quarta-feira, 23 de março de 2011

Vereador Wilson Andrade é reincidente em ofender colegas no plenário imputando doenças

Veja vídeo da sessão de quarta-feira, de 6 de julho de 2009, onde o vereador Wilson Andrade ofende gravemente Nelsão, afirmando que ele tem distúrbio mental. A matéria foi postada neste blog na quarta-feira, 8 de julho de 2009.

VEREADOR AFIRMA QUE NELSÃO TEM DISTÚRBIO MENTAL POR CUMPRIR COM PAPEL PARA O QUAL FOI ELEITO

Na sessão de segunda-feira (6), ao pedir mais tempo (pedido de vistas: uma semana) para analisar pedidos de empréstimos da ordem de 10 milhões para o Prefeito Edson Basso (que possui um Orçamento Fiscal de R$ 138.071.500,00, ou seja, o Executivo estava pedindo um valor correspondente a mais de 7% de todo o Orçamento, que somados às outras aberturas de crédito suplementar, extrapolam em demasia, em nosso entender. os valores já liberados ao Executivo em pleno início de mandato), Nelsão foi chamado de “bipolar” pelo vereador Wilson Andrade, irmão de Calos Andrade, que defendia a aprovação imediata dos empréstimos, sem nenhuma análise mais aprofundada. Para quem não sabe, “bipolar” é um distúrbio psiquiátrico grave. O vereador Wilson Andrade é advogado, portanto deveria saber usar as palavras, e o pedido de desculpas feito posteriormente não invalida a falta de preparo da pessoa escolhida pelo Prefeito para defender seus projetos. Nelsão questionava não a necessidade do Executivo abrir créditos suplementares (porque talvez, de fato, seja necessário), mas sim a forma pela qual estes pedidos estão se dando: a “toque de caixa”, colocando genericamente que as verbas são para obras que serão construídas não se sabe onde, nem quando, nem de que forma. O Projeto de Lei não especificava o prazo, onde e qual escola, creche, parque, etc...seria construído com os empréstimos. Afinal, Nelsão avaliava as próprias declarações de Edson Basso no final do ano passado, no qual afirmava que a prefeitura era superavitária. Além do mais, o vereador cumpria sua missão de fiscalizar o Executivo, em uma época de crise, onde posteriormente qualquer dinheiro pode fazer falta, como já faz, na área de saúde, por exemplo. Nelsão alertava a Casa que, em nenhum momento está sendo discutido na Câmara, formas de aliviar os contribuintes e pequenos empresários dos efeitos da crise financeira que está afetando visivelmente o país. O que se tem feito, reiteradamente, é pedir dinheiro. E o pior de tudo é que, numa época de crise, o Executivo vem pedir para a Câmara aprovar projetos para criar novas secretarias, para aumentar suas despesas de viagem sem precisar prestar contas, enquanto exclui dos aumentos do funcionalismo (que mal repõe a inflação e são inferiores a outras cidades da região metropolitana), os agentes de saúde e agentes de combate a endemias e servidores investidos através de testes seletivo (ver matéria ao lado). Será que é ser “louco” defender o funcionalismo público? Será que é ser louco defender os agentes de saúde? Será que é ser louco impedir aumento de gastos em plena época de crise? Será que é ser louco exigir critérios do Executivo para aprovar suas verbas? Ou então, seria o povo que estaria “louco” em votar em quem não o defende, em quem não o representa? Ao atacar o vereador Nelsão de forma “dantesca”, Wilson Andrade esquece que “enfermidades” físicas ou mentais, não podem ser usadas de forma “pejorativa” para desqualificar as pessoas (e olha que houve quem tentasse desqualificar o Nelsão por ser “inculto”, ou seja, não da elite, dos representantes da panela burguesa que abaixa a cabeça em troca de favores, de gente que vai de “salto alto” e roupa de grife fazer campanha em bairro pobre, e que nem conhece a realidade dos bairros de sua própria cidade). Ao usar o termo “bipolar” de forma pejorativa, Wilson Andrade, irmão de Carlos Andrade, ofendeu milhares de famílias que sofrem de alguma forma com alguém que possui algum enfermo com transtorno mental. O vereador Wilson Andrade agiu como um adolescente que numa rodada de irresponsabilidade juvenil, na esquina, por falta do que fazer, chama por traquinagem, o coleguinha de “alijado”, de “doente”, de “gordo” e outros termos que denotam a ausência de maturidade própria da idade. Se não fica bom na boca de moleques, muito menos na boca de um vereador que pretende defender os projetos do Prefeito na Casa. Um vereador que deve, antes de tudo, dar o exemplo, um advogado, um representante da elite, que estudou, mas reconhece que não sabe de fato usar as palavras, que não sabe ao menos se expressar (ver vídeo). Nelsão, em sua resposta, foi breve e elegante: “Quando precisaram da minha ajuda na campanha, não me chamaram de louco. Estão me chamando de louco porque estou cumprindo com meu papel de fiscalizar o Executivo, de alertar, de fazer o papel para o qual fui eleito”. Nelsão aceitou o pedido de desculpas do vereador, porque afinal, o vereador Wilson é, mesmo, digamos, um pouco atrapalhado com as palavras e reconhece não ter aprofundamento das coisas ao defendê-las, além de não ter a capacidade de Nelsão com as palavras(ver vídeo). As vezes nem é por mal. É porque talvez estejam “cobrando” dele o que ele não pode dar e defender coisas que nem ele mesmo acredita. E afinal de contas, o vereador Wilson Andrade, irmão de Carlos Andrade, não deve desculpas ao Nelsão. Deve desculpas a todas as pessoas que têm alguém enfermo mentalmente na família. Cabe perguntar: alguém sabe a dor que é ter alguém com alguma enfermidade deste tipo em casa? Será que o vereador sabe? Então, que o vereador se desculpe com os seus eleitores, em nome do prefeito, se for o caso, já que o representou na defesa de seus projetos. Nelsão, que é da periferia, que nasceu numa cidade do interior, e cresceu no meio de gente simples, aprendeu na vida, a ter elegância, e respeito ao apoio dos seus eleitores: votou a favor da abertura dos empréstimos ao Prefeito - apesar do despreparo do vereador que defendeu de modo “sui generis” o projeto - porque, na dúvida, não pode privar os campolarguenses de verbas que, segundo afirma o Executivo, apesar da imprecisão na formulação do pedido, serão utilizadas para construir escolas, creches, etc...Agora, cabe aos vereadores que não exigiram maiores detalhes do Executivo, votando contra o pedido de vistas, sobre como, onde, quando e no quê vão aplicar as verbas, fiscalizarem. Há na ficção, caso similar ao que acontece na Câmara de Vereadores de Campo Largo. É só ler O Alienista. O suposto médico do conto de Machado de Assis acabou concluindo que os racionais é que deviam ser afastados do convívio da sociedade. É só ler e enquadrar cada personagem no seu devido lugar, no cenário político de nossa cidade. Vejam o vídeo da sessão:

Um comentário:

  1. não esquente vereador mais votado da historia NELSÃO nos saberiamos que ia ser assim decidimos a eleição na ferraria mas se não fosse nos. Eles não estavão ai fazendo o que estão não desista NELSÃO o povão humilde esta com voce e estamos juntos sempre não esqueça disso

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