segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Governo Beto Richa anuncia construção de casas em Campo Largo

Independente de quem é o "pai da criança" (e não demora já aparecem os oportunistas de plantão, interessados em tirar dividendos políticos da desgraça alheia, movidos pela rapinagem de sempre, que não leva em consideração a dor e o sentimento das pessoas), o vereador Nelsão está realmente interessado em saber onde é que serão construidas as casas que o governador Beto Richa anuncia amanhã, em Campo Largo. Isto porque, em matéria do Jornal Gazeta do Povo, publicada no dia 06/10/2009, logo após os protestos dos moradores que seriam despejados no Jardim São Lucas, na Ferraria, o então diretor de Assuntos Habitacionais e Comunitários da prefeitura de Campo Largo, João Marcos Cavalin Cuba, afirmou textualmente que "60 casas vão ser construídas no Jardim São Lucas no ano que vem". Já a matéria divulgada pela Agência de Notícias do Paraná, no dia 15/07/2009 (às 12:55) era: "Cohapar apresenta plano de construção de casas populares em Campo Largo." Na matéria, o então presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Rafael Greca, teria apresentado "aos membros da Associação dos Amigos e Empresários do Itaqui, em Campo Largo, os projetos habitacionais desenvolvidos pela Cohapar para Curitiba e região". Segundo Greca, estariam previstas 279 unidades do programa “Minha Casa, Minha Vida” para famílias com renda de até três salários mínimos em Campo Largo. Ainda, segundo a matéria, Rafael Greca e o prefeito iriam apresentar áreas para construção de moradias que seriam analisadas pela Caixa. “Com a instalação da Fiat na cidade é importante preparar a cidade para nova etapa de crescimento”, disse Greca. Além disso, segundo notícias do site da Prefeitura Municipal, existe a promessa da construção de 20 casas para as regiões de Quilombolas. Resultado, a quantidade de casas não bate e os locais são um mistério. Uma das maravilhas da internet, é essa: nós podemos saber quando, onde e quem disse, e se as notícias procedem ou não.

Bom, hoje, segundo a mesma Agência de Notícia do Paraná, o governador Beto Richa, assina amanhã, às 10 horas, na Casa da Cultura, ordem de serviço para a construção de 96 unidades habitacionais em Campo Largo.
As notícias vinculadas não dizem onde estas casas serão construidas.
No entanto, o mandato do vereador Nelsão denunciu na imprensa o perigo iminente de desabamentos de casas no Distrito de Ferraria.

Os números não batem, e o vereador Nelsão está mais proecupado com a gravidade da situação dos moradores, do que com a politicagem.

Confiram abaixo, as matérias com números e locais divergentes, além da promessa do diretor de Assuntos Habitacionais e Comunitários da prefeitura de Campo Largo, João Marcos Cavalin Cuba, de que seriam construídas 60 casas na Ferraria.

Cohapar apresenta plano de construção de casas populares em Campo Largo - 15/07/2009 12:55

O presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Rafael Greca, apresentou aos membros da Associação dos Amigos e Empresários do Itaqui, em Campo Largo, os projetos habitacionais desenvolvidos pela Cohapar para Curitiba e região. O encontro reuniu, na noite de terça-feira (14), 60 pessoas.

Greca convidou o prefeito Edson Basso para reunião na Cohapar, na quarta-feira da próxima semana, para discutir novos planos habitacionais na cidade, onde está prevista a inauguração, em novembro, da nova fábrica da Fiat, que será a maior produtora de motores da América Latina.

Para Campo Largo, estão previstas 279 unidades do programa “Minha Casa, Minha Vida” para famílias com renda de até três salários mínimos. Rafael Greca e o prefeito vão apresentar áreas para construção de moradias que serão analisadas pela Caixa. “Com a instalação da Fiat na cidade é importante preparar a cidade para nova etapa de crescimento”, disse Greca.

“Campo Largo tem uma elite empresarial com consciência social, por isso mostrei o trabalho do governo Requião e debatemos as questões habitacionais da cidade”, comentou Greca.

“Greca é uma pessoa com muitas idéias e muitos trabalhos de sucesso realizados. Agora temos novos caminhos que podemos realizar em nosso município, para desenvolvê-lo ainda mais”, comentou Aristeu Rivabem, presidente da Associação.

URBANIZAÇÃO – Segundo Greca, a Região Metropolitana de Curitiba nunca teve um projeto completo de urbanização capaz de atender todas as camadas sociais que residem na capital e municípios próximos. A proposta é recuperar e preservar mananciais, nascentes e leitos dos rios, que cortam os núcleos urbanos da capital e adjacências.

“Precisamos fazer trabalhos como o realizado na Vila Zumbi dos Palmares, em Colombo, e no Novo Guarituba, em Piraquara, que salvou os mananciais e deram condições dignas de moradias para a comunidade”, afirmou Greca.

O presidente da Cohapar apresentou novos padrões arquitetônicos de habitação popular desenvolvidos pela companhia, as plantas das novas casas com espaço que prevê futuras ampliações. “Isso facilita a vida dos mutuários, que podem aumentar suas casas com segurança e sem riscos”, disse.

OCUPAÇÃO – Greca fez um panorama da ocupação urbana de Curitiba. Em 1965, segundo ele, a capital do Paraná ganhou seu Plano Diretor, e nove anos depois a proposta ganhou novas dimensões com a criação da Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba), que culminou com a entrega do Prêmio Mundial do Habitat, em 1996, pela ONU (Organização das Nações Unidas).

“Grandes projetos surgiram em reuniões como a que está acontecendo aqui. Com grupos da sociedade que se unia para discutir o futuro da cidade”, contou Greca.

O presidente da Cohapar destacou ainda vários programas de ocupação do solo desenvolvidos à época da sua gestão como prefeito. Entre as obras apontadas estão os parques Tanguá, Tingui, Parque dos Tropeiros e Bosque do Alemão, implantados em áreas de mananciais e nascentes de rios para evitar a ocupação irregular e degradação dos recursos hídricos.

Fonte: http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=48820&tit=Cohapar-apresenta-plano-de-construcao-de-casas-populares-em-Campo-Largo

Famílias protestam contra ordem de despejo em área de invasão

Moradores afirmam que não têm para onde ir. Segundo prefeitura, juiz suspendeu temporariamente a reintegração de posse até que seja definido um local para realocação das pessoas
06/10/2009 | 17:21 | Adriano Kotsan atualizado em 06/10/2009 às 18:51

Cerca de 150 pessoas fizeram um protesto, na tarde desta terça-feira (6) em frente ao Fórum de Campo Largo (região metropolitana), contra uma ordem de despejo para 12 famílias que moram no Jardim São Lucas, no bairro Ferraria. A área é uma invasão e o processo de reintegração de posse começou em 1998. A proprietária é a empresa AZ Imóveis, que compra e vende lotes em Curitiba e região. Após reunião com os moradores, o juiz decidiu suspender provisoriamente a ordem de reintegração de posse.
O protesto durou cerca de 1 hora e 40 minutos e transcorreu de forma pacífica. Os moradores levaram faixas e cartazes para protestar contra a ordem de despejo. Uma comissão de manifestantes foi recebida pelo juiz e promotor responsáveis pelo caso. “Querem que as pessoas saiam do local e vão para rua. A nossa discussão é essa. Senão podem ficar lá que sejam realocadas”, afirmou Fernanda Queiroz, presidente da Associação dos Moradores do Jardim Kelly Cristina, Santa Ângela e São Lucas.
De acordo com Fernanda, a ação de reintegração de posse foi julgada em 2000 e somente agora acataram a decisão de despejo. “Nunca ninguém foi notificado, avisado sobre essa reintegração. No dia 25 de setembro as pessoas foram informadas que teriam que deixar as casas”, disse. Quatro famílias teriam 15 dias de prazo e outras oito 30 dias para deixar as casas. “Serão colocadas 17 crianças na rua. Acredito que na mesma região tenham 400 famílias morando em áreas irregulares. Amanhã (quarta-feira) podem ter novas ações de despejo e não podemos admitir isso”, afirmou a presidente da associação de moradores.
A ideia dos manifestantes era ganhar tempo e negociar com a prefeitura outro local para as famílias morar. “Vamos fazer uma reunião com o prefeito (Edson Basso – PMDB) até o fim dessa semana. Ninguém quer morar de graça. As pessoas querem ser realocadas para um local seguro e que possam pagar por isso”, definiu Fernanda Queiroz.
De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, Edson Basso estava disponível nesta terça-feira e manifestou interesse em ir ao local da invasão para discutir sobre a situação, mas os organizadores do protesto preferiram fazer a manifestação em frente ao Fórum.
Tempo para discussão
Na reunião da tarde desta terça-feira, o juiz solicitou a suspensão provisória da liminar de reintegração de posse até que seja feita uma análise social do caso. A prefeitura, representantes da AZ Imóveis, do Ministério Público e dos moradores vão debater novamente o caso. Segundo João Marcos Cavalin Cuba, diretor de Assuntos Habitacionais e Comunitários da prefeitura de Campo Largo, 60 casas vão ser construídas no Jardim São Lucas no ano que vem.
Cuba afirma que no município inteiro existem 1.700 famílias em situação semelhante, em áreas irregulares e de risco. Os moradores que receberam a ordem de despejo estão na área de proteção ambiental (APA) do Passaúna. “O município de Campo Largo não tem condições de realocar imediatamente essas famílias. No mesmo bairro existem áreas da prefeitura que foram invadidas e já está sendo feito um trabalho de realocação na região. Estamos tomando as providências”, definiu.
Segundo a assessoria de imprensa da AZ Imóveis a decisão de reintegração de posse foi concedida após ampla análise dos argumentos jurídicos das partes envolvidas. A empresa afirma que aguarda o cumprimento da decisão e rebate a informação de que os moradores nunca foram notificados sobre a ação.
“A empresa ressalta que a ação de reintegração corre desde 1998, ou seja, há 11 anos e que os moradores foram notificados de inúmeras formas ao longo do processo”, explica a nota oficial encaminhada pela assessoria.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=931244

PAUTA DIA 22 – 10 H: GOVERNADOR ASSINA ORDEM DE SERVIÇO PARA CONSTRUÇÃO DE 271 UNIDADES HABITACIONAIS - 21/02/2011 09:10
O governador Beto Richa assina, na próxima terça-feira (22), às 10 horas, junto com o presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Mounir Chaowiche, ordem de serviço para a construção de 96 unidades habitacionais em Campo Largo e outras 175 em Campo Magro, cidades da Região Metropolitana de Curitiba. As moradias vão abrigar famílias que hoje vivem em áreas de risco, na beira de rios, sujeitas a alagamentos.

Em Campo Largo, as casas serão edificadas através do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), com recursos do Ministério das Cidades, repassados pela Caixa Econômica Federal, e contrapartida do Governo do Estado. Para a construção das 96 unidades serão investidos aproximadamente R$ 2,5 milhões.

Na cidade de Campo Magro, onde já foram entregues 181 unidades habitacionais, são mais de R$ 4 milhões para executar as obras que vão retirar famílias da beira dos rios Passaúna, Bambeca e Ribeirão Custódio. Essas moradias fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Serviço: assinatura de ordem de serviço

Data: terça-feira, dia 22

Horário: 10 horas

Local: Casa da Cultura

Endereço: rua Centenário, 2011 Centro – Campo Largo

Fonte: http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=48820&tit=Cohapar-apresenta-plano-de-construcao-de-casas-populares-em-Campo-Largo

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