domingo, 17 de julho de 2011

Mudanças no quadro político na Capital afetam eleições em Campo Largo

A saída de Gustavo Fruet do PSDB e o suposto escândalo envolvendo João Cláudio Derosso em licitação na Câmara, bem com o fraco desempenho do governo estadual nestes primeiros seis meses, afetam e muito o quadro eleitoral para as próximas eleições, não só na capital, como nos municípios vizinhos e no interior.
Quem esperava um "céu de brigadeiro", com consensos entre o céu e a terra, inclusive da mídia simpática, vai ter uma boa surpresa. A mudança do quadro político, por hora, enfraquece Luciano Ducci, que terá que enfrentar, pela primeira vez, meios de comunicação independentes. Também programas populares e redes de tv, ligados a correntes políticas que tem uma visão diferente da cidade, como a do deputado federal Ratinho Júnior, por exemplo, deixaram de mostrar apenas os problemas da Região Metropolitana, como faziam antigamente, para mostrar também os problemas da capital paranaense que pareciam não existir nas campanhas passadas: o péssimo estado das ruas curitibanas, os problemas da área de saúde, do transporte público, etc.
Ganhar eleição com toda a mídia simpática é fácil, mas com uma oposição bem municiada de fatos, é diferente.
Em Campo Largo, tudo indica um páreo duro, com vários candidatos fortes, respaldados pelos votos das últimas eleições ou com o apoio deles. A eleição pode ser decidida por uma margem apertadíssima de votos. Muita água vai rolar e conforme o andar da carruagem, ver-se-á como é invitável na política ter"adversários", mas evitar ao máximo ter "inimigos". Adversários se respeitam e até mesmo podem vir a compor, como é comum acontecer na história política. Inimigos, jamais. Quando a tênue linha do bom senso, do limite, é rompida, é praticamente impossível a construção de acordos futuros.
Com a intensidade que se planta...haverá de vir a colheita!
Substimar é o primeiro passo para a derrota.

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