terça-feira, 15 de março de 2011
Que tal desligar os radares de Curitiba até a conclusão das investigações da máfia?
Radar visto por dentro. Foto: Daniel Derevecki / Gazeta do Povo.
"Enquanto prossegue na Câmara as discussões sobre a empresa Caiuá, responsável pelos estacionamentos no centro da cidade, empresas semelhantes de controle de multas sofrem investigação, após denúncia do Fantástico. Veja abaixo notícia do Blog do Esmael"
Todo mundo está com uma vontade danada de investigar as denúncias contra a máfia dos radares e das lombadas eletrônicos apresentadas no domingo à noite pelo Fantástico, da Rede Globo. Pelo menos no discurso.
O diretor comercial da Consilux, Heterleu Richter Júnior, confessou que multas são apagadas para apadrinhados, amigos e parentes de autoridades.
O prefeito Luciano Ducci (PSB) anunciou um procedimento administrativo contra a Consilux, a empresa que fornece os equipamentos eletrônicos, através da Urbs (pela Urbs? Ela também não seria suspeita de conivência com o esquema?).
A Câmara Municipal fala em instalar uma CPI. O Ministério Público, provocado pelo deputado Dr. Rosinha, também pode abrir procedimento investigatório.
Ok. Se todo mundo quer investigar a máfia das multas, por que então não se lacra os radares e lombadas até a conclusão das investigações?
Chega de roubo!
Se lombadas e radares forem desligados a descrente sociedade passará acreditar que algo vai ocorrer contra a máfia, caso contrário será pura enrolação dos poderes constituídos. Pode anotar aí.
Prefeito Luciano Ducci, tome essa atitude de desligar esses radares até a conclusão das investigações.
Fonte: Blog do Esmael.
Consilux apaga multas de amigos em Curitiba; veja reportagem do Fantástico
O programa Fantástico, da Rede Globo, denunciou ontem à noite a indústria da multa em diversas cidades brasileiras. Entre elas está Curitiba, onde a empresa Consilux presta serviço de controle de velocidade (radares e lombadas eletrônicos).
O diretor comercial da Consilux, Heterley Rischter Júnior, filmado pela reportagem, afirmou que as multas de amigos, parentes e apadrinhados políticos podem ser apagadas. “Já Fizemos isso”, confessa.
Ou seja, os curitibanos pagam multas como se fossem patetas e alguns poucos influentes não são penalizados pelas infrações que cometem no trânsito.
A mesma Consilux é suspeita de ter apagado o registro de velocidade do ex-deputado Fernando Ribas Carli, que em maio de 2009 envolveu-se num acidente de carro matando dois jovens.
Suspeitava-se que o ex-parlamentar trafegava numa das ruas do bairro Mossunguê, na capital, a 190 km/h no momento do acidente. As imagens do radar sumiram.
Fonte: Blog do Esmael
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