terça-feira, 1 de setembro de 2009

Nelsão e Requião : em café da manhã Requião reforça apoio à luta pelas 40 horas




O vereador Nelsão participou de café da manhã com o governador Roberto Requião, dia 27. Na pauta, a luta dos trabalhadores pelas quarenta horas. Sempre ao lado do governador, Nelsão teve a oportunidade de conversar também sobre o cenário político de Campo Largo, da necessidade do debate sobre a compra da Cocel pela Copel, e outros assuntos relacionados ao apoio do PMDB campolarguense ao candidato à sucessão ao governo do Estado, Orlando Pessuti.

O leque de alianças do Prefeito Edson Basso em sua base de sustentação e a influência de partidos não alinhados ao compromisso partidário dentro do "staff" governamental, pode provocar divisões quando à uma sólida base de apoio à candidatura de Pessuti? Para onde irá o PSB, por exemplo, quem tem cargos e influência dentro do atual mandato de Basso? Como ficará a atual conjuntura de apoio ao Prefeito na Câmara, com a presidência da Casa nas mãos do PDT? Qual a estratégia do PMDB para consolidar a campanha de Pessuti no município?
Para Nelsão, o sucesso do atual mandato do Prefeito Edson Basso (PMDB) é resultado principalmente de uma pareceria com o governo do Estado, que investiu pesado na administração: "É preciso que haja unidade , e que, em nome de arranjos locais, a administração não dê estrutura para quem, posteriormente, possa pular fora do navio. A responsalibilidade pela andamento da campanha do nosso candidato depende da postura e da articulação do PMDB, e principalmente da responsabilidade de Edson Basso. É preciso estreitar o relacionamento entre a cúpula do partido, e que estes assuntos sejam debatidos de forma aberta", disse Nelsão.

Abaixo, matéria publicada pela Agência Estadual de Notícias sobre o encontro de Nelsão e demais sindicalistas com o governador Roberto Requião. Na foto, Requião ao lado de Nelsão e do Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Sérgio Butka, e Nelsão em conversa com Roberto Requião, e Moreira Jr, chefe de gabinete de Roberto Requião

Requião reforça apoio à PEC da redução da jornada de trabalho


O governador Roberto Requião reforçou seu apoio à campanha para a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. Requião se reuniu, nesta quinta-feira (27), com representantes da Força Sindical e Sindicato dos Metalúrgicos. A intenção do governo é marcar nova reunião com líderes sindicais e deputados estaduais, para discutir ações a serem tomadas antes da votação do projeto de lei no Congresso Nacional.

“Pretendemos nos reunir em 14 de setembro com deputados de todos os partidos. O Paraná já é o Estado com maior salário mínimo regional do País. Temos que continuar lutando pelos nossos trabalhadores”, declarou o governador.

Uma comissão especial da Câmara de Deputados, criada para analisar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da redução de jornada de trabalho, aprovou o projeto no início de julho. O texto reduz a jornada dos trabalhadores de 44 para 40 horas semanais, sem diminuição de salário, e aumenta de 50% para 75% o adicional sobre o valor da hora extra. “O Paraná é um estado pioneiro que preza o trabalhador. Tem o maior piso regional do País e vai continuar lutando para reduzir a jornada de trabalho”, disse Requião.

De acordo com pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), se o projeto de lei for aprovado, deve gerar 2,2 milhões de novos empregos. “Se você estiver mais gente envolvida na economia certamente nós teremos maior consumo da produção e maior industrialização. Hoje, a principal tendência contra é a do comércio, que, com mais gente empregada, será o maior beneficiado”, disse Sérgio Butka, presidente da Força Sindical e do Sindicato dos Metalúrgicos.

SAÚDE – Pesquisa realizada pelo governo de Barcelona indicou que o excesso de horas de trabalho tem conseqüências para a saúde física e mental, como ansiedade, depressão e problemas cardíacos. De acordo com o estudo, os homens sofrem, principalmente, com distúrbios no sono e as mulheres com hipertensão, ansiedade e aumento da probabilidade de fumar.

“Com o ritmo de trabalho imposto por muitas empresas, nós temos mais pessoas afastadas pelo INSS, sendo sustentado com o dinheiro público. Precisamos lutar por uma qualidade maior das condições de trabalho da nossa população”, ressaltou Butka.

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