domingo, 13 de dezembro de 2009

Humor: escalem melhor o time do circo sociedade politica S.A

De onde surgiu, de onde veio e como construiu a sua carreira, o ventríloquo e alpinista social que acusa Nelsão de covarde e agitador na Câmara, em nome da moral e dos bons constumes, ao mesmo tempo que se sente incomodado com o mensalão do demo no Distrito Federal? Quer, revelou em artigo, que a imprensa esconda as imagens do governador José Roberto Arruda enfiando dinheiro nas meias e cuecas. Isto porque, segundo entende em sua patologia, a divulgação das tais imagens de corrupção explícita beneficiaria o PT. Cita sempre a sociedade, buscando nela o amparo que lhe falta. E quem dizia que o pior covarde é aquele que esconde-se atrás de partidos e da sociedade? Acertou, o escritor argentino Ernesto Sábato. E se nao existir este tipo de sociedade que imagina? Ora, ele inventa, ou fala em nome dela, sem pedir-lhe permissão. Outro desvio patológico: imagina-se um mágico que tira sociedades da cartola, conforme a conveniência! E faz isso porque até mesmo a sociedade a qual pertence de fato, não costuma dar o devido valor a ventríloquos, porta-bandeiras, e mestres-salas, a não ser em tempos de carnaval e circo (e nada contra os verdadeiros profissionais e artistas deste ramo, que realmente são capazes de alegrar a humanidade, como diria Baudelaire: contou um piada boa, merece sentar-se à mesa).
E esses dias, num surto, meteu-se à filosofia, demonstrando sintomas de mais patologias: megalomania e perda de raciocínio lógico. Comum em astronautas que ficam em demasia no espaço, com pouco oxigênio no cérebro, olhando a terra por longo tempo lá de cima e, por ocuparem funções que supostamente os colocam fisicamente na extratosfera, acabam achando que espiritualmente também estão acima das demais pessoas.Houve casos semelhantes estudados em astronautas soviéticos. Ora, mano, cai na real, você nem astronauta é, apenas, sendo otimista, um navegante solitário com medo de alturas, num balão metereológico. À porta de uma avião, para dar um salto, teria que ser empurrado com um rolo de papel higiênico debaixo do braço. Daí, talvez, o ódio aos paraquedistas: a inveja. Diferenciar-se-ia realmente, caso perdesse o medo de altura, e mostrasse alguma virtude, e não escrevendo bobagens. E sabem como eles curavam aqueles astronautas de verdade de sua mania de grandeza: contavam a eles que até macacos já haviam sido escolhidos para fazer isso, e que estes voltaram naturalmente para suas bananas, sem acharem que eram melhores do que os outros.

Retrato de um jovem enquando dependente o poder - Pois bem, aí, do "nada" ( mas não aquele "nada" de Kierkegaard", antes fosse, mas o "nada" de ausência de noções sociológicas, históricas,etc... O "NADA" do vazio mental, da burrice mesmo) iniciou um longo discurso, no meio da bodega que frequenta, falando da natural harmonia que existiria na vida terrena, não fosse alguns intrusos, forasteiros, dizia ele, paraquedistas dizia ele, quererem falar a verdade, lutar pelo que é justo, defender o que é correto. Falou, apesar da óbvio descaso da maioria dos presentes (como comprovam as verdadeiras pesquisas) de uma suposta harmonia aonde uns dão ordens, e outros naturalmente abaixam a cabeça e obedecem. E este é o mundo que lhe parece natural, ad eternum. E também é natural que assim o etenda, já que seu emprego depende da bajulação abissal. O que não é natural é que queira impor esta sua mediocridade pessoal à "sociedade". Deus me livre! Mas de qual sociedade falávamos mesmo, mano? Aquela de Pierre Bordieu? A de Gramski? Ou daquela de pessoas que não prestam concursos públicos e não fosse a benevolência da Corte ( e diga-se lá que tem seus méritos, ao distraí-la com o seu famoso truque do sumiço das moedas ou do equilíbrio de laranjas), mofariam no completo anonimato. E o pior é que parece ter orgulho disso, e só disso: o de revelar quem é. Mas é, precisamente, o quê? E pelo que sabemos, até agora, não é nada, pois usa o nada como argumento. E vejam como a sociedade é de fato complexa: em nosso caso, teríamos vergonha, porque pessoas assim, malabaristas e saltimbancos da sociedade do circo político S.A, acham-se as pencas nos empórios da luta de classes. Basta dar um salarinho e pronto, temos- lhe a completa devoção. Como diria Nelson Rodrigues: "o dinheiro compra até o amor sincero". Não há que se ter orgulho do que não é virtude, compadre, porque ainda não existe diploma para puxasaquismo! Ou tem aí PHD para defensores do "estatos quo"? Pretende, talvez, que escondamos, metaforicamente, as vantagens que são enfiadas nas meias e nas cuecas de alguns campolarguenses, porque isto beneficiaria e prejudicaria estes e aqueles? Porque contribuiria com a harmonia da mediocridade? Não em nossa sociedade, mano! Não do lugar de onde viemos. Temos valores e deve-se ter a máximo respeito com pessoas que tem ideais, porque elas não se vendem, não se corrompem. Então, volte de onde veio, de paraqueda ou não, recicle, leia, refaça valores, reforçe o caráter e a virtude. Você consegue, nós acreditamos na recuperação humana, e existe outros meios de ganhar a vida, de forma mais digna. Começe por Rubens Alves, que veio aí, da lide espiritual do teu suposto chefe maior, que talvez nem saiba deste teu sub-emprego. Nade à braçadas, porque está longe da costa. Procure um trabalho digno, mesmo que seja braçal, faz bem para a alma, e não é demérito para ninguém. Nós mesmos construimos nossa filosofia, nossa práxis,nossa ideologia desta forma, em contato direto com a realidade, enfrentando suas contradições, sempre ao lado da classe que julgamos ter que ser defendida: aquela que ninguém defende. Estamos preocupado com você, menino, e isto não é ironia.

Infelizmente, apesar de acharmos engraçado e darmos muitas risadas (caso não seja comprovado de fato o caso clínico, e o problema seja só de caráter ou infantilidade própria da idade), fica em nossa boca,mesmo assim, um gostinho de desprestígio. Devemos, afinal, não ser assim, como de fato imaginamos, defensores a altura de nossos ideais, já que escalam fantoches para andarem por aí, nas filas de ônibus, fazendo pesquisas sobre o que supostamente acham de nós. E como as pesquisas não estão dando resultado positivo, para os objetivos que querem, então inventam diálogos, muito mal escritos diga-se de passagem. Parece aquelas novelinhas da Cassandra Rios (lembram dela? Procura aí no google, mano. È ruinzinho mesmo, e agora nós estamos acostumados com Machado de Assis, fazer o quê? Não temos culpa de ser o que somos e procurarmos crescer na vida. Aquilo era coisa da adolescência. E quem não cometeu um pecadinho na vida?). Ora, será que somos assim tão inexpressivos que não escalam pessoas cultas e inteligentes, bem preparadas e, principalmente, honestas e coerentes com a realidade para nos caluniarem? Por enquanto, jornalecos de quinta, carnavalescos e congêneres? Ora, Campo Largo e Nelsão merecem coisa melhor do que isso. Merecem que o debate sê dê em nível elevado, com grandeza nas idéias, e que a mediocridade de um campo político não fique tão patente, através de seus interlocutores. É só isso que tem para representar o estatus quo da elite pensante do grupo? E ainda querem que lhes citemos os nomes? Que lhes demos prestígio em nosso blog? Ora, que vão entregar placas de mensão honrosa, condecorativas, usar a máquina pública para seus objetivos mesquinhos, fazer proseletismo e bajularem, cooptarem os fracos de consciência com seus favorzinhos...e que nos deixem em paz! Ainda não entenderam? Não somos dessa turma e nunca seremos! Queremos distância, e cumprimentamos por mera formalidade e respeito ao que acreditamos de humano talvez possa existir no âmago dos momentaneamente equivocados.Desculpem, somos meio rudes. Claro que somos. A vida nos fez assim. Para se defender o que é certo, exige-se que sejamos fortes.
Então, damos um conselho aos amigos adversários, em nome da boa dialética: O centroavante que escolheram é fraco. O jogo vai ser pesado e difícil. Nossa zaga é boa e sabemos driblar: o coitado do menino nem vai pegar na bola e, ao final, vai ser vaiado pela torcida. Era muito cedo para jogar no time profisional. Que ficasse mais um dois anos no juniores, aprendendo a dominar a bola, tocar de lado, jogar o "feijao com arroz", porque craque não é, e nunca vai ser, mas poderia enganar um pouco melhor. Vão queimar o cara deste jeito.

E nos obrigam a parecer pedantes: não citamos nomes, porque seria dar prestígio a quem, no nosso entender, não merece. Preferimos a metáfora inteligente e o bom humor. Rudes que somos, queremos aprender alguma coisa com o debate. Mas por enquanto, só conseguimos nos divertir. Citar nomes seria elevar o debatedor a um círculo ao qual ele não pertence: o das pessoas que tivessem virtudes suficientes para serem citados neste humilde blog. Um homem do povo, rude como a gente, que no seu português crasso, afirmasse estar descontente com o nosso comportamento. Ou uma sumidade, um intelectual reconhecido, um doutor, alguém respeitado pelo seu merecimento e argumentos,pela sua vida acadêmica, mesmo que discordasse frontalmente do que acreditamos, seria citado. Neste caso, não é nenhum, nem outro. É nada. E nós não somos nada, para falar nada com nada. Então, entra nesta categoria: humor. A única apropriada. E de-se por satisfeito. Mas, enfim, temos raros momentos de lazer na política: respondê-lo é uma forma de descontração, lúdica, isso mesmo, discípulo daquele que quebrava as máquinas. Mano, você nos diverte muito. Quem sabe, um dia, mereça de fato sentar-se a mesa, como recomendou Baudelaire. Mas no estilo comédia, só nesse. Pense nisso, é uma boa carreira. Alegrar a humanidade não é para qualquer um. Não seria honesto mentirmos, mesmo para nossos adversários. E depois de tudo isto, se quiser ver seu nome escrito: pague num jornal aí...mas não com dinheiro público, claro.

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