identificados os tipos de ações que alcançariam melhores resultados naquela comunidade. “Delimita-se qual será o melhor espaço para uma exposição, por exemplo, ou se uma peça de teatro atrairia o público assim como uma roda de viola em Bateias. Por isso nenhuma região terá programação igual a outra”, explica Parreira. Um exemplo disto foi a instalação de duas exposições na Unidade de Saúde de Bateias (local onde há grande circulação de pessoas) e no Jardim Guarani a apresentação de peça de teatro, ao ar livre, para 200 crianças. A programação é definida de acordo com o perfil do público.
Na pré-conferência a comunidade avalia e expõe sua opinião sobre as atividades, quais foram as que mais gostaram, e relaciona as prioridades culturais para a região. Na sequencia é eleito o conselho local para que a própria comunidade organize novas ações de cultura. “A ideia é que toda a população se engaje em prol do mesmo objetivo [promover a cultura]. Há muitos saberes em Campo Largo que devem ser repassados”, afirma o diretor.
O plano Municipal de Cultura – Rumos terá validade de 10 anos e a participação popular é o eixo central para a construção deste.

Serviço: A pré-conferência da região 3 (Águas Claras) acontece no dia 30 de junho.

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