quarta-feira, 11 de maio de 2011

"Falsos sindicalistas" conseguem maior participação de lucros e resultado do País na Volvo

Muitas vezes, adversários políticos tentam desqualificar Nelsão porque ele é sindicalista. É no mínimo ridículo, lembrando que recentemente tivemos um presidente, considerado um dos melhores que o País já teve, que era sindicalista. O pejorativo vem da temeridade pela capacidade de organização popular e da classe trabalhadora, e enfrentamento mais contundente com os grandes grupos de poder. Coisa que não interessa a quem defende o outro lado. Bom, ai está a resposta àqueles que não entendem, por preconceito ou má intenção, a função de um sindicalista: lutar pelos trabalhadores, defender os seus direitos. Assim como qualquer outra atividade laboral, só avança quem se dedica, tem capacidade de articulação, quem enfrenta os desafios. O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, filiado a Força Sindical, ao qual Nelsão pertence, tem se destacado justamente por isso. Quem espera que as coisas caiam do céu sem mobilização...pode esperar sentado. Estes, são "falsos cidadãos", "falsos políticos" e por ai vai. Vão na porta da Volvo falar em "falso sindicalista" e vão ouvir poucas e boas. Ao invés de twittar, vai lá! Os trabalhadores conseguiram, juntamente com o sindicato, o melhor PLR do País. Do país, entenderam? E quen está sentado ai na poltrona, em frente ao tecladinho ou mamando nas "tetas" da Cocel ou outra empresa pública, conseguiu o quê de melhor para o país? Falar é uma coisa, fazer é outra. É mais fácil querer subir na vida "lambendo bota", só criticando porque é fácil, mamando nas "tetas do poder", do que acordar cinco horas da manhã para ir para a porta de uma fábrica para defender os direitos de uma categoria. Em resposta às críticas, o trabalho e um recado a quem não tem o que fazer e quer subir de carona na vida nas costas dos outros, sem ética e profissionalismo: cumprir horário no serviço público pelo qual foi contratato para trabalhar, porque na iniciativa privada ia continuar com 150 pilas por bajulação, e olha lá que é muito. A matéria é de Luciana Cristo, do IG do Paraná.

Trabalhadores da Volvo fecham maior acordo de participação de lucros e resultados (PLR) do setor privado no País, com R$ 15 mil

Depois de assinar o maior acordo de participação de lucros e resultados (PLR) do Brasil no setor privado, os 3,2 mil metalúrgicos da fábrica da Volvo em Curitiba que estavam em greve desde o início desta semana decidiram voltar ao trabalho. A decisão ocorreu em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira.


A proposta final aprovada pelos trabalhadores foi discutida entre a empresa e o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba na tarde desta quarta-feira, em reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PR). O acordo foi fechado com o valor de R$ 15 mil de PLR para 100% das metas atingidas.

Dessa forma, a primeira parcela do PLR será paga na semana que vem, no valor de R$ 7 mil. A segunda parcela, dependendo das metas, fica para fevereiro de 2012. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), este é o maior acordo do gênero já feito no País.

Durante os três dias de greve, a fábrica da montadora na Cidade Industrial de Curitiba deixou de produzir 372 unidades automotivas, entre caminhões e ônibus.

Greve na Volkswagen


Agora é a vez dos 3,8 mil metalúrgicos da fábrica da Volkswagen em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, cruzarem os braços. Depois de assembleia da categoria às 5h da manhã desta quinta-feira, os trabalhadores rejeitaram proposta da empresa de pagamento de R$ 4,6 mil para a primeira parcela do PLR, sem estimativa de quanto deve ser a segunda parcela.

Com a paralisação, vão deixar de ser produzidos 810 veículos diariamente na fábrica. Uma nova assembleia dos trabalhadores foi marcada apenas para a próxima segunda-feira. Até lá, eles não devem voltar ao trabalho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário