Em política...o que não se pode fazer nunca, é subestimar o adversário. Isso, o coletivo do mandato do vereador Nelsão nunca fez. Sabíamos o quê, desde o início, estaríamos enfrentando, e tomamos nossas precauções.Fomos avisados sempre sobre quem era quem.
Apesar disso, nos preparávamos para convivência pacífica entre as duas pré-candidaturas centrais para uma cadeira Legislativa, já que é um direito do cidadão escolher seus candidatos independente do que eles representem. Eles já tinham seus aliados, seus jornais, seus radialistas, seus vereadores, o poder financeiro...o que poderiam querer mais? E que ninguém se engane, o que está por trás de todo o "circo" é o medo do pré-candidato "oficial" ter menos votos do que Nelsão.
O destempero, o despreparo, a arrogância, no entanto, de certos "aliados" da Administração municipal desencadearam um clima de guerra.
Não é o estilo preferencial de fazer política que nosso mandato entende ser salutar: tentamos sempre optar pela via parlamentar, fazendo a crítica técnica, elaborando projetos no sentido até mesmo de beneficiar o município, aprovando verbas, ainda que com ressalvas, para não punir os campolarguenses pelos equivos políticos dos seus executores administrativos. Mas aqueles que se julgam os "donos da cidade", parece que não entenderam o aviso.
Ao sujeitarem o Diretório local do PMDB como instrumento de coerção e intimidação, expondo publicamente suas próprias falhas, sabemos que usaram antecipadamente seus últimos cartuchos. Ninguém atira com um canhão em um passarinho.
Se este é o jogo pelo qual optaram...é esse o jogo a ser jogado.
O que tem contra o vereador Nelsão factivelmente: o fato que ele utiliza todo o seu tempo disponível nas sessões durante o expediente. Só. Só isso.
Em último caso, sempre trabalhamos com a possibilidade de que tentariam no "tapetão" nos tirar do páreo. Òtimo também, de outro ponto de vista, se conseguirem.
Perante a população de Campo Largo, simplesmente, farão um enorme buraco nas vestes até agora ainda brancas de Edson Basso, e ele será obrigado a conviver com ela aonde vá. Ao substimarem nosso mandato, substimam também a população.
Perante a população de Campo Largo, estarão retirando o seu direito de escolher. Perante a população de Campo Largo estarão criando um mártir, que será cruficado unicamente por que quis exercer seu mandato com seriedade.
Nós podemos ficar sem mandato, mas nunca sem atuação política e o respaldo ético que construimos junto aos trabalhadores e aos mais humildes. Ninguém encarna isso hoje em Campo Largo, mais do que Nelsão, com todos os seus erros, pois não somos perfeitos.
Estão agora num dilema: se deixarem o Nelsão sair a deputado estadual, correm o risco de elegê-lo e ficarem livre dele por um tempo. Por outro lado, se cassarem o seu mandato, estarão automaticamente elegendo o próximo prefeito dois anos antes do pleito. Por felicidade do destino, temos os meios e condições para que a população de Campo Largo saiba a verdade, com mandato ou sem mandato. Aqueles que acreditaram em nosso mandato até agora, podem ficar tranquilos: nós apenas começamos a fazer política. Qualquer derrota nossa, pelo caminho até agora trilhado, significará uma derrota dupla para nossos adversários. O preço pago será muito alto, e nossa consciência tranqüila sobre o que devemos fazer.
Coletivo do Mandato do vereador Nelsão
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