quarta-feira, 10 de março de 2010

GREVE NA PORCELANA SCHMIDT: NELSÃO É CONVIDADO COMO VEREADOR PARA APOIAR TRABALHADORES

Ontem (09), os funcionários da Porcelana Schmidt de Campo Largo, entraram em greve para receberem o salário atrasado e direitos trabalhistas. Segundo o presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes da Porcelana Shcmitdt, o cipeiro Divonzir Batista da Luz, faz de três a quatro anos que a empresa não deposita o Fundo de Garantia dos funcionários, e os salários estão atrasados. Em 2007, Campo Largo foi o maior foco de demissões da Porcelana Schmidt, que ao todo, dispensou 500 funcionários em todo o Brasil. Provavelmente, a empresa está passando novamente por dificuldades, já que os trabalhadores da Porcelana Schmidt, em Mauá (interior paulista) também estão com seus salários atrasados. As dificuldades de uma empresa não são motivos de orgulho para sindicatos. Perde a empresa, perdem os trabalhadores, perde o Município. O cipeiro Divonzir, foi um dos trabalhadores que chamou o vereador Nelsão para que os apoiassem.

Ao chegar ao local, como vereador, Nelsão deparou-se uma situação insólita: um diretor de um outro sindicato, que não é da base dos ceramistas, estava filmando os trabalhadores e trabalhadoras. E filmando por quê? Estamos na época da Ditadura? Que tipo de cartel é esse, aonde os trabalhadores são intimidados com filmagens? O sindicato de Nelsão não faz parte da base dos ceramistas, e não pode, por lei, intermediar as negociações. O vereador deixou isto bem claro em depoimento filmado. A confirmação do convite a Nelsão para que apoiasse os trabalhadores como vereador, foi confirmada até mesmo em assembléia realizada ontem (09) e hoje (10) na porta da fábrica, pelos trabalhadoras e trabalhadores. Veja em vídeo, parte da filmagem e depoimento do cipeiro da empresa, sobre os motivos da greve e o convite feito a Nelsão. Editamos o vídeo com o depoimento do trabalhador, de forma a manter apenas conteúdo sindical, evitando a exploração política do fato. Agora...

2 comentários:

  1. O que acontece se essa empresa fechar as portas, ou seja, falir, e todos os funcionários perderem seus empregos...
    Daí uma reclamação por salários atrazados não valerá mais a pena, pois não existirá mais salarios.
    Esta possibilidade de falência não é baixa, sendo que uma parada total pode acarretar no desligamento do forno, e se ele for desligado e esfriar, ele não voltará a funcionar...

    Então me diga, como fica a situação dos trabalhadores quando eles ficarem sem empregos...

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  2. Trabalhador que vive aprendendo e se especializando não fica desempregado. Bastar investir a super quantia de 2,00 e comprar um jornal de empregos que sai toda a semana e ver como as empresas locais estão buscando profissionais. Cabe as pessoas correr atrás de estudos e cursos profissionalizantes, aprender e ter boas relações com outras pessoas, que possam as indicar a novas empresas. A vida segue. Não por causa do fechamento de uma empresa que o mundo vai acabar. O importante é TODOS os funcionários receberem seu acerto de conta e indenizações e tocar a vida.
    Se der uma pequena circulada pela unidade de Campo Largo, será constatado que a crise é somente na empresa, pois a diretoria investe pesado em carros e mansões, chegando ao cúmulo de demolir uma casa gigante para contruir outra maior ainda.. Se a empresa está em crise, se os salários estão atrasados, seguindo esta lógica, os pró-labores dos diretoria deveriam estar atrasados ou não???

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